quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Resolução de Ano Novo em favor dos tubarões e dos oceanos

Pessoal, vamos fazer uma Resolução de Ano Novo em favor dos tubarões e dos oceanos: NÃO COMER MAIS ATUM. A pesca industrial de atum e demais tunídeos mata não apenas milhares de tubarões, mas também  tartarugas-marinhas e albatrozes, e é absolutamente insustentável. No Brasil, com o arrendamento (= prostituição) de  nosso mar pra barcos japoneses pra massacrar a fauna aqui, pior ainda! Vamos fazer nossa parte em 2012 nos recusando a comer atum. Acabar com essa matança depende só de cada um de nós!!! Tome uma atitude, e divulgue pros amigos!
Abrz.,
TJ

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Demonstração de (in)consciência brasileira

Hoje amanheceu chovendo, na realidade, choveu a noite toda. As calçadas estão molhadas e cheias de folhas e flores, já que é primavera. 

Mas como dá trabalho e é chato varrer essas folhas, fica mais fácil mandá-las para os esgotos, junto com papeis, cigarros e todas as porcarias que os humanos insistem em jogar nas calçadas. Afinal, água tem bastante e é "barata", além disso, a máquina é "ecológica", pois consome pouca energia e mesmo água, se fosse só com a manqueira, aó sim seria um desperdício.

Mas o trabalho ficou perfeito, se não estivesse duplamente molhada, pela chuva e pela máquina, daria para comer na calçada, como diria a minha avó, ficou um brinco de tão limpa.

Essa demonstação de (in)consciência, aconteceu na capital "ecológica" do brazil, hoje, 28/12/2011, de manhã cedinho, mas com certeza aconteceu no brasil inteiro, afinal, prá que ter trabalho de varrer se dá prá lavar e mandar tudo para o esgoto. O máximo que pode acontecer é entupir de vez em quando, mas lá pra baixo, porque aqui é alto, nunca acontece.


Comentários Politicamente (IN)Corretos

O Homo sapiens como espécie é bem estúpida, mas culpem a evolução, que falhou e não transformou a burrice e estupidez em gene letal. Pior que o planeta vai pagar uma conta bem alta até eliminar a praga.

China, emissões de carbono e essa mixórdia toda

A China e o Brasil foram parceiras numa encenação na COP 17 em Durban, muitas das pessoas e membros de ONGs que participaram, numa tentativa de justificar o passeio escreveram que algumas coisas foram positivas. Desde o primeiro momento eu, e alguma pessoas que conhecem esse teatro, visualizaram o resultado.

Tirando alguns (bem poucos), paises europeus e algumas outras nações que estão preocupadas com as projeções, todo mundo tirou o seu da reta, os americanos por ideologia, os canadenses para garantir o lixo que é a exploração de petróleo do xisto, e uma grande parte em função da crise econômica (mais uma).

Nessa mixórdia toda, dois países se apresentaram como salvadores do encontro, o Brasil, que em plena substituição do seu código florestal por um de incentivo agrícola, com novos desmatamentos, anistia aos criminosos ruralistas que desmataram ilegalmente e com previsão de deixar um deficit de florestas na faixa entre 30 e 40 milhões de ha e outras coisas que aumetarão as emissões exponencialmente e a China, que já é a lider global em emissões de carbono, em função de sua matriz energética e da sua ridícula legislação ambiental. Tudo para encenar uma tentativa de parecer como os bonzinhos da história e fingir que tentavam  salvar um encontro que já começou morto.

Mas falemos da China, que não satisfeita em liderar as emissões de carbono, consome mais de 50% de todo o carvão produzido no mundo.


A demanda da ásia pelo pior dos combustíveis aumentou 5 vezes na última década, graças a China e sua pretensão de ser a única fornecedora de bugigangas para o ocidente, o que está levando a desendustrialização e desemprego no lado de cá do planeta. Tudo com o aval das lideranças capitalistas ocidentais, que só conseguem enxergar o aumento de lucros a curto prazo.

Comentários Politicamente (IN)Corretos

Mas palmas para os Chineses, que em algumas décadas vão conseguir dois feitos, o primeiro é ter um papel fundamental para o fim da economia capitalista e da democracia do resto do mundo e, a longo prazo e de forma bem mais eficiente, o fim do planeta como hoje conhecemos.

