quarta-feira, 31 de março de 2010

Projeto Ficha Limpa

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Chegou a hora: dia 7 de abril será a votação do Projeto de Lei Ficha Limpa. Nossos deputados têm uma escolha -- votar a favor da lei e remover criminosos da política, ou ficar do lado dos corruptos ao custo de toda a nação.

Não será uma vitória fácil, forças corruptas estão resistindo – somente uma mobilização massiva poderá vencê-los. Esta é a reta final para pressionar nossos deputados a votarem a favor da política limpa no Brasil -- assine a petição no link abaixo, ela será entregue diretamente ao Congresso:

http://www.avaaz. org/po/brasil_ ficha_limpa/ ?vl

Se a Ficha Limpa passar, candidatos que cometeram crimes sérios como lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e assassinato, serão removidos das eleições de outubro. Este pode ser um enorme passo para livrar o Brasil de uma classe política corrupta.

Através de muita pressão popular do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e da Avaaz, nós ajudamos a introduzir esta lei e aprová-la para votação. Porém se ela passar, vários partidos políticos irão ver seus candidatos desqualificados das eleições de outubro, portanto muitos vão tentar barrá-la no Congresso. Nós não podemos perder esta oportunidade histórica – vamos mobilizar milhares de brasileiros nesta reta final -- assine a petição abaixo:

http://www.avaaz. org/po/brasil_ ficha_limpa/ ?vl

Em um movimento histórico, mais de 1.6 milhões de brasileiros já levantaram as suas vozes contra a corrupção na política. Nós não podemos perder agora -- cada nome conta – encaminhe este alerta para todos que você conhece!

Com esperança,

Alice, Graziela, Paula, Paul, Ricken, Pascal, Benjamin, Ben e toda a equipe Avaaz

Saiba mais sobre a Ficha Limpa:

Site do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral:
http://www.mcce. org.br/

Projeto Ficha Limpa deve ser votado pela Câmara dia 7 de abril:
http://www.correiob raziliense. com.br/app/ noticia182/ 2010/03/23/ politica, i=181531/ PROJETO+FICHA+ LIMPA+DEVE+ SER+VOTADO+ PELA+CAMARA+ DIA+7+DE+ ABRIL.shtml

Movimento online renue 200 mil brasileiros em torno de campanhas como "Ficha Limpa":
http://ultimosegund o.ig.com. br/brasil/ 2010/03/09/ movimento+ online+reune+ 200+mil+brasilei ros+em+torno+ de+campanhas+ como+ficha+ limpa+9421354. html

Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral consegue assinaturas necessárias para levar Projeto Ficha limpa ao Congresso:
http://www.correiob raziliense. com.br/app/ noticia182/ 2009/09/17/ politica, i=142687/ MOVIMENTO+ DE+COMBATE+ A+CORRUPCAO+ ELEITORAL+ CONSEGUE+ ASSINATURAS+ NECESSARIAS+ PARA+LEVAR+ PROJETO+FICHA+ LIMPA+AO+ CONGRESSO. shtml



O papa é pop e canalha

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bento XVI afirmou que a igreja católica mostrou ao longo dos séculos o seu compromisso para com o amor e o respeito que é devido às crianças.

joseph ratzinger, antes de ser Papa, quando era apenas o chefe da inquisição, determinou a todos os bispos católicos, sob pena de excomunhão, o silêncio absoluto para todas as investigações de abusos sexuais de crianças e que todos os casos deveriam ser reportados directamente para o seu gabinete.

ratzinger afirmava que a igreja teria jurisdição perante esses casos, permitindo-lhe efetuar todos os inquéritos à portas fechadas e que teria o direito de manter as evidências confidenciais num período de 10 anos, contados a partir do momento em que o queixoso atingisse os 18 anos de idade.

Comentário Politicamente (In)Correto

ratzinger já era um filho da puta antes de ser papa, agora só mantém o padrão.

terça-feira, 30 de março de 2010

O PAC, virou paquinho

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Apesar do carnaval todo, o PAC, virou pacotinho, apesar de todo o alarde, olhem o exemplo da área de logística, um gargalo de longa data:


  • A Ferrovia Norte-Sul andou e não vai andar tão cedo;
  • A Ferrovia Oeste-Leste é só uma ideia, atualmente o único trecho previsto é o que liga um porto (sem estudo de mercado, sem projeto, sem licença), em Ilhéus, à Norte-Sul, e a BAMIN (Bahia Mineradora), previsto apenas;
  • A Transnordestina está parada, as desapropriações no nordeste estão complicadas, a maioria das áreas é de minifundios, pois os latifundios, no governo do povo, estão sendo poupados;
  • O trem-rápido entre Rio e São Paulo precisará de mais dois anos para finalizar apenas o projeto, que começou custando US$ 11 bilhões e hoje estima-se o custo em US$ 20 bilhões. Mantidas as previsões e os super faturamentos normais, sairá por 50;
  • Em 3 anos, só pouco mais de 30% do que foi falado, foi investido.

Fonte: Contas Abertas

Comentário Politicamente (In)Correto

E o populacho comparece a uma inaguração de placas, fundações e até início de obra, (que tem ficado apenas no início).

PS. e o que anda está superfaturado..... grana para o caixa 2 e 3 do PT e quadrilhas associadas, afinal, é ano de eleição.

Os Amigos do Lula.

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O Brasil realmente mudou, de uma república de bananas, para uma republiqueta de bananas sindical e, governar virou uma ação entre amigos.

O problema é que os amigos não tem nenhuma qualificação. Basta ser amigo do rei que tem uma boquinha, na realidade uma boca farta, com direito a salário elevado e cargos para redistribuir entre sua própria vassalagem.

Não precisa perder tempo estudando, não precisa se qualificar, não precisa nem mesmo ter alguma qualidade para o cargo, não precisa nem mesmo se esforçar.

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Os Amigos do Lula.

Por Ramalheira Abreu do Globo.Com


Os privilegiados: ação entre amigos.

No Brasil, uma nova maneira de governar foi criada. Em Brasília, há passe livre para os egressos dos movimentos sindicais, principalmente se forem ligados ao PT. Para essas pessoas parece que as portas são mais largas e os caminhos menos sinuosos. Criou-se na capital federal a casta dos integrantes da Republica sindical brasileira. "Nunca na historia desse País" tantos ex-dirigentes sindicais ocuparam postos chaves no destino da Nação Brasileira. É sobre essas pessoas, o que faziam e o que estão fazendo agora que nós iremos falar.

Jair Meneguelli - torneiro mecânico e ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC? Alguém lembra dele? Pois bem, ele sumiu. Fomos procurá-lo. Sabe onde o encontramos? Hoje ele se encontra em Brasília.
É Presidente do Conselho Nacional do Sesi e comanda um orçamento de R$34.000.000,00. Salário atual: R$ 25.000,00. Salário anterior (no tempo de sindicalista) R$ 1.671,61.

