quarta-feira, 20 de maio de 2009

A justiça é cega e o STF é.............

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O ministro marco aurélio de mello, do STF negou pedido de habeas corpus feito pela defesa de uma mulher condenada a dois anos de prisão pelo furto de caixas de goma de mascar avaliadas em R$ 98,80, em Sete Lagoas (MG), e que responde por outros crimes semelhantes, inclusive com condenação penal. O ministro alega que apesar do pequeno valor furtado, não se trata de "furto famélico". Enquanto isso, o juiz nicolau, que roubou milhões dos cofres públicos está em prisão domiciliar, juizes e promotores que cometeram assassinatos repondem processo em liberdade ou tem prisão especial, com direito a internet, ar condicionado e tv a cabo, políticos que respondem a crimes que custaram muito mais a nação e usam trabalho escravo, respondem processos em liberdade, assassinos condenados, que tem dinheiro, nunca passaram um dia na penitenciária e podem recorrer, "ad eternum" em liberdade.

Não sei os detalhes e nem são relevantes, mas com o histórico de habeas corpus e prisões domiciliares, para crimes bem maiores, que o STF forneçe, basta pedir ao juiz certo, fica a dúvida, por que só quem tem dinheiro, é político ou membro do judiciário consegue essa proteção dos direitos individuais, que para esses grupos é defendido a ferro e fogo pelos membros do STF??? A defesa é tanta que se confunde com um monte de regalias.

As regalias para os membros do judiciário e explicada pelo velho e cretino corporativismo, que fala mais alto que os crimes e as leis, para os políticos, bem..... eles indicam os futuros ocupantes de tribunais superiores, de vez em quando a conta é cobrada e tem que ser paga, mas para quem apenas tem muito dinheiro, bom....... para esses, fica a impressão do quanto custa e quem recebe.

PS. Como dizia a minha tia, lobo nao come e num pais subdesenvolvido, politica, economica e culturalmente, só existe cadeia para os 3 Ps, é a boa e velha (in)justiça de merda, num paizinho controlado por um bando de cretinos, em todos os poderes.

PS linha. Pelo fim da da estabilidade e, principalmente, da vitaliciedade dos cargos públicos, chega de funcionario público "imexível".

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2 comentários:

  1. O problema é que, se for fácil tirar um ministro do STF, podes ter certeza que serão defenestrados só os bons, os que forem contra... bom, contra estes que nós queremos ver fora.

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  2. É um risco, mas convenhamos, a vitaliciedade tem criado entre os honoráveis uma sensação de onipotência, e eles fazem questão de demonstrar, não acha? Eu particularmente sou favorável a um modelo que determine um prazo, entre 5 anos e 10 anos para a permanência de juizes de cortes superiores, depois disso, se forem juízes de carreira, voltam para o convívio dos mortais, caso contrário, voltam para seus antigos mercados, pode até ter um prazo de "carência", sustentados pela viúva. Mas em qualquer situação, com mecanismo de controle admnistrativo externos e sem nenhum privilégio com relação a fórum, prisão etc.

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