O Homo sapiens como espécie é bem estúpida, mas culpem a evolução, que falhou e não transformou a burrice e estupidez em gene letal. Pior que o planeta vai pagar uma conta bem alta até eliminar a praga.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Anti-whaling activists' drone tracks Japan fleet


(AFP) – SYDNEY

Anti-whaling activists intercepted Japan's harpoon fleet far north of Antarctic waters on Sunday, they said, with the help of a military-style drone.
Sea Shepherd Conservation Society spokesman Paul Watson said the unmanned long-range drone, launched from the anti-whaling ship the Steve Irwin, had located the Japanese fleet and relayed the coordinates back to the activists.
Watson said Sea Shepherd, a militant activist group which regularly shadows and harasses the Japanese whalers, had caught up with the fleet at 37 degrees south, 1,000 miles (1,600 kilometres) above Antarctic waters.
No whales had been killed so far, he added.
"This is going to be a long hard pursuit from here to the coast of Antarctica," said Watson.
"But thanks to these drones, we now have an advantage we have never had before -- eyes in the sky."
Three Japanese security vessels were tailing the Steve Irwin to prevent it from following the Nisshin Maru factory ship, Watson said.
But he said the activists had established the upper hand with their two drones, donated by Moran Office of Maritime and Port Security (MOMPS), a private US firm.
Fitted with cameras and detection equipment, the drones have previously been used to combat bluefin tuna poaching off Libya.
Unmanned aircraft are most notably used by US forces in Pakistan and Afghanistan.
The Sea Shepherd drones were developed by New Jersey-based MOMPS, which is described as working to enforce international maritime and fisheries rules and "helping to prevent acts of terrorism and piracy worldwide".
Watson said: "We can cover hundreds of miles with these drones and they have proven to be valuable assets for this campaign."
While the Steve Irwin was being tailed by the harpooners' security detail he said Sea Shepherd's other vessels the Bob Barker and Brigitte Bardot -- which can travel faster than the whalers -- were free to chase the Japanese south.
Commercial whaling is banned under an international treaty but Japan has since 1987 used a loophole to carry out "lethal research" in the name of science -- a practice condemned by environmentalists and anti-whaling nations.
Australia, New Zealand, the United States and the Netherlands issued a joint statement earlier this month expressing their "disappointment" at the annual hunt and warning against violent encounters.
Confrontations with the increasingly sophisticated Sea Shepherd group have escalated in recent years, with one clash sinking an activist powerboat and a protester arrested for boarding a Japanese ship.
Sea Shepherd harassment saw the Japanese cut their hunt short last season, and they are now suing the activists in Washington seeking an injunction against what they say is a "life-threatening" campaign.
Japan's coastguard has deployed an unspecified number of vessels to protect the whaling ships, and Tokyo has confirmed it will use some of the public funds earmarked for tsunami reconstruction to boost security for the hunt.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O Supremo fica bem mais sensato com uma faca imaginária no pescoço