Heiguiberto Navarro - ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Encontramos também. Sabe onde? Em Brasília. Sabe o que ele faz hoje? É assessor do secretario nacional de estudos e políticas da Presidência da República.. Gostaram do nome? Salário atual R$6.396,00. É ele quem articula os eventos do Presidente Lula quando ocorrem fora do palácio do planalto. Recordando, ele é ferramenteiro e na época tinha um salário de R$ 1.671,61.

João Vacari Neto – bancário, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Também o encontramos. Adivinhe onde? Brasília. Certa a resposta. O que ele faz atualmente? É membro do Conselho Nacional de Itaipu. Ajuda a decidir sobre a alocação do orçamento de Itaipu, cerca de R$ 4.500.000.000,00. Salário R$ 13.000,00. Antes o seu salário era de R$ 4.909,20.

Paulo Okamoto – fresador, ex-tesoureiro da CUT. Está sumido do noticiário, mas nós o encontramos. Sabe onde? Em Brasília. Certa a resposta. O que ele faz hoje? Presidente do SEBRAE. Salário R$ 25.000,00. Comanda um orçamento de R$ 1.800.000.000,00. Salário anterior, quando era pobre, R$ 1.671,61.

Luis Marinho – pintor de veículos – ex-presidente da CUT. Lembram dele? Um doce para quem disser onde fomos encontrá-lo. Certa a resposta. Estou devendo um doce para milhões de pessoas. Bem feito!
Estou ferrado! O que é que ele está fazendo em Brasília? Virou Ministro da Previdência Social. Salário R$ 8.363,80. Comanda um orçamento de R$ 191.000.000.000,00. Anteriormente o seu salário era de R$ 1.620,40.

Wilson Santarosa - operador de transferência e estocagem, presidente do Sindicato dos Petroleiros de Campinas. Está no Rio de Janeiro. É gerente de comunicação da Petrobrás e membro do conselho deliberativo da Petros. Salário atual R$ 39.000,00 comanda um orçamento de R$250.000..000,00. Salário anterior era de R$ 3.590,90.

João Antonio Felício - professor de Desenho e História da Arte e ex-presidente da CUT. É outro que está no Rio de Janeiro. É atualmente membro do conselho do BNDES, salário R$ 3.600,00 por reunião da qual participa com direito a transporte, hospedagem mais ajuda de custo. É um dos responsáveis pela aprovação do orçamento do BNDES de R$65.000.000.000,00. Tem sob sua responsabilidade opinar sobre sua destinação e acompanhar a execução. Salário anterior R$ 1.590,00.

Sergio Rosa – escriturário e ex-presidente da Confederação Nacional dos Bancários. Também se encontra em Brasília. É atual presidente do Previ, Fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil.
Salário atual de R$ 15000,00. Comanda um orçamento de cerca de R$106.000.000.000,00. Salário anterior R$ 4.500,00.

José Eduardo Dutra – geólogo, ex-presidente do Sindiminas de Sergipe, hoje Sindipetro. Hoje, graças a Deus se encontra em Brasília onde é presidente da BR distribuidora com um misero salário de R$44.000,00. Comandará, entre 2008 a 2012, um orçamento de R$ 2.600.000.000,00. Salário anterior era de R$ 10.000,00.

Wagner Pinheiros – analista de investimentos. Diretor da Federação dos Bancários de São Paulo. É outro que faz parte da Nova República. É presidente da Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobrás.
Salário atual apenas R$ 44.000,00. Comanda um patrimônio de R$32.400.000.000,00. Salário anterior: R$ 5.232,29. É bom frisar que o salário anterior era o salário percebido como dirigente sindical.

Como se não bastasse esses que aqui foram citados, outros estão lá, levados que foram pela força do voto popular. Vide casos: Vicentinho, professor Luizinho, João Paulo Cunha e outros menos ou mais cotados.

Num País onde vivenciamos a cada instante a falta de empregos e de oportunidades, mesmo para aqueles que lutaram e conseguiram fazer um curso superior, tivemos oportunidade de ver como para determinadas pessoas os caminhos são menos íngremes e as oportunidades parecem bater-lhes às portas. O momento é de reflexão. É esta a Republica que nós queremos? A República que nós queremos nós a construiremos com o nosso trabalho, com as nossas atitudes e com o nosso voto. Queremos as oportunidades como um direito de todos e não como um privilégio, como o monopólio de uns poucos.

Ramalheira Abreu

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Comentário Politicamente (In)Correto

O futuro, não muito distante, vai cobrar a conta, Lula ganhou o governo surfando numa maré de sorte econômica.

Mas as marés, periodicamente mudam e esse grupo (ou bando), não nem aí para preparar o país para qualquer mudança, só aproveita a onda, como fazia nos tempos que, para fugir ao trabalho pesado e garantir a estabilidade, viravam sindicalistas.

Um bom exemplo de que estudar, se preparar ou se qualificar, na republiqueta sindical, não vale para nada.

Lula, o presidente que se vangloria de nunca ter lido um livro, que o diga!

Armando Nogueira, que foi mais Armando do que Nogueira

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O "forjador do jornalismo de televisão".

Mas quê jornalismo?

Do Blog Diário Gaúcho

A edição/manipulação do debate Collor versus Lula na eleição presidencial de 1989, veiculado pela TV Globo. Vejam como se montou o golpe midiático da eleição de Collor:

Abaixo, as explicações dos editores do JN da TV Globo sobre a célebre manipulação golpista.

Vejam que Armando Nogueira, mais Armando do que Nogueira, conforme depoimento de seus subordinados, escafedeu-se, homiziou-se em lugar incerto, para não participar da edição do JN que selou o resultado das eleições de 1989. Uma edição jornalística manipulada em favor de Fernando Collor, que acabou como todos sabemos.

Esta é a mídia que temos no Brasil e que prevalece até os nossos dias, mesmo que duas décadas tenham transcorrido. Uma mídia que o jornalista Armando Nogueira ajudou a forjar e consolidar. O mesmo Armando que muitos hoje perfumam como "poeta do texto esportivo" e "criador do jornalismo televisivo". Sim, criador do jornalismo de tevê, do jornalismo que apenas expressa a "liberdade de imprensa" dos donos das emissoras.

Mas vejam o imbróglio da edição, no qual Armando, repito, se escondeu - talvez de vergonha - para não ter de participar de um golpe contra a democracia brasileira. Observem que o editor de texto do JN na época, Octávio Tostes, confirma que a edição é uma "peça antológica de como não se deve fazer jornalismo".

Pois, esse jornalismo, esse não-jornalismo, ainda continua no ar.

Edição do debate de 1989 na REDE GLOBO


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Este último vídeo registra uma vergonha do jornalismo nacional.

Sucessivos chefes de uma organização altamente centralizada vão tirando o corpo fora de um problema, jogando a responsabilidade para os subordinados.

Alguns foram crucificados.

Outros, canonizados.

A culpa, claro, deve ter sido do faxineiro.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Que queremos da nossa cidade?

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Muito provavelmente vocês, amigos, não saibam, mas Porto Alegre está sendo roubada sem nenhum escrúpulo, senso de cidadania ou bem-comum.

Poucos se ficará sabendo, pois não há nenhuma notícia nos jornais, rádios, televisões e internet.. e vocês saberão o porquê.

