Esse texto é do jornalista Carlos Chagas, mesmo, está na página dele!
Um episódio envolvendo um dos maiores juristas brasileiros, Sobral Pinto, aquele que um dia recusou ser nomeado para o Supremo Tribunal Federal, quando convidado pelo presidente Juscelino Kubitschek. Ainda jovem, era o campeão dos júris. Como advogado de defesa, conseguia absolver qualquer réu. Certa feita foi a uma cidadezinha do interior do Estado do Rio, defender um cidadão acusado de crime de morte. Deixando a modéstia de lado, o dr. Sobral contava a seus alunos de Direito Penal que jamais havia feito defesa tão brilhante. Conseguiu provar até mesmo que o réu não se encontrava na cidade, no dia do assassinato. O júri reuniu-se e qual foi sua surpresa ao ouvir que, por unanimidade, optaram pela condenação.
Desconsolado, foi esperar o ônibus para voltar ao Rio. Como havia tempo, entrou no único bar à vista para tomar café. Na mesa ao lado estavam todos os jurados. Um deles aproximou-se, cumprimentou-o com efusão e anunciou que iriam inaugurar uma fotografia dele na sala de julgamento. Nunca tinham ouvido defesa tão fantástica. Sobral indagou: “Então porque condenaram o acusado?”
A resposta marcou o mestre para toda a vida: “Porque matar uma pessoa com um tiro certinho, entre os olhos da vítima, naquela distância, só mesmo ele, que já tinha matado muita gente. A opinião pública não entenderia a absolvição...”
Pois é, dr. Gilmar. Foi a voz do “sujeito da esquina”...
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Um episódio envolvendo um dos maiores juristas brasileiros, Sobral Pinto, aquele que um dia recusou ser nomeado para o Supremo Tribunal Federal, quando convidado pelo presidente Juscelino Kubitschek. Ainda jovem, era o campeão dos júris. Como advogado de defesa, conseguia absolver qualquer réu. Certa feita foi a uma cidadezinha do interior do Estado do Rio, defender um cidadão acusado de crime de morte. Deixando a modéstia de lado, o dr. Sobral contava a seus alunos de Direito Penal que jamais havia feito defesa tão brilhante. Conseguiu provar até mesmo que o réu não se encontrava na cidade, no dia do assassinato. O júri reuniu-se e qual foi sua surpresa ao ouvir que, por unanimidade, optaram pela condenação.
Desconsolado, foi esperar o ônibus para voltar ao Rio. Como havia tempo, entrou no único bar à vista para tomar café. Na mesa ao lado estavam todos os jurados. Um deles aproximou-se, cumprimentou-o com efusão e anunciou que iriam inaugurar uma fotografia dele na sala de julgamento. Nunca tinham ouvido defesa tão fantástica. Sobral indagou: “Então porque condenaram o acusado?”
A resposta marcou o mestre para toda a vida: “Porque matar uma pessoa com um tiro certinho, entre os olhos da vítima, naquela distância, só mesmo ele, que já tinha matado muita gente. A opinião pública não entenderia a absolvição...”
Pois é, dr. Gilmar. Foi a voz do “sujeito da esquina”...
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