 Augusto Nunes da VEJA

Às nove e meia da noite de 28 de agosto de 2007, o ministro Ricardo Lewandowski chegou ao restaurante em Brasília ansioso por comentar com alguém de confiança a sessão do Supremo Tribunal Federal que tratara da denúncia do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, sobre o escândalo do mensalão. Por ampla maioria, os juízes endossaram o parecer do relator Joaquim Barbosa e decidiram processar os 40 acusados de envolvimento na trama. Sem paciência para esperar o jantar, Lewandowski deixou a acompanhante na mesa, foi para o jardim na parte externa, sacou o celular do bolso do terno e, sem perceber que havia uma repórter da Folha por perto, ligou para um certo Marcelo. Como não parou de caminhar enquanto falava, a jornalista não ouviu tudo o que disse durante a conversa de 10 minutos. Mas qualquer das frases que anotou valia manchete.
“A tendência era amaciar para o Dirceu”, revelou de saída o ministro, que atribuiu o recuo dos colegas a pressões geradas pelo noticiário jornalístico. “A imprensa acuou o Supremo”, queixou-se. Mais algumas considerações e o melhor momento do palavrório: “Todo mundo votou com a faca no pescoço”.  Todo mundo menos ele: o risco de afrontar a opinião pública não lhe reduziu a disposição de amaciar para José Dirceu, acusado de “chefe da organização criminosa”. Só Lewandowski ─ contrariando o parecer de Joaquim Barbosa, a denúncia do procurador-geral e a catarata de evidências ─ discordou do enquadramento do ex-chefe da Casa Civil por formação de quadrilha. “Não ficou suficientemente comprovada  a acusação”, alegou. O mesmo pretexto animou-o a tentar resgatar também José Genoíno. Ninguém divergiu tantas vezes do voto de Joaquim Barbosa: 12. Foi até pouco, gabou-se na conversa com Marcelo: “Tenha certeza disso. Eu estava tinindo nos cascos”.
Ele está tinindo nos cascos desde 16 de março de 2006, quando chegou ao STF 26 dias antes da denúncia do procurador-geral. Primeiro ministro nomeado por Lula depois do mensalão, Lewandowski ainda não aprendera a ajeitar a toga nos ombros sem a ajuda das mãos quando virou doutor no assunto. Para tornar-se candidato a uma toga, bastou-lhe a influência da madrinha Marisa Letícia, que transmitiu ao marido os elogios que a mãe do promissor advogado vivia fazendo ao filho quando eram vizinhas em São Bernardo. Mas só conseguiu a vaga graças às opiniões sobre o mensalão, emitidas em encontros reservados com emissários do Planalto. Ele sempre soube que Lula não queria indicar um grande jurista. Queria um parceiro de confiança, que o ajudasse a manter em liberdade os bandidos de estimação.
Passados mais de quatro anos, Lewandowski é o líder da bancada governista no STF ─ e  continua tinindo nos cascos, comprovou a  recente entrevista publicada pela Folha. Designado revisor do voto do relator Joaquim Barbosa, aproveitou a amável troca de ideias para comunicar à nação que os mensaleiros não seriam julgados antes de 2013. “Terei que fazer um voto paralelo”, explicou com o ar blasé de quem chupa um Chicabon. “São mais de 130 volumes. São mais de 600 páginas de depoimentos. Tenho que ler volume por volume, porque não posso condenar um cidadão sem ler as provas. Quando eu receber o processo eu vou começar do zero”. Como o relatório de Joaquim Barbosa deveria ficar pronto em março ou abril, como precisaria de seis meses para cumprir a missão, só poderia cloncluir seu voto no fim de 2012. O atraso beneficiaria muitos réus com a prescrição dos crimes, concedeu, mas o que se há de fazer? As leis brasileiras são assim. E assim deve agir um magistrado judicioso.
A conversa fiada foi bruscamente interrompida por Joaquim Barbosa, que estragou o Natal de Lewandowski e piorou o Ano Novo dos mensaleiros com o presente indesejado. Nesta segunda-feira, o ministro entregou ao revisor sem pressa o relatório, concluído no fim de semana, todas as páginas do processo e um lembrete desmoralizante: “Os autos do processo, há mais de quatro anos, estão digitalizados e disponíveis eletronicamente na base de dados do Supremo Tribunal Federal”, lembrou Barboza. Lewandowski, portanto, só vai começar do zero porque quis. De todo modo, o que disse à Folha o obriga a terminar a tarefa no primeiro semestre. Se puder, vai demorar seis meses para formalizar o que já está resolvido há seis anos: vai absolver os chefes da quadrilha por falta de provas.
As sucessivas manobras engendradas para adiar o julgamento confirmam que os pecadores não estão convencidos de que a bancada governista no STF é majoritária. Ficarão menos intranquilos se Cezar Peluso e Ayres Brito, que se aproximam da aposentadoria compulsória, forem substituídos por gente capaz de acreditar que o mensalão não existiu. Para impedir que o STF faça a opção pelo suicídio moral, o Brasil decente deve aprender a lição contida na conversa telefônica de 2007. Já que ficam mais sensatos com a faca no pescoço, os ministros do Supremo devem voltar a sentir a carótida afagada pelo fio da lâmina imaginária.

Comentários Politicamente (IN)Corretos

Quem sabe se a faca deixar de ser no sentido figurado a coisa não começe a funcionar?

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Ministro do Supremo beneficiou a si próprio

.
Essa é uma das notícias da Folha de São Paulo:

O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski está entre os magistrados do Tribunal de Justiça de São Paulo que receberam pagamentos que estavam sob investigação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), informa reportagem de Mônica Bergamo, publicada na Folha desta quarta-feira.

Se nós tivéssemos um judiciário com vergonha na cara e com o mínimo de decência, essa decisão já teria sido cassada e Lewandowski estaria afastado, sem remuneração.

Mas no país onde o judiciário é somente uma parte interessada, somos obrigados a assistir tudo isso e sustentar (muito bem), bandidos de todos os tipos.

Esse juiz é o mesmo que já avisou que os crimes do mensalão, vão prescrever .

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O judiciário virou uma máfia, não tenho mais dúvidas

.
Confesso que algum tempo atrás, eu respeitava de verdade o judiciário e respeitava muito o ministério público, mas isso é passado.

Uma das razões da perda (se eu fosse paulista escreveria "perca"), de confiaça, é defesa que a associação dos magistrados do brasil e o próprio ministério público, faz de seus "associados", incluindo aqueles pegos comentendo um crime. E essa defesa já atingiu um ponto que a torna perigosa para esse, ainda, arremedo de democracia que temos.

Arremedo porque não conta com nenhuma instituição confiável, instituições que usam comportamentos mafiosos de pressão e que usam os mecanismos democráticos da constituição de forma absolutamente mesquinha (isso na melhor adjetivação). Mas no fundo sabemos que os usam é de forma criminosa mesmo, apenas para defender interesses dos colegas bandidos.