Vou contar :

Alguns devem ter ouvido falar de um projeto chamado "Descentralização da FASE" (FASE é a antiga FEBEM). Pois bem, do pouco que se noticiou, trata-se de mudar o endereço das instalações da FASE, que atualmente se encontram na Av. Padre Cacique, próximo ao Estádio Beira-Rio.

O que não foi dito é que aquela área se extende por um terreno de 70 hectares, sendo boa parte dele com mata nativa. O terreno tem um preço estimado atual (se fosse possível vendê-lo, claro!) de R$ 170 milhões. Só esse preço já nos faz pensar como já fomos roubados no terreno do antigo Estaleiro Só, que foi vendido por apenas R$ 7 milhões... Contudo, isso é outro assunto... Voltando, o citado projeto tem por intenção a PERMUTA do terreno da FASE (de propriedade do Estado do Rio Grande do Sul) por nove terrenos espalhados pela região periférica de Porto Alegre, onde, de acordo com o projeto, seriam construídas as novas instalações da FASE. A empresa beneficiária do projeto se chama MAIOJAMA, que tem como grandes sócios a família Syrotsky (dona do Grupo RBS). Resumindo: a construtora trocaria uma área de 70 hectares no coração de Porto Alegre, numa das áreas mais nobres, verdes e valorizadas da cidade (com perspectiva de valorização ainda maior, vide a Copa do Mundo do Brasil em 2014), por nove terrenos periféricos da cidade a sua escolha. ELA NÃO PAGARIA UM CENTAVO SEQUER PELA ÁREA (R$ 170 MILHÕES ESTIMADOS) !!

Se isso não bastasse, foi votado recentemente (e curiosamente no mesmo momento!) o Plano Diretor de Porto Alegre, no qual o índice construtivo naquela área passou de 1,0 para 1,9. O que quer dizer, grosseiramente para quem não entende bem disso, que se pode construir infinitamente mais no mesmo espaço.

Não sou contra construções e construtoras. Não sou contra empresas privadas. Não sou contra o "progresso" (muito embora tenha um conceito diferente de progresso do que o vigente). Sou contra a roubalheira, a corrupção e a falta de senso do bem-comum. Se a Maiojama - ou quem quer que seja! - tem vontade de construir no terreno da FASE, que seja feito um projeto que cumpra com as necessidades da FASE e do Estado e que ELA pague por isso. Trocar uma área de R$ 170 milhões por terrenos no quinto-dos-infernos não me parece justo com a cidade de Porto Alegre, nem com seus cidadãos. Para os que ainda defendem as redes de comunicação conservadoras e golpistas, saibam que a "notícia" é um conceito meramente institucional, momentâneo e oportunista. Essa "notícia", sobre o projeto da FASE, com certeza não será divulgada nos meios convencionais. Não porque não é relevante, mas porque não é conveniente.

Estou fazendo a minha parte, como agente da "notícia", porque nós também o somos. Se você se indignou assim como eu sobre isso, peço que repasse. A corrupção está por todos os lados. Não deixe ela contaminar você, sua vida e sua cidade!

Abraços,

Guilherme

Governo lança projeto de descentralização da Fase

Área atual, que abriga cerca de 600 adolescentes, deverá ser permutada por nove outras unidades

A Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social do Estado apresentou nesta terça-feira o projeto de descentralização da unidade Padre Cacique da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase), na Capital. A área atual, que abriga cerca de 600 adolescentes, deverá ser permutada por meio de concorrência pública com empresa que se obrigará a entregar nove novas unidades, situadas na Região Metropolitana, Osório e Santa Cruz do Sul. O objetivo é que os jovens possam permanecer mais próximos de suas famílias e comunidades. O novo modelo também deve ampliar em 810 o número de vagas.

O secretário Fernando Schüller explicou que, entre os benefícios da descentralização, estão o aumento da segurança e diminuição das fugas como as que aconteceram ontem quando seis jovens fugiram da unidade da unidade da Fase na Vila Cruzeiro.

A juíza da Infância e Juventude, Vera Deboni, ressaltou que as casas da Fase na Padre Cacique têm modelo equivocado e que a venda do patrimônio seria uma saída para alcançar os objetivos de construir casas com estrutura adequada a ressocialização de jovens infratores

Comentário Politicamente (In)Correto

Por que será que em algumas horas e para alguns grupos não vemos um manifestação ou uma pronta ação do Ministério Público?


Teríamos que ver Lula não como o estadista, que pretende ser, e, sim, como um espertalhão?

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FERREIRA GULLAR

A cara do cara

Teríamos que ver Lula não como o estadista, que pretende ser, e, sim, como um espertalhão?

DEVO ADMITIR que, de algum tempo para cá, a personalidade de Lula tornou-se, para mim, motivo de surpresa e indagação. Trata-se, sem dúvida, de um personagem inusitado na história política do país. Contribui, para isso, obviamente, sua origem social, a condição de líder operário que, embora pouco afeito aos estudos e à leitura, chegou à mais alta posição que alguém pode alcançar no Estado brasileiro.

A trajetória que ele percorreu é, no entanto, compreensível, se se levam em conta os fatores que determinaram o processo político brasileiro durante os anos do regime militar. A repressão que a ditadura exerceu sobre os trabalhadores organizados, alijando dos sindicatos às lideranças surgidas do getulismo e do janguismo, propiciou o surgimento de uma liderança sindical, desvinculada tanto do peleguismo quanto dos comunistas que, por isso mesmo, prometia uma nova era na luta dos trabalhadores.

A figura principal desse movimento era Luiz Inácio Lula da Silva que, envolto nessa aura, fez renascer a esperança de velhos militantes incompatibilizados com o comunismo soviético, como também o entusiasmo de uma nova geração que se inspirava na Revolução Cubana. Não por acaso, Lula passou a usar a mesma barba que caracterizava as figura de Fidel e Guevara.
Enquanto durou a ditadura militar, ele e seu partido, o PT, mantiveram-se na luta pela restauração da democracia, ao lado do partido de oposição e de outras forças de esquerda. Finda a ditadura, Lula e seu grupo começaram a mostrar sua verdadeira face: tornaram-se adversários de todos os governos que se formaram, a partir de então. A própria Constituição de 1988 não contou com seu apoio, pois se negou a assiná-la.

De 1990 a 98, Lula fracassou em três tentativas de eleger-se presidente da República. Em 2002, deu um ultimato ao PT: para perder de novo, não se candidataria e, com isso, o partido abriu mão da postura radical, permitindo a Lula, inclusive, adotar como vice um empresário e comprometer-se com a política econômica de FHC, que haviam combatido ferozmente. Eleito, Lula repeliu a aliança com o PMDB e aliou-se a partidos menores, que seriam comprados com o mensalão. Quando o escândalo estourou, disse que não sabia de nada e obrigou seus auxiliares mais próximos a assumirem a culpa. Depois, os absolveu e, recentemente, afirmou que o mensalão foi fruto de uma conspiração contra seu governo. Não houve.

