quarta-feira, 13 de maio de 2009

O medo da fuga dos fundos

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O grande medo do governo é que, com a queda da SELIC, os financiadores da dívida do governo caiam fora dos fundos de investimentos e o lulalu não tenha dinheiro para rolar sua gastança pré-eleitoral.

A caderneta de poupança tem 65 % de sua captação direcionada para financiamento habitacional, o governo só pode meter a mão indiretamente, já os fundos de investimentos, que são direcionados para financiamento de pessoas físicas e jurídicas (empréstimos), são os principais compradores de títulos da dívida pública, rolagem básica do devo não nego e pago no futuro, quando não puder rolar mais, hehe.

Com a migração para outras aplicações, vai faltar dinheiro para o governo pagar as bolsas que compram eleições.

Para evitar isso, a partir de 2010 vai tributar os rendimentos da pouança e reduzir o tributo dos fundos. Interessante é que o governo começa a comprar imposto de poupanças superiores a R$ 50.000,00, justamente de quem poupa para adquirir um casa própria ou similar, vai começar a pagar imposto antes de ter o bem e que convenhamos, 50 mil são nada, na maioria das grandes cidades, compra uma casinha bem simples, mas bem simples mesmo.

De qualquer modo, o governo ficou numa sinuca de bico, mexer na poupança e comprar um briga com a população ou ficar com pouco dinheiro para rolar a dívida, em véspera de ano eleitoral e que precisa de caixa para comprar apoio parlamentar e aumentar os comprados pelas bolsas.

PS. O programa bolsa famíla sustenta 11,1 milhões de famílias, até a eleição de 2010 serão 12,9 milhoes. Façamo uma continha bem simplista, se cada famíla der, no mínimo, 2 votos (um da família e 1 de parentes), serão 25,8 milhões de votos, como o brasil terá algo em torno de 130 milhões de eleitores em 2010, incluindo crianças e anabetos, o candidato do mordomo lulalau sai com quase 20% de vantagem. Como os grandes beneficiários da bolsa eleição estão no norte e nordeste, cuja número médio de pessoas por famíla é 10% maior que em relação as do sul e sudeste, a vantagem eleitoral pode ser bem maior.

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