Os grupos que deveriam ser os guardiões da lei e a da balança neutra, se tornam meros defensores de seus privilégios e pior ainda, defensores dos seus membros criminosos. Estamos numa situação em que parece que o número de bandidos e omissos nessas instituições é superior aos honestos. E num beco sem saída, pois o topo da pirâmide, o STF é um dos exemplos mais marcantes de como usar a lei para saquear os cofres públicos. Além desse clientelismo explícito, tem a questão da criminalidade entre os juizes.

Há alguns anos atrás, almoçava com um amigo advogado (não se preocupem, minha carteira estava em bolso fechado a chaves). Como todo advogado, queria aparecer e me levou num dos, segundo ele, o melhor e o restaurante preferido dos pseudo doutores (advogados e juizes), no centro do Rio de Janeiro.

parágrafo: Interessante que de todos os presentes, naqueles quase 40 graus, eu era o único que não usava gravata.

Voltando ao assunto, na mesa do lado, um advogado de cabelos grisalhos falava com alguns colegas mais jovens, que mais pareciam seus pupilos. Ele disse literalmente: "Está muito fácil comprar um juiz ou um promotor". Quem não gostar dessa afirmação, procure o advogado ou seus pupilos. Pode também me acusar de muitas coisas, mas não de mentiroso.

Parece que essa cruzada da AMB contra o CNJ corrobora um pouco a afirmação daquele advogado. Afinal, quem não deve não teme. Porque os juizes e promotores resistem tanto a quebra de suas movimentações financeiras ou a investigação de seus atos (que são públicos).

Por que a AMB tem essa cruzada contra o CNJ, afinal, esse Conselho está fazendo (e fazendo pouco), o que os tribunais de justiça deveriam fazer. Mas não o fazem porque, como dizia a minha avó, lobo não come lobo e bandido protege bandido.O número de desembargadores acusados de corrupção e crimes variados é grande. Em números absolutos e relativos. Em um estado do norte, 10 entre 12 desembragdores estão sendo acusados de venda de sentenças e outros crimes.

Quem poderia fazer alguma coisa seria o congresso, mudando a constituição e delimitando, através de leis, as funções de alguns órgãos e retirando privilégios pessoais e administrativos dos membros das funções de estado, incluindo a vitaliciedade. Mas não vai fazer, pois os acordos feitos entre o legislativo e o judiciário garantiu que, em 40 anos, nenhum político, incluindo condenados por assassinato, fosse mandado para a cadeia pelo STF.

Comentários Politicamente (In)Corretos

Essa E$bórnia chamada brazil tem três poderes independentes, o executivo, o legislativo e a parte interessada.
Você vai ser mandado para uma ilha deserta e tem que escolher uma, entre duas pessoas, que vai levar para ilha: um serial killer ou um juiz, qual vocês escolhe?
O serial killer é obvio, pois é o único que você pode prever o comportamento.

domingo, 18 de dezembro de 2011

A que ponto chega a imbecilidade humana.

 Mulher é filmada espancando um cão yorkshire até a morte em Goiás.



Essa coisa, tem 22 anos, é enfermeira, casada com um médico e pariu dois filhos, mora em Goiânia e trabalha em Formosa.
Interessante que as agressões são feitas em absoluto silêncio. Não tem demonstração de raiva ou qualquer coisa, é crueldade pura.
Coisa de quem tem uma patologia social, coisa de psicopata.





quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Japão promove caça de baleias com verba de ajuda pós-tsunami

A AVAAZ está fazendo uma campanha contra o uso de fundos de ajuda as vítimas do tsunami no Japão para ajudar a frota baleeira.

Assine a petição online contra mais essa cretinice do governo japones.


da Folha de São Paulo

O governo japonês tem usado fundos destinados à recuperação de áreas atingidas pelo terremoto e tsunami no começo do ano para subsidiar um programa anual de caça às baleias, segundo acusação da ONG Greenpeace, citada pela emissora britânica de TV BBC.
De acordo com a organização, cerca de US$ 30 milhões estão sendo usados para arcar com gastos de medidas extras de segurança para a frota baleeira. As autoridades japonesas se defenderam dizendo que a atividade ajuda na recuperação das comunidades costeiras.
Relatos não confirmados pelo governo dão conta de que os caçadores partiram para as águas do oceano Antártico nesta semana.
O comércio de carne de baleia e outros produtos derivados do animal é banido há cerca de 25 anos, mas o Japão continua capturando aproximadamente mil baleias a cada ano em um programa que, segundo o país, tem o intuito de promover pesquisas científicas.
Mais cedo neste ano, a Agência de Pesca Japonesa entrou com um pedido para obter verba extra do governo para o programa de caça proveniente do orçamento de emergência, criado para ajudar na recuperação de comunidades devastadas pelo terremoto e tsnunami ocorridos em março.
Segundo a agência, algumas das localidades atingidas dependem justamente da atividade de caça às baleias.
Ativistas, porém, afirmam que o fundo foi aprovado e está sendo usado para custear medidas extras de segurança e para saldar dívidas acumuladas.
Um abalo de magnitude 8,9 criou um enorme tsunami no Pacífico que devastou o noroeste do Japão e matou mais de 15 mil pessoas em 11 de março deste ano. A onda atingiu as usinas de Fukushima, causando vazamento e uma crise nuclear.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Onde estão os estudos que embasaram o novo código flroestal

Na recente palestra, Alceo Magnanini faz algumas perguntas chaves, uma delas é: onde estão os falados estudos (técnicos), que embasam esse código agrícola que substitui o código florestal? A Katia Abreu (que ficou pior depois da plástica) e a quadrilha ruralista falam muito em bases técnicas, mas nunca mostraram nada.