A coragem de fazer tal afirmação, quando a denúncia daquelas falcatruas foi feita pelo procurador-geral da República e aceita pelo Supremo Tribunal Federal, é quase inconcebível em alguém que ocupa a Presidência da República. Mas esse é o Lula que, após assumir o governo, afirmou nunca ter sido de esquerda e, enquanto abre o cofre do BNDES à grandes empresas, alia-se ao antiamericanismo de Chávez e Ahmadinejad e abraça-se a Bush, a Fidel e Sarkozy. Dá seu apoio às eleições corruptas do Irã e se nega a reconhecer o presidente legitimamente eleito de Honduras.

Mas nada chocou tanto a opinião pública, dentro e fora do Brasil, quanto sua afirmação de que é inaceitável que alguém se deixe morrer numa greve de fome. E, como se não bastasse, comparou os prisioneiros políticos, condenados por delito de opinião, aos criminosos comuns, presos por roubar ou matar. O ministro Amorim tentou defendê-lo, dizendo que Lula, por já ter feito greve de fome, estava agora fazendo uma autocrítica. Na verdade, Lula fingiu fazer greve de fome, em 1980, pois, como se sabe, comia escondido. Não se trata, pois, de autocrítica, mas da tentativa de desqualificar quem demonstrou a grandeza moral que ele não teve. Teríamos que vê-lo, não como o estadista, que pretende ser, e, sim, com um espertalhão, capaz de qualquer coisa que sirva a seus objetivos?

Seria, talvez, simples demais afirmar que sim. No entanto, como entender sua atitude, na visita recente ao Oriente Médio, quando se ofereceu, publicamente, para mediar o conflito entre judeus e palestinos, tarefa já entregue a um "quarteto" de alto nível composto pelos EUA, a comunidade europeia, a Rússia e a ONU? Como era de esperar, o oferecimento foi rejeitado pelos dois lados.
Lula certamente não contava com isso, mas, esperto como é, tampouco se julgaria capaz de resolver tão complexo problema. O que lhe interessava era posar de estadista preocupado com as grandes questões mundiais. É o mesmo cara que inaugura obras não concluídas e acha que só um retardado mental faz greve de fome para valer.

Teme a era pós-Lula.

BIG BROTHER BRASIL

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BIG BROTHER BRASIL

Autor:
Antonio Barreto,
Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.

Curtir o Pedro Bial,
E sentir tanta alegria,
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia,
Dá valor ao que é banal,
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo,
Visando Ibope e dinheiro,
Que, além de alienar,
Vai, por certo, atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir,
Através da Educação.
Mas se torna um refém,
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão,
Lá está toda a família,
Longe da realidade,
Onde a bobagem fervilha,
Não sabendo essa gente,
Desprovida e inocente,
Desta enorme ‘armadilha’.

Cuidado, Pedro Bial,
Chega de esculhambação!
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação!
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis,
E merecem nosso aval,
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar,
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio.
Porque, quando você fala,
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil,
Carente de educação,
Precisa de gente grande
Para dar boa lição.
Mas você, na rede Globo,
Faz esse papel de bobo,
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal,
Nosso povo brasileiro!
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro.
Dá muito duro, anda rouco,
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade,
Neste momento atual,
Se preocupa com a crise
Econômica e social,
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar, sem engano,
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano,
Onde impera a esperteza,
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.
A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas,
Sem critério e sem ética,
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.
Não se vê força poética,
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê, realmente,
É um programa deprimente,
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo,
“professor” Pedro Bial:
O que vocês tão querendo
É injetar o banal,
Deseducando o Brasil,
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço,
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança,
Educação e atitude.
Porém, a mediocridade,
Unida à banalidade,
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso,
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina,
A gastar adrenalina,
Nesse mar de palhaçadas.

A intenção da Globo
É de nos “emburrecer”,
Deixando o povo demente,
Refém do seu poder.
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial,
Um mercador da ilusão,
Junto à poderosa Globo,
Que conduz nossa Nação,
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês, caros irmãos,
Que estão nessa cegueira,
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo:
Isso é papel de bobo;
Fujam dessa baboseira.

E, quando chegar ao fim
Esse Big Brother vil,
Que em nada contribui
Para o povo varonil,
Ninguém vai sentir saudade.
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor,
Que nós somos os culpados,
Porque saem do nosso bolso
Esses milhões desejados,
Que são ligações diárias,
Bastante desnecessárias,
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria,
Enganando muita gente,
Que logo se contagia
Com tanta futilidade;
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação,
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores,
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados,
e vamos ficar calados,
diante de enganadores?

Barreto termina assim,
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco,
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração,
Tomando uma decisão.
Ou então: siga, animal…

FIM

Salvador, 16 de janeiro de 2010.

Mas ainda vale até hoje, meu rei...

Sobre José Mujica, Presidente del Uruguay

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Achei por acaso esse artigo, é de 2004, num site
chamado Desde de Abajo.

Fala da chegada de Mujica ao parlamento uruguayo, em 1995, como deputado, . Preso político, torturado sistematicamente, passou 13 anos transferido de porão em porão, mas ao contrário daqui, os princípios, aparentemente, permaneceram os mesmos.

Un fenómeno llamado Mujica. Uruguay gira a la izquierda

Por
María Urruzola

La anécdota la conoce todo Uruguay. El 15 de febrero de 1995, día en que comenzaba la 44 Legislatura del Parlamento, los porteros de la Cámara de Diputados interceptaron el paso a un señor de aspecto bastante rústico y desgreñado, muy informal, vestido de pantalón y jean, que acababa de aparcar una pequeña motocicleta en el estacionamiento equivocado y le advirtieron que la entrada y el parqueadero eran sólo para legisladores. "Es que soy diputado", contestó con sencillez José Mujica, más conocido como "el Pepe". Por primera vez en la historia política del país, un tupamaro, un ex guerrillero de la década de los ‘60, de profesión pequeño campesino o, más específicamente cultivador de flores, ingresaba al Parlamento como diputado nacional. Aquel novel diputado, pero viejo luchador social, es hoy senador, a sus 70 años, y el personaje más popular dentro del Frente Amplio-Encuentro Progresista-Nueva Mayoría, como se llama ahora la coalición de izquierdas que según vaticinan todas las encuestas podría acceder al gobierno el próximo 31 de octubre con un porcentaje de votos que oscila entre 48 y 52%.

Es decir, tal vez en la primera vuelta y sin necesidad de ir a un ballotage. Esa doble condición de líder de izquierdas más votado por la ciudadanía y de ex guerrillero tupamaro fue el argumento al que recurrió el Partido Colorado (específicamente el Foro Batllista, agrupamiento liderado por el ex Presidente Julio María Sanguinetti) que figura último en las encuestas, para desatar la infaltable campaña de "miedo" en el último tramo de la contienda electoral, a tan solo 15 días de que comience la veda publicitaria. El instrumento fue un documental alemán filmado en 1996 títulado "Tupamaros", del que se extrajeron algunos minutos de declaraciones de José Mujica, del también senador tupamaro Eleuterio Fernández Huidobro, y de la diputada tupamara Lucía Topolansky (pareja de Mujica), en los que analizan su opción por la vía armada en la década de los ‘60.

