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Leio nos jornais que a China vai incentivar a compra de carros e eletrodomésticos, vendo as condições de vida na área rural chinesa acho isso difícil, mas imagine 1 bilhão de carros a mais rodando no planeta....
O modelo econômico vigente, da troca constante de produtos, do tornar descartáveis produtos que deveriam ser duráveis, o incentivo do modelo de transporte individual em detrimento do coletivo, tudo isso já nos deixa no limiar do caos, seja urbano ou ambiental (os paulistanos que o digam). Como exemplo a Microsoft, que incorpora de forma simplista esse modelo, com seus sistemas operacionais de computadores, todos os anos tenta lançar um novo, o antigo ainda está muito ruim, cheio de falhas e bugs e, ao invés de aperfeiçoar o existente, lança um outro pior, apenas para ser consumido. Num gasto absolutamente desnecessário de recursos humanos, energia, materia prima, etc. Isso se repete na industria automobilística, na moda, nas artes, tudo sob medida para um mundo onde as pessoas pensam cada vez menos e estão mais ignorantes, num processo de mediocrização progressivo em todas as áreas.
Na década de 80, entre amigos, conversávamos sobre a impossibilidade do desenvolvimento ambientalmente sustentável, em um mundo com recursos limitados, que queria ter o consumo dos americanos e alemães era (e é) inviável. Na faculdade de futurologia (imaginem qual era), os professores criticavam qualquer discussão que aventasse os riscos de destruição ou exaustão total de alguns recursos, que os riscos apregoados pelos ambientalistas era ridículo (naquela época os ambientalistas existiam e não recebiam nem estavam ligados ao governo), que esse conceito lembrava Malthus (aqui um artigo em inglês, bem melhor), e que ele já havia sido enterrado junto com seus modelos, que a tecnologia respoderia a todos os problemas, como fez com a alimentação, etc. etc. etc. (mas a que preço????). Agora os modelos indicam que não é bem assim e Malthus talvez não esteja tão errado.
No ano passado, com mais uma crise capitalista, gerada por gente que especula sem se importar com as conseqüências (e que alguns chamam de banqueiros, empresários e economia de mercado), a resposta foi incentivo ao consumo, troca de veículos e similares, ninguém ousa falar em mudança de modelo, de um modelo de consumo estúpido e fútil por um modelo minimamente racional, com a recuperação do conceito de bens duráveis e os recursos empregados em futilidades direcionado para coisas realmente importantes.
A obvia opção chinesa (agora na função de principal parceiro comercial brasileiro), de incentivar o consumo..... vai conseguir sobreviver por quanto tempo? Quanto tempo os chineses conseguirão fazer exodos de 1 a 2 milhões de pessoas para construir hiderelétricas, construir estádios para fingir que é uma China maravilha, manter trabalho quase escravo nas minas, siderurgia e construção civil? Mas o pior vai sobrar para todos nós, quanto tempo o planeta vai conseguir sobreviver ao consumismo chinês a sugar comodities? A entropia do padrão de consumo norte americano e europeu já esticou ao extremo, o equilíbrio do sistema já foi muito afetado, agora com mais 1 bilhão de chineses a consumir, o planeta vai para onde????
Nas terras tupiniquins, o mordomo lulalau, analfabeto e ignorante, repete o discurso..... incentivo ao consumo, contrução de hidrelétricas em áreas biologicamente únicas, obras idiotas e paliativas como a transposição do rio São Francisco e similares.
Interessante que eu já houvi esses discursos, 30 anos atrás, o que o mordomo repete com seu português errado chega aos limites de falar, até com as mesmas palavras, o que era dito nos anos 70, quando os militares e seus lambe-botas apregoavam que o mundo cresceu destruindo os recursos naturais e que tinhamos direito de fazer o mesmo, se outros países não queriam que poluissem seus recursos, podiam vir para cá, pois ainda havia muito ar e água no brasil que podia se poluida, que o progresso não podia ser impedido por questões ambientais.
Enfim, temos a sina de um presidente analfabeto, que repete coisas sem entende-las, como um papagaio, de seus ministros que trabalham apenas para seus umbigos e suas ambições eleitorias, se bem que as vezes notamos que alguns deles trabalham também para pessoas bem intencionada, bem intencionadas em ganhar dinheiro a todo custo, principalmente do planeta em que vivemos.
Parece que a única mudança nos discursos governamentais sobre meio ambiente dos anos 70 e da última década, foi o volume de comodities e de destruição, que aumentaram exponencialmente, enquanto a proteção da natureza, não progrediu muito, talvez dialeticamente em progressão geométrica. Quase um diletantismo ambiental, bem ao gosto da esquerda, que aparelhou tudo, até o discurso ambientalista.
Que me faz pensar que está na hora de reler e atualizar Malthus que, afinal, não estava tão errado e desatualizado.