Até imagino que tenha havido algum tipo de estudo, afinal, a grana e os interesses políticos falam mais alto, mas se teve alguém de renome que vendeu os serviços aos ruralistas, teve vergonha de assumir e assinar.


Para saber mais sobre essa grande figura, leia a entevista dada ao site O Eco em fevereiro de 2005.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Me pegue aqui, me pegue agora

Não sou puritano, muito menos hipócrita, olho pornografia de vez em quando (estou velho mas a testosterona ainda fala alto), gosto de ver e tirar fotos de nus em preto e branco, gosto de trabalhar com a sombra e com a luz, coisa que a fotografia digital e os fotógrafos que nunca entraram em um laboratório perderam. Mas vamos ao que interessa.

Vamos falar de hipocrisia, vamos falar de erotismo e vamos falar da coisa mais pornografia que existe, a religião.


"Me chame de vagabunda”, “A prostituta do advogado”, “Me pegue aqui, me pegue agora”, são os títulos de algumas obras literárias publicadas pela Editora Weltbild, segunda maior editora da Alemanhã, com um acervo de 2500 títulos, mais direitos de CDs, DVDs e 6400 empregados.

A dona da Weltbild é nada mais nada menos que a igreja católica apostólica romana que, depois de descoberta, decidiu retirar as obras e rever seu acervo.

Enquanto os pastores evangélicos  roubam descaradamente seus trouxas, digo fiéis, com dízimos, bízimos e trízimos, os padres são mais discretos e também mais hipócritas, vendem, anonimamente, os objetos de desejos mais obscuros, para seus pobres pecadores.

E deles será  reino dos céus.

 O primeiro passo para o mundo evoluir e se aperfeiçoar é enforcar o último político nas tripas do último religioso.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ENTENDENDO O TROCA-TROCA NA GLOBO

Bastidores da troca no “JN”


www.rodrigovianna.com.br

A Globo confirma a saída de Fátima Bernardes do “JN”. No lugar dela entra Patricia Poeta – atual apresentadora do “Fantástico”.
Fiz hoje pela manhã – no twitter e no facebook – algumas observações sobre a troca; observações que agora procurarei consolidar nesse post. Vejo que há leitores absolutamente céticos: “ah, essa troca não quer dizer nada”. Até um colunista de TV do UOL, aparentemente mal infomado, disse o mesmo. Discordo.
Primeiro ponto: a Patricia Poeta é mulher de Amauri Soares. Nem todo mundo sabe, mas Amauri foi diretor da Globo/São Paulo nos anos 90. Em parceria com Evandro Carlos de Andrade (então diretor geral de jornalismo), comandou a tentativa de renovação do jornalismo global. Acompanhei isso de perto, trabalhei sob comando de Amauri.
A Globo precisava se livrar do estigma (merecido) de manipulação – que vinha da ditadura, da tentativa de derrubar Brizola em 82, da cobertura lamentável das Diretas-Já em 84 (comício em São Paulo foi noticiado no “JN” como “festa pelo aniversário da cidade”), da manipulação do debate Collor-Lula em 89.
Amauri fez um trabalho muito bom. Havia liberdade pra trabalhar. Sou testemunha disso. Com a morte de Evandro, um rapaz que viera do jornal “O Globo”, chamado Ali Kamel, ganhou poder na TV. Em pouco tempo, derrubou Amauri da praça São Paulo.

Patricia Poeta no “JN” significa que Kamel está (um pouco) mais fraco. E que Amauri recupera espaço. Se Amauri voltar a mandar pra valer na Globo, Kamel talvez consiga um bom emprego no escritório da Globo na Sibéria, ou pode escrever sobre racismo, instalado em Veneza ao lado do amigo (dele) Diogo Mainardi.
Conheço detalhes de uma conversa entre Amauri e Kamel, ocorrida em 2002, e que revelo agora em primeira mão. Amauri ligou a Kamel (chefe no Rio), pra reclamar que matérias de denúncias contra o governo, produzidas em São Paulo, não entravam no “JN”. Kamel respondeu: “a Globo está fragilizada economicamente, Amauri; não é hora de comprar briga com ninguém”. Amauri respondeu: “mas eu tenho um cartaz, com uma frase do Evandro aqui na minha sala, que diz – Não temos amigos pra proteger, nem inimigos para perseguir”. Sabem qual foi a resposta de Kamel? “Amaury, o Evandro está morto”.
Era a senha. Algumas semanas depois, Amauri foi derrubado.
Kamel foi o ideólogo da “retomada consevadora” na Globo durante os anos Lula. Amauri foi “exilado” num cargo em Nova Yorque. Patricia Poeta partiu com ele. Os dois aproveitaram a fase de “baixa” pra fazer “do limão uma limonada”. Sobre isso, o Marco Aurélio escreveu, no “Doladodelá”.