Esos fragmentos, extraídos de contexto, refieren a la concepción que el MLN-Tupamaros tenía de la democracia en aquella época y a la forma en cómo llegó a realizar un par de ejecuciones de hombres acusados de integrar los escuadrones de la muerte. El anuncio televisivo difundido por el Foro Batllista termina con un pantalla en negro donde se lee: "Ellos son la mayoría del Frente Amplio". ¿Quién es Mujica, este nuevo "cuco" que la derecha agita en un intento desesperado por impedir que la izquierda llegue al gobierno en la primera vuelta de la elección y forzar así un ballotage entre Tabaré Vázquez y el candidato del Partido Nacional, Jorge Larrañaga, segundo en las encuestas? Un personaje singular De extracción campesina, fundador del Movimiento de Liberación Nacional-Tupamaros, junto al ya fallecido Raúl Sendic, su máximo dirigente.

En su historia figura haber caído preso por primera vez en 1964, en un fallido asalto del MLN que se hizo pasar por "rapiña común"; haberse enfrentado con la policía a tiros y haber huido por las cloacas de la ciudad; haber sido herido gravemente de seis balazos (se salvó de la muerte por milagro); haberse escapado dos veces de la cárcel de Punta Carretas; haber estado 13 años preso; haber sido torturado sistemáticamente y haber integrado el grupo de nueve presos conocido como "los rehenes". Poco después del golpe de Estado de junio 1973, nueve dirigentes fundadores del MLN, entre ellos Sendic, Mujica, Mauricio Rosencof y Eleuterio Fernández Huidobro, fueron sacados del Penal de Libertad y llevados de un cuartel a otro permanentemente durante siete años. Vivieron literalmente en un pozo subterráneo, aislados unos de otros y prácticamente sin movilidad. "El síntoma más evidente de vida era siete ranitas, a las cuales las alimentaba con miguitas de pan. ¿Sabés que las hormigas gritan?. Lo descubrí al ponerlas en el oído para entretenerme", contó el senador Mujica en una de las innumerables entrevistas que la han hecho desde su ingreso al Parlamento.

Pero los datos básicos de la vida del Pepe Mujica no alcanzan para explicar cómo su liderazgo llevó al MLN de ser en 1985 un pequeño grupito de ex presos con el que simpatizaban algunos miles de ciudadanos, a integrarse primero al Frente Amplio y volverse luego en poco más de diez años la fuerza más votada dentro de la izquierda, lo que en números significa actualmente alrededor de 400.000 votos según las últimas encuestas, el doble de lo que obtendría el Partido Colorado. Es necesario ubicar primero el análisis de la coyuntura electoral en el contexto de un país literalmente quebrado, donde este año aparecieron en el norte del país, en el departamento de Artigas, casos de muertes de niños por desnutrición, y en la capital cifras que indican que el 58% de los niños viven por debajo de la línea de pobreza. Todo abonado por la tecnocracia. Mujica, en cambio, es campesino de profesión y de ocupación aún hoy, pero tiene una sólida aunque autodidacta formación intelectual: durante cinco años de los 13 que estuvo en la cárcel sólo pudo leer ciencias -matemáticas, física, química- y en los otros nada; antes, en libertad, había sido un entusiasta lector de historia y luego, de nuevo en libertad, se dedicó a profundizar en antropología para entender al "bicho humano", según sus términos.

Mujica se viste invariablemente con un jean y una campera gastados; se desplaza en motocicleta junto a su compañera Lucía -arrastrando un pequeño trayler cuando llevan sus flores a la feria- y reúne en su temperamento la calma del hombre de campo con la picardía del gaucho; la habilidad del viejo luchador político con la franqueza de quien no tiene nada para perder porque no tiene ni quiere nada, todo ello combinado con un lenguaje desusado en el discurso político nacional, en el que conviven los términos camperos con las malas palabras familiares que todos decimos a lo largo del día y ciertas expresiones de una infinita ternura hacia la raza humana.

Esa inusual combinación de campesino-intelectual, sobrio y pausado pero rápido como un lince para dar respuestas certeras ante los medios de comunicación, informal de verdad y más preocupado por insuflar esperanzas en los jóvenes que en ganar votos, parlamentario responsable y trabajador en serio, lo posicionó paulatinamente como interlocutor válido para sectores tan diversos como los empresarios, los jóvenes, los universitarios, y sobre todo los habitantes del interior del país, desilusionados y enojados con "la capital". Seguramente el mayor peligro que representa este fenómeno llamado Mujica sea similar al que el propio Pepe identificó como uno de los problemas del MLN de los años ‘70: "La gente se nos venía encima". Así como el aluvión de simpatizantes de la época clandestina los volvió vulnerables a la infiltración y a la policía y fue un elemento que coadyuvó a su derrota militar, el aluvión de votos de esta época parlamentaria los puede tornar incapaces de responder a tantas expectativas, contribuyendo involuntariamente y por efecto bumerang a la desilusión popular que muchos desean y algunos vaticinan a la izquierda en el gobierno.

Entre tanto, este abuelo sin nietos se ha vuelto el enemigo público número uno de la derecha aún en el poder.


Reunión con Lula aquilatará su voluntad de apoyo e integración

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O que acham lá fora, artigo do El País do Uruguay, sobre a visita do Presidente uruguayo, José Mujica ao Brasil.

Péndulo. El presidente alterna sus primeros viajes sin mostrar alineamiento

EDUARDO DELGADO do El País - Uruguay

Una de cal, otra de arena. El segundo viaje del presidente Mujica es una visita al presidente Lula Da Silva, exponente de la izquierda moderada regional Luego ira a ver a Hugo Chávez, representante mayor del "socialismo bolivariano".

El viaje a Venezuela se postergó para el 7 de abril, pero mañana Mujica parte hacia Brasilia a entrevistarse con quien ha definido como su modelo.

El primer viaje del mandatario fue a la asunción del "derechista" José Piñera en Chile y, luego, al presidente Evo Morales en Bolivia.

Mujica, por ahora, muestra que no se alinea en la geopolítica regional: Lula es su referente político y Chávez un "amigo" con el que siente muchas afinidades. Estos son viajes eminentemente políticos, casi obligados para un nuevo mandatario, con una agenda amplia que incluye temas comerciales, políticos, bilaterales y regionales, pero que no es la típica visita comercial para ayudar a los privados a abrir mercados. De hecho, no hay empresarios en la delegación.

Integración. Mujica y Lula hablarán el lunes a la tarde sobre el aumento del comercio, la inversión en la integración productiva y "las medidas necesarias para garantizar la ejecución de proyectos prioritarios de infraestructura", informó Itamaraty (sede del ministerio de Relaciones Exteriores de Brasil). Es en este contexto que los presidentes tratarán temas como la interconexión eléctrica, la integración de la red ferroviaria, la construcción de un puente en la frontera (ver recuadro) y la conexión hidroviaria, lo que refiere al corredor Parana-Paraguay y a la llamada Hidrovía del Este en el sistema de la Laguna Merín.

Hablarán de "negocios del país, la cuestión de la energía, algunos acuerdos que están pendientes, algunos intercambios que están demorados. En fin, varias cosas", según dijo Mujica el viernes.