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Leio nos jornais que a China vai incentivar a compra de carros e eletrodomésticos, vendo as condições de vida na área rural chinesa acho isso difícil, mas imagine 1 bilhão de carros a mais rodando no planeta....
O modelo econômico vigente, da troca constante de produtos, do tornar descartáveis produtos que deveriam ser duráveis, o incentivo do modelo de transporte individual em detrimento do coletivo, tudo isso já nos deixa no limiar do caos, seja urbano ou ambiental (os paulistanos que o digam). Como exemplo a Microsoft, que incorpora de forma simplista esse modelo, com seus sistemas operacionais de computadores, todos os anos tenta lançar um novo, o antigo ainda está muito ruim, cheio de falhas e bugs e, ao invés de aperfeiçoar o existente, lança um outro pior, apenas para ser consumido. Num gasto absolutamente desnecessário de recursos humanos, energia, materia prima, etc. Isso se repete na industria automobilística, na moda, nas artes, tudo sob medida para um mundo onde as pessoas pensam cada vez menos e estão mais ignorantes, num processo de mediocrização progressivo em todas as áreas.
Na década de 80, entre amigos, conversávamos sobre a impossibilidade do desenvolvimento ambientalmente sustentável, em um mundo com recursos limitados, que queria ter o consumo dos americanos e alemães era (e é) inviável. Na faculdade de futurologia (imaginem qual era), os professores criticavam qualquer discussão que aventasse os riscos de destruição ou exaustão total de alguns recursos, que os riscos apregoados pelos ambientalistas era ridículo (naquela época os ambientalistas existiam e não recebiam nem estavam ligados ao governo), que esse conceito lembrava Malthus (aqui um artigo em inglês, bem melhor), e que ele já havia sido enterrado junto com seus modelos, que a tecnologia respoderia a todos os problemas, como fez com a alimentação, etc. etc. etc. (mas a que preço????). Agora os modelos indicam que não é bem assim e Malthus talvez não esteja tão errado.
No ano passado, com mais uma crise capitalista, gerada por gente que especula sem se importar com as conseqüências (e que alguns chamam de banqueiros, empresários e economia de mercado), a resposta foi incentivo ao consumo, troca de veículos e similares, ninguém ousa falar em mudança de modelo, de um modelo de consumo estúpido e fútil por um modelo minimamente racional, com a recuperação do conceito de bens duráveis e os recursos empregados em futilidades direcionado para coisas realmente importantes.
A obvia opção chinesa (agora na função de principal parceiro comercial brasileiro), de incentivar o consumo..... vai conseguir sobreviver por quanto tempo? Quanto tempo os chineses conseguirão fazer exodos de 1 a 2 milhões de pessoas para construir hiderelétricas, construir estádios para fingir que é uma China maravilha, manter trabalho quase escravo nas minas, siderurgia e construção civil? Mas o pior vai sobrar para todos nós, quanto tempo o planeta vai conseguir sobreviver ao consumismo chinês a sugar comodities? A entropia do padrão de consumo norte americano e europeu já esticou ao extremo, o equilíbrio do sistema já foi muito afetado, agora com mais 1 bilhão de chineses a consumir, o planeta vai para onde????
Nas terras tupiniquins, o mordomo lulalau, analfabeto e ignorante, repete o discurso..... incentivo ao consumo, contrução de hidrelétricas em áreas biologicamente únicas, obras idiotas e paliativas como a transposição do rio São Francisco e similares.
Interessante que eu já houvi esses discursos, 30 anos atrás, o que o mordomo repete com seu português errado chega aos limites de falar, até com as mesmas palavras, o que era dito nos anos 70, quando os militares e seus lambe-botas apregoavam que o mundo cresceu destruindo os recursos naturais e que tinhamos direito de fazer o mesmo, se outros países não queriam que poluissem seus recursos, podiam vir para cá, pois ainda havia muito ar e água no brasil que podia se poluida, que o progresso não podia ser impedido por questões ambientais.
Enfim, temos a sina de um presidente analfabeto, que repete coisas sem entende-las, como um papagaio, de seus ministros que trabalham apenas para seus umbigos e suas ambições eleitorias, se bem que as vezes notamos que alguns deles trabalham também para pessoas bem intencionada, bem intencionadas em ganhar dinheiro a todo custo, principalmente do planeta em que vivemos.
Parece que a única mudança nos discursos governamentais sobre meio ambiente dos anos 70 e da última década, foi o volume de comodities e de destruição, que aumentaram exponencialmente, enquanto a proteção da natureza, não progrediu muito, talvez dialeticamente em progressão geométrica. Quase um diletantismo ambiental, bem ao gosto da esquerda, que aparelhou tudo, até o discurso ambientalista.
Que me faz pensar que está na hora de reler e atualizar Malthus que, afinal, não estava tão errado e desatualizado.
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