Alguns anos depois, Amauri voltou ao Brasil para coordenar projetos especiais; Patricia Poeta foi encaixada no “Fantástico”. Só que Amauri e Kamel não se falavam. Tenho informação segura de que, ainda hoje, quando se cruzam nos corredores do Jardim Botânico, os dois se ignoram. Quando são obrigados a sentar na mesma mesa, em almoços da direção, não dirigem a palavra um ao outro. Amauri sabe como Kamel tramou para derrubá-lo.

Pois bem. Já há alguns meses, logo depois da eleição de 2010, recebemos a informação de que Ali Kamel estava perdendo poder. Claro, manteria o cargo e o status de diretor, até porque prestou serviços à família Marinho – que pode ser acusada de muita coisa, mas não de ingratidão.
Otavio Florisbal, diretor geral da Globo, deu uma entrevista ao UOL no primeiro semestre de 2011 dizendo que a Globo não falava direito para a classe C (o Brasil do lulismo). Por isso, trocou apresentadores tidos como “elitistas” (Renato Machado saiu pra dar lugar ao ótimo Chico Pinheiro – aliás, também amigo de Amauri). A  Globo do Kamel não serve mais.
Lembremos que, desde o começo do governo Lula, a Globo de Kamel implicava com o “Bolsa-Família”. Kamel é um ideólogo conservador. Por isso, nós o chamávamos de “Ratzinger” na Globo. É contra quotas nas universidades, acha que racismo não existe no Brasil. Botou a Globo na oposição raivosa, promoveu a manipulação de 2006 na reeleição de Lula (por não concordar com isso, eu e mais três ou quatro colegas fomos expurgados da Globo em 2006/2007). E promoveu a inesquecível cobertura da “bolinha de papel” em 2010 – botando o perito Molina no “JN”. Nas reuniões internas do “comitê” global, ao lado de Merval Pereira, tentava convencer os irmãos Marinho dos “perigos” do lulismo.
Lula sabe o que Kamel aprontou. Tanto que no debate do segundo turno, em 2006, nem cumprimentou Kamel quando o viu no estúdio da Globo. Isso me contou uma amiga que estava lá.
Os irmãos Marinho parecem ter percebido que Kamel os enganou. O lulismo, em vez de perigo, mudou o Brasil pra melhor. Mais que isso: a Globo agora precisa de Dilma para enfrentar as teles, que chegam com muito dinheiro e apetite para disputar o mercado de comunicação. Kamel já não serve para os novos tempos. Assim como os “pitbulls” Diogo Mainardi e Mario Sabino não servem para a “Veja”.
Dilma buscou os donos da mídia, passada a eleição, e propôs a “normalização” de relações. O governo seguiu apanhando, na área “ética” – é verdade. O que não atrapalha a imagem de Dilma. Há quem veja na tal “faxina” um jogo combinado entre a presidenta e os donos da mídia. Será? Dilma tiraria as “denúncias” de letra (o custo ficaria para Lula e os aliados). Do outro lado, os “pitbulls” perderiam terreno na mídia. É a tal “normalização”. Considero um erro estratégico de Dilma. Mas quem sou eu pra achar alguma coisa. O fato é que a estratégia hoje é essa!
Patricia Poeta no “JN” parece indicar que a “normalização” passa por Ali Kamel longe do dia-a-dia na Globo (ele ainda tenta manobrar aqui e ali, mas já sem a mesma desenvoltura). Isso pode ser bom para o Brasil.
Não é coincidência que a Globo tenha permitido, há poucos dias, aquela entrevista do Boni admitindo manipulação do debate de 89. A entrevista (feita pelo excelente jornalista Geneton de Moraes Neto) foi ao ar na “Globo News”. Alguém acha que iria ao ar sem conhecimento da família Marinho? Isso não acontece na Globo!
Durante os anos de poder total de Kamel, a Globo tentou “reescrever” o passado – em vez de reconhecer os erros. Kamel chegou a escrever artigo hilário, tantando negar que a Globo tenha manipulado a cobertura das Diretas. Virou piada. Até o repórter que fez a “reportagem” em 84 contou pros colegas na redação (eu estava lá, e ouvi) – “o Ali é louco de tentar negar isso; todo mundo viu no ar”.
Ali Kamel nega o racismo, nega a manipulação, nega a realidade. Freud explica.
Agora, Boni reconhece que a Globo manipulou em 89. Isso faz parte do movimento de “normalização”. O enfraquecimento de Kamel também faz.
Tudo isso está nos bastidores da troca de apresentadores do “JN”. Mas claro que há mais. Há a estratégia televisiva, pura e simples. Fatima Bernardes deve comandar um programa matutino na Globo. As manhãs são hoje o principal calcanhar de aquiles da emissora carioca. A Record ganha ou empata todos os dias. Com o “Fala Brasil”, e com o “Hoje em Dia”. Ana Maria Braga não dá mais conta da briga – apesar de ainda trazer muita grana e patrocinadores.
Fatima deve ter um novo programa nas manhãs. Ana Maria será mantida. Até porque na Globo as mudanças são sempre lentas – como no Comitê Central do PC da China. A Globo é um transatlântico que se manobra lentamente.
Se a Fátima emplacar, pode virar uma nova Ana Maria. O programa dela deve contar com outras estrelas globais (Pedro Bial, quem sabe?).
A mudança de apresentadores tem esse duplo sentido: enfraquecimento de Kamel (que continuará a ter seu camarote no transatlântico global, mas talvez já não frequente tanto a cabine de comando); e estratégia pra recuperar audiência nas manhãs.A conferir.