El mandatario planteará a Lula la propuesta de construir en Rocha un puerto de aguas profundas para la región, para lo que intenta el respaldo de Brasil y Argentina.

Bilateral. Durante la visita, se anunciará la creación de una comisión bilateral para coordinar las acciones en el ámbito de la integración productiva, la que estará coordinada por los cancilleres y contará con la participación de representantes de ministerios y organismos públicos de ambos países encargados de asuntos de industria, energía, comercio, agricultura, ganadería, ciencia, tecnología, obras públicas y transporte.

No faltarán los temas de acceso al mercado norteño. En el sector privado se mantienen las quejas por los excesos de demora de las licencia de importación. Hay problemas en las ventas de pescado, lácteos y carne y los trámites llegan a demorar tres y cuatro semanas. "Vamos a estar en Brasil peleando por los pollos de Canelones. Así como suena. Hoy, con el régimen de competencia con Brasil, adiós Canelones, adiós agricultores", afirmó Mujica. La entrada del pollo desde Brasil es reiteradamente rechazada por Uruguay y por los productores locales y los avicultores del país norteño quieren tener mayor inserción en el mercado uruguayo.

A nivel oficial se estima que en la conversación entre Lula y Mujica estará la cuestión de la norma de televisión digital que eligió Uruguay. Bajo la administración de Tabaré Vázquez el gobierno optó por la norma europea e incluso está a la firma un convenio marco con la Unión Europea para el desarrollo de un plan piloto. El bloque ofrece 690.000 euros para esta primera etapa.

Sin embargo, Brasil formalizó hace un par de semanas una propuesta para que Uruguay cambie su decisión y adopte, como la mayor parte de América Latina, la norma japonesa mejorada por la tecnología brasileña. La oferta incluye financiamientos por US$ 50 millones para el desarrollo de empresas que se transformen en un hub exportador de tecnología y software para las telecomunicaciones con el apoyo del Instituto Nacional de Telecomunicaciones de Brasil.

El bloque. Los mandatarios también hablarán sobre las formas en que consideran debe fortalecerse el Mercosur, la cooperación en el marco de Unasur y la situación de la región en general.

Otro punto del encuentro será la cooperación entre Uruguay y Brasil en los foros multilaterales y en la Misión de Paz de Naciones Unidas en Haití, en la que los dos países tienen importantes contingentes desplegados.

Estadistas, poucos são, o resto, é só marketing

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Coluna do Augusto Nunes

14 de março de 2010

Traídos pela indiferença ultrajante do Itamaraty, afrontados pela infame hostilidade do presidente da República, presos políticos cubanos e dissidentes em liberdade vigiada endereçaram ao presidente da Costa Rica o mesmo pedido de socorro que Lula rechaçou. Fiel à biografia admirável, Oscar Arias nem esperara pela chegada do apelo (que o colega brasileiro ainda não leu) para colocar-se ao lado das vítimas do arbítrio. Já estava em ação ─ e em ação continua.

Neste sábado, Arias escreveu sobre o tema no jornal espanhol El País. O confronto entre o falatório de Lula e trechos do artigo permite uma pedagógica comparação entre os dois chefes de governo:

LULA: “Lamento profundamente que uma pessoa se deixe morrer por fazer uma greve de fome. Vocês sabem que sou contra greve de fome porque já fiz greve de fome”.

ARIAS: “Uma greve de fome de 85 dias não foi suficiente para convencer o governo cubano de que era necessário preservar a vida de uma pessoa, acima de qualquer diferença ideológica. Não foi suficiente para induzir à compaixão um regime que se vangloria da solidariedade que, na prática, só aplica a seus simpatizantes. Nada podemos fazer agora para salvar Orlando Zapata, mas podemos erguer a voz em nome de Guillermo Fariñas Hernández, que há 17 dias está em greve de fome em Santa Clara, reivindicando a libertação de outros presos políticos, especialmente aqueles em precário estado de saúde”.

LULA: “Eu acho que a greve de fome não pode ser utilizada como pretexto para libertar pessoas em nome dos direitos humanos. Imagine se todos os bandidos presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade”.

ARIAS: “Seria perigoso se um Estado de Direito se visse obrigado a libertar todos os presos que decidirem deixar de alimentar-se. Mas esses presos cubanos não são como os outros, nem há em Cuba um Estado de Direito. São presos políticos ou de consciência, que não cometeram nenhum delito além de opor-se a um regime”.

LULA: “Temos de respeitar a determinação da Justiça e do governo cubanos”.

ARIAS: “Não existem presos políticos nas democracias. Em nenhum país verdadeiramente livre alguém vai para a prisão por pensar de modo diferente. Cuba pode fazer todos os esforços retóricos para vender a ideia de que é uma “democracia especial”. Cada preso político nega essa afirmação. Cada preso político é uma prova irrefutável de autoritarismo. Todos foram julgados por um sistema de independência questionável e sofreram punições excessivas sem terem causado danos a qualquer pessoa”.

LULA: “Cada país tem o direito de decidir o que é melhor para ele”.

ARIAS: “Sempre lutei para que Cuba faça a transição para a democracia. (…) O governo de Raúl Castro tem outra oportunidade para mostrar que pode aprender a respeitar os direitos humanos, sobretudo os direitos dos opositores. Se o governo cubano libertasse os presos políticos, teria mais autoridade para reclamar respeito a seu sistema político e à sua forma de fazer as coisas”.

LULA: “Não vou dar palpites nos assuntos de outros países, principalmente um país amigo”.

ARIAS: “Estou consciente de que, ao fazer estas afirmações, eu me exponho a todo tipo de acusação. O regime cubano me acusará de imiscuir-me em assuntos internos, de violar sua soberania e, quase com certeza, de ser um lacaio do império. Sem dúvida, sou um lacaio do império: do império da razão, da compaixão e da liberdade. Não me calo quando os direitos humanos são desrespeitados. Não posso calar-me se a simples existência de um regime como o de Cuba é uma afronta à democracia. Não me calo quando seres humanos estão com a vida em jogo só por terem contestado uma causa ideológica que prescreveu há anos. Vivi o suficiente para saber que não há nada pior que ter medo de dizer a verdade”.

Oscar Arias é um chefe de Estado. Lula é chefe de uma seita com cara de bando. Arias é um pensador, conhece a História e tenta moldar um futuro mais luminoso. Lula nunca leu um livro, não sabe o que aconteceu e só pensa na próxima eleição. Arias é justo e generoso. Lula é mesquinho e oportunista. Arias se guia por princípios e valores. Lula menospreza irrelevâncias como direitos humanos, liberdade ou democracia.

O artigo do presidente da Costa Rica, um homem digno, honra o Nobel da Paz que recebeu. A discurseira do presidente brasileiro, um falastrão sem compromisso com valores morais, tornou-o tão candidato ao prêmio quanto Fidel, Chávez ou Ahmadinejad. A colisão frontal entre o que Lula disse e o que Arias escreveu escancarou a distância abissal que separa um político sem grandeza de um estadista.

domingo, 28 de março de 2010

Como me apaixonei por um peixe

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Belíssimo, contundente e inquestionável libelo contra o conceito do "agronegócio", que está destruindo tudo.

Feito por um "chef" famoso, que, melhor do que qualquer outro, tem o que dizer sobre "comida".

Fala como consumidor final altamente qualificado, que sabe o que está dizendo.

São vinte minutos de palestra, cuja abrangência vai muito além dos recursos marinhos.

Separe vinte minutos de seu tempo para assistir sem interrupção, de cabo a rabo.

Pode-se colocar legendas em Português, na parte inferior do quadro (subtitles), logo abaixo da tecla "play" da tela.

Dan Barber: Como me apaixonei por um peixe


sábado, 27 de março de 2010

Pedofilia na igreja, uma bola de neve?

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Como era previsto, agora chegou a vez da Itália...

Padres e empregados do Instituto Católico Antonio Provolo de Verona foram acusados de ter abusado de 67 crianças surdo-mudas dos anos 50 até 1984.

O porta-voz da diocese, Bruno Fasani, confirmou as novas investigações, mas classificou a cifra de "não confiável" (que número seria confiável, os dados fornecidos pelos pedófilos?).

Sob o título "O inferno italiano", L''Espresso publicou na sexta um novo artigo dando conta de "40 casos de abusos" cometidos por religiosos no norte da Itália.

As vítimas reclamam do tratamento brando dado pela mídia italiana ao assunto e o silêncio das autoridades que, até o momento, não se manifestaram.

Comentário Politicamente (In)Correto

As autoridades e a própria lei italiana são famosas pela proteção aos religiosos criminosos, mas até quando?

Será que a ignorância determinada pelo que chamam de fé, vai conseguir manter esse apego italiano pelo vaticano?

Pensando bem, os crimes cometidos por religiosos já deixaram de ser uma bola de neve, viraram uma avalanche.

Papa pede a jovens que rejeitem ‘sexo desordenado’

Para uma plateia de 70 mil jovens (não seriam potenciais vítimas de padres pedófilos?), o papa recomendou que rejeitem as "tentações", incluindo o sexo desordenado.

Em Comentário Politicamente (In)Correto

O ex-nazista, ex-inquisitor mor e atual chefe da igreja apostólica romana deveria falar isso para os padres e bispos pedófilos.

Toda a cretinice tem seu limite e desse cara já foi ultrapassada quando publicou um documento determinando a punição de quem levasse a público as denúncias contra padres pedófilos (vide o post de 05/03/2009)

O populacho, independentemente de classe sócio econômica, é sempre ignorante e porco.

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O fundo da folia

Só que ao invés de estarem pulando, dançando e se beijando ao som frenético e ensurdecedor dos trios elétricos, os foliões do fundo do mar estavam rolando de um lado para o outro numa mórbida coreografia, empurrados silenciosamente pelo balanço do mar, sem dança, sem alegria, sem vida e sem poesia.

Bernardo Mussi

04 de março de 2010

O fundo da folia

O fundo da folia

Dez dias após o carnaval, resolvi mergulhar com dois amigos na área do Farol da Barra para confirmar a notícia de que havia uma quantidade absurda de lixo espalhada pelo fundo do mar naquela área.

O fundo da folia

Mesmo com a água um pouco suja por causa das chuvas do dia anterior, logo identificamos o local. Na verdade o lixo não estava espalhado, mas concentrado em um canal provavelmente em razão do movimento das marés. Uma cena lamentável! Eram pelo menos mil e quinhentas latinhas metálicas e garrafas plásticas.

O fundo da folia

Da superfície o visual parecia com as imagens áreas que vemos dos blocos de carnaval durante a festa momesca. Só que ao invés de estarem pulando, dançando e se beijando ao som frenético e ensurdecedor dos trios elétricos, os foliões do fundo do mar estavam rolando de um lado para o outro numa mórbida coreografia, empurrados silenciosamente pelo balanço do mar, sem dança, sem alegria, sem vida e sem poesia.

O fundo da folia

Assustados, decidimos não retirar o material naquele dia na esperança de tentar sensibilizar algum veículo de comunicação para fazer uma matéria com imagens subaquáticas. A intenção era compartilhar aquela agressão carnavalesca com nossa população e os donos da folia.

O fundo da folia

Fizemos contato com pelo menos três emissoras e todas pediram que enviássemos e-mails com fotos, o que fizemos imediatamente. Aguardamos respostas por dois dias e como não tivemos qualquer retorno, optamos por retirar o lixão de lá para evitar maiores danos.

O fundo da folia

O fundo da folia

A bem da verdade estávamos super desconfortáveis com nossas consciências por termos testemunhado aquela cena e deixado para resolver o problema dias após. Mas tínhamos que tentar a matéria para que a ação não se resumisse somente à coleta do material.

O fundo da folia

O fundo da folia

Tínhamos em mente que a repercussão sensibilizaria os empresários e artistas do carnaval, os órgão públicos, a imprensa, as empresas financiadoras e nossa gente. A tentativa foi boa, mas não rolou…

O fundo da folia

Fomos então, no terceiro dia após o primeiro mergulho, retirar o material. Antes, porém, fiz questão de chamar um amigo que tem uma caixa estanque para filmarmos a ação e guardarmos o documentário visando trabalhos futuros e até mesmo a matéria que queríamos na TV.

O fundo da folia

Sem cilindro de ar e contando apenas com duas pranchas de SUP (Stand Up Paddle) e alguns sacos grandes, éramos quatro mergulhadores ousados retirando do fundo do mar tudo o que podíamos naquela tarde.

O fundo da folia

O fundo da folia

O fundo da folia

O fundo da folia

Pouco antes de o sol se pôr conseguimos finalmente colocar todo o lixo na calçada.

Muitos curiosos, inclusive turistas, olhavam intrigados a nossa atitude e a todo o instante nos questionavam sobre a origem daquele resíduo. A resposta estava na ponta da língua: Carnaval!

O fundo da folia

Vou logo informando aos amigos leitores que não sou contra o carnaval, muito pelo contrário, sou fã por diversos motivos, mas acho que a realidade da festa não guarda a menor relação com as belíssimas cenas, as informações rasgadas de elogios e a excessiva euforia amplamente divulgada pela mídia.

Sei que o comprometimento com os patrocinadores e aquela velha guerrinha de vaidades contra os carnavais de outros estados como Pernambuco e Rio de Janeiro, acabam conspirando para isso. Mas vejo aí um modelo cansado, super dimensionado, sem inovações socialmente positivas e remando na direção oposta ao desenvolvimento sustentável da nossa cidade.

Aquele lixo submarino é um pequeno sinal deste retrocesso. Pior, patrocinado solidariamente pelos grandes empresários, artistas e principalmente pelo poder público que tem o dever de melhorar nossa segurança, nossa saúde e educação.

O fundo da folia

O fundo da folia

O fundo da folia

Aproveito o embalo para incluir indignação semelhante sobre os eventos realizados na praia do Porto da Barra durante o verão.