Sobre nazistas, corruptos e imbecis similares.

.
Tenho duas pastas de favoritos, uma com jornais brasileiros e uma com jornais de alguns lugares do mundo. Faz algumas semanas que abro ambas, ocasionalmente. Falta de saco, as vezes, quando abro todos os dias, tenho que conferir para ver a data das notícias, pois fico com aquela sensação de deja vu. Isso se agrava quando leio os noticiários políticos do brazil. São sempre as mesmas moscas em volta da mesma coisa. O saco explodiu com os escândalos ministeriais. Parece que todo o dia tem notícia requentada. Agora li que o Palocci quer voltar a vida política. Notícias requentadas ou seriam bandidos requentados?

Depois caiu na minha mão a Clio, não o carro, mas a revista espanhola. Traz uma matéria com o título: La Corrupción - Un motor de la história? Mostra que os registros de corrupção coincidem com a invenção da escrita, o que leva a crer que é anterior ao registro da própria história.Hamses, Júlio César, Carlos V, Luiz XIV, Napoleão e Fernando VII e etc., etc., etc. também foram corruptos ou tiveram problemas com corrupção, e populações inteiras sofreram (e ainda sofrem por isso).

Mas que tem a ver o título do post com a corrupção? A ligação é a história e o aprendizado. Tem um jornalistra que fala em alguma inserção de TV uma frase muito obvia e muito verdadeira: Povo que não conhece a sua história, tende a repeti-la.

Parece bobagem, mas é uma verdade. As lições da história, para a grande massa, nunca foram aprendidas, as vezes, nunca foram ensinadas. Um exemplo clássico para a humanidade são as guerras, mãe de grades flagelos. Ao invés de grandes esfoços para elimina-las, a força e os recursos vão para o sentido oposto, busca-se cada vez mais aperfeiçoa-las.

O mesmo com a corrupção, outra mãe de outros flagelos. Apesar dos pesares, corruptos são eleitos e reeleitos. No caso dos países subdesenvolvidos, os corruptos tem cadeiras cativas no poder e conseguem se transformam em simbiontes e parasitas eternos, vide o sarney, uma cadáver ambulante (no sentido físico) e um vampiro (bem vivo), quando se trata de sugar (usar e usufruir segundo suas palavras) dos bens públicos.

Mas indo para o título, hoje li o Spiegel, uma das matérias falava sobre uma provavel ligação dos membros de NPD, o nome atual do NSDAP (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei), mais conhecido como partido nazista, com crimes, incluindo assassinatos, o que permitiria bani-lo das organizações políticas alemãs. Parece que os nazistas alemães partiram das ideias idiotas para as ações idiotas e criminosas.


Mas o preocupante não são as atividades criminosas de um bando de imbecis, o ponto chave é a ignorância da história e a aceitação do conceito e da ideologia nazista. Milhares de pessoas, na Alemanhã e em várias partes do mundo (incluindo o brazil), declaram-se "simpatizantes" com o nazismo. Há alguns anos, numa enquete entre alunos do Colégio Militar de Porto Alegre, Hitler foi eleito como uma das figuras admiráveis da história. Que imbecilidade doentil, genética ou adquirida, pode levar crianças a considerar um homem, que personifica uma ideologia que leva a morte 20 milhões de pessoas, destacando-se 6 milhões por razões religiosas, 100 mil por homofobia e, aproximadamente 1 milhão por racismo e preconceito social variado (ciganos e outras minorias). 