O “Música no Porto” e o “Espicha Verão” não tem trazido nada de bom para nossa cidade, além da oportunidade de vermos ótimos artistas de perto e de graça. De resto, o lixo, o mau cheiro, a degradação ambiental, o xixi pelas ruas, a impressionante quantidade de ambulantes amontoados por todos os espaços públicos e a agressão aos patrimônios históricos, são um grande “pé na bunda” do turista de qualidade.

Espicha Verão 2010. Foto: João Ramos / Bahiatursa

Espicha Verão 2010. Foto: Luciano da Matta / Agência A Tarde

Espicha Verão 2010. Foto: João Ramos / Bahiatursa

Espicha Verão 2010. Foto: João Ramos / Bahiatursa

É o mesmo que olhar para uma bela maçã com a casca brilhante e aspecto suculento, porém, apodrecida por dentro…

Naquele final de tarde acabamos contemplando um por do sol diferente. O monte de lixo empilhado na calçada do Farol da Barra virou atração. E como Deus é grande, fomos brindados com a presença de valorosos catadores de rua para finalizar a limpeza.

O fundo da folia

Desta ação, além das ótimas imagens documentadas em vídeo, resta rezar para que os donos do carnaval, dos eventos no Porto da Barra e nossos queridos foliões se toquem que algo tem que mudar.

O fundo da folia

O fundo do mar não merece aquele bloco reluzente e, ao contrário do asfalto, o oceano costuma revidar violentamente as agressões sofridas.

Não tem alegria alguma no fundo da folia!

O fundo da folia

Comentário Politicamente (In)Correto

O populacho, independentemente de classe sócio econômica, é sempre ignorante e porco.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Obama's Health Care

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Brincadeiras a parte, desde de Fraklin Delano Roosevelt, considerado um dos mais importantes presidentes americanos, se discute a implantação de um sistema de saúde público nos EUA. Que Roosevelt, no meio da grande recessão, não conseguiu sequer que fosse para discussão no congresso.

A aprovação desse plano no governo Obama, mostra que, apesar das esperanças que deu aos conservadores, ele ainda é o cara.

"Aqui pouco importa se a pessoa é rica ou pobre, famosa ou não"

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"Aqui pouco importa se a pessoa é rica ou pobre, famosa ou não"

Palavras de Doris Leuthard, presidente de Suíça, ao ser perguntada se o fato de fernando sarney ser filho de um ex-presidente e presidente do senado do Brasil, garantiria algum tratamento especial sobre os US$ 13 milhões ilegais que foram aprendidos pelas autoridades suiças .

Sobre o destino dos US$ 13 milhões não declarados, informou que a grana até poderia ser devolvido ao Brasil. Mas para isso a justiça brasiliera deveria condenar o dono da conta.

Comentário Politicamente (In)Correto

Se o retorno do dinheiro ao país depende da condenação de um membro do clã sarney, esqueçam, o brasil nunca mais vai ver esse dinheiro.

Ninguém descobriu ainda a origem do dinheiro???? hahahahahaha.

Tenho uma inveja de lugares minimamente civilizados, que tratam criminosos...... como criminosos, sejam eles políticos, juízes, "celebridades", ou apenas ricos.

Já na E$bórnia, o presidente analfabeto lula da silva fica indignado quando se exige que os crimes de sarney sejam investigados e punidos, e ainda tem a cara de pau de dizer que sarney não é uma pessoa comum.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Os donos do Brasil

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"Quem manda neste país é o meu pai"
"Você sabe com quem está falando?"

Por GABRIELA E ARTUR do Movimento Contra a Corrupção

Em uma viagem tomei conhecimento sobre um episódio deprimente, ocorrido durante uma apresentação do Cirque du Soleil. Foi relatado por um dos organizadores.

A cena foi protagonizada pelo filho do filho do Brasil, aquele que quer ser técnico de futebol. Exaltado e bêbado, Luiz Cláudio Lula da Silva teve que ser retirado pelos seguranças do Cirque du Soleil, porque ele acredita ser o dono de tudo, até mesmo de um espetáculo estrangeiro que tem as garantias legais para atuar em qualquer lugar do mundo, sob a proteção das leis de seu país originário, no caso, do Canadá.

Aos fatos: O filho de Lula, o mais novo, no Cirque du Soleil

“Quem manda nesse país é o meu pai, eu sento onde eu quiser e mando minha turma bater em você, porque descubro onde você mora”.

E repetia mil vezes: "Você sabe com quem está falando? Também, posso fazer você perder seu emprego."

É assim que os “silvas” pensam: o Brasil é deles. Esse cretino tomou o assento de três senhoras que haviam pagado seus ingressos, e não queria sair do lugar delas de jeito nenhum. Ele estava acompanhado de duas garotas.

O coordenador chamou o segurança e o fez sair. O cafajeste estava bêbado e se recusava a tomar o assento que ele havia comprado, queria aquele lugar porque ele era o filho do Lula.

Pois bem, ele pediu para chamar o presidente do Cirque du Soleil. O canadense veio atendê-lo; ai... ele dizia ao coordenador :"Duvido que você conte a ele, que mandou o segurança retirar o filho do presidente do Brasil, que manda em tudo"...

Isto ele dizia aos berros e intercalado com palavrões. O funcionário respondeu:

"Eu falo sete idiomas e vou traduzir do jeito que você falar, mesmo falando mal de mim...' Bom, uma das amiguinhas dele falava inglês, e foi ouvindo o coordenador traduzir literalmente a conversa do imbecil.

Resumindo: O diretor canadense, disse: “Aqui mando eu, e meu funcionário obedeceu rigorosamente as leis que regem o Cirque du Soleil, portanto, você se dirija ao seu lugar ou retire-se”

Ele se retirou, e tornou a voltar porque as moças estavam chorando e queriam ver o Show.

Muitos da platéia diziam: Ele é igual ao pai, vejam como está bêbado. Palhaço!!!

Lógico que foi solicitado ao público que parasse com as manifestações. Mas o vagabundo-juniorzinho da Silva é baixo igual ao PAI. (não é o ex-funcionário de zoológico, Lulinha Jr., é o anão que quer ser técnico de futebol, sem talento para a coisa!

Lembrei-me dos filhos de Saddam Hussein!

Observação importante:

Para os dirigentes do Cirque du Soleil, a montagem do espetáculo, seja em qualquer país, obedece as leis canadenses.

Para facilitar o entendimento: é como a nossa Embaixada em Honduras. Lá, manda o governo brasileiro, que deve obedecer as regras diplomáticas; por sinal, coisa que o Lula não fez, pois transformou aquele “território” na Casa da Mãe Joana.

O ocorrido, relatado acima, foi no Brasil e a história nos foi contada por um dos organizadores do Cirque. O filho do filho do Brasil teria pago R$ 700 pelo ingresso, e sua fileira era bem melhor que a fileira onde estavam as três senhoras, pois oferecia uma visão mais ampla para o espetáculo. Porém, ele invocou que queria o lugar delas.

PS - O organizador nos explicou que nem com uma liminar ele poderia quebrar as regras du Cirque. E confessou-nos, que pela arrogância e violência do “neto” do Brasil, ele tremeu nas bases quando foi ameaçado, justamente porque sua família reside no Brasil.

PorGabriela/Arthur