Em que ponto da evolução, o gene que leva alguns grupos a se considerar "superiores" ao resto se fixou e se tornou tão difícil de ser eliminado? Em que ponto da evolução, a corrupção e o direito de usufruir e roubar do coletivo se tornou uma vantagem competitiva?  Em qual ponto da evolução humana ficamos geneticamente bloqueados a aprender com erros da história? 

Pois se isso não é uma doença de origem genética, é por imbecilidade extrema, aí, só resta a extinção.

domingo, 11 de dezembro de 2011

O roubo descarado que os juizes fazem nos cofres públicos.

O roubo descarado que os juizes fazem nos cofres públicos e, por tabela, nos nossos bolsos.

Uma forma de corrupção que transfoma juizes em bandidos da pior espécie, pois vale lembrar que cada centavo roubado ou tirado dessa forma dos cofres públicos, equivale a menos hospitais, menos escolas, menos infra-estrutura e assim por diante, coisas que matam milhares de pessoas todos os anos por falta de atendimento médico decente, falta de saneamento, que transforma o brazil no país dos analfabetos funcionais e assim por diante.


Democracia e vergonha na cara, para os brazil e os brasileiros, virá somente com forceps ou, com sorte, com uma guerra civil.

Do Estadão

BRASÍLIA - Donos dos maiores salários do serviço público, magistrados espalhados por tribunais Brasil afora aumentam os vencimentos com benefícios que, muitas vezes, elevam os rendimentos brutos a mais de R$ 50 mil mensais. Levantamento feito pelo Estado nas últimas semanas adianta o que uma força-tarefa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) busca identificar nas folhas de pagamentos de alguns Estados do País.
A radiografia da folha dos tribunais revela centenas de casos de desembargadores que receberam nos últimos meses mais que os R$ 26,7 mil estabelecidos como teto - o salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal. Em setembro deste ano, por exemplo, 120 desembargadores receberam mais do que R$ 40 mil e 23 mais de R$ 50 mil. Um deles ganhou R$ 642.962,66; outro recebeu R$ 81.796,65.
Há ainda dezenas de contracheques superiores a R$ 80 mil e casos em que os valores superam R$ 100 mil. Em maio de 2010, a remuneração bruta de 112 desembargadores superou os R$ 100 mil. Nove receberam mais de R$ 150 mil.
Auxílios, abonos, venda de parte dos 60 dias de férias e outros penduricalhos, muitos isentos da cobrança de imposto de renda, fazem com que alguns tribunais paguem constantemente mais do que o teto de R$ 26,7 mil.
No Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, os pagamentos mensais superiores a R$ 50 mil são comuns (leia nesta página). Em determinados meses, os rendimentos de dezenas de desembargadores superam R$ 100 mil. Os casos de pagamentos elevados são mais comuns no Rio.
No Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o pagamento de vantagens, inclusive auxílio-moradia, eleva o pagamento de desembargadores mês a mês a R$ 41.401,95. No Espírito Santo, lei aprovada pela Assembleia Legislativa garantiu aos desembargadores um pagamento de atrasados que aumentam os rendimentos para mais de R$ 30 mil.
Por serem auxílios que não são incorporados ao valor do subsídio dos magistrados, limitado a R$ 26,7 mil, as quantias não são abatidas pelo teto.
De acordo com os dados, há 19 benefícios previstos legalmente, como função gratificada, parcela autônoma de equivalência e pagamento por hora-aula que elevam os salários.
O Tribunal de Justiça do Rio, contactado oito vezes por e-mail e duas vezes por telefone, não se manifestou sobre os dados.
Auxílio-moradia
Em Mato Grosso, o pagamento de auxílio-moradia aos desembargadores, mesmo para os que já moravam no Estado, contribui para aumentar os rendimentos. Dos 26 desembargadores, 24 receberam R$ 41.401,95. Além do salário de R$ 24.117,64, os desembargadores recebem auxílio de R$ 11.254,90 e vantagens eventuais de R$ 6.029,41.
De acordo com a assessoria do tribunal, os valores correspondem a auxílio-moradia, parcelamento do 13.º salário, e abono de férias. O pagamento do auxílio, porém, está sendo contestado no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e no Supremo. Segundo o TJ, o benefício está lastreado em liminares concedidas pelo STF. Por serem decisões provisórias, o pagamento poderá ser julgado ilegal e suspenso.
O tribunal do Mato Grosso do Sul gastou R$ 723 mil em salário e R$ 914 mil em auxílios, vantagens e abonos.
No Tribunal de Santa Catarina, os desembargadores recebem R$ 2.211,13 de auxílio-moradia, além do subsídio de R$ 22.111,25. Apesar da exigência do Conselho Nacional de Justiça, o TJ não divulga quanto cada desembargador recebeu em vantagens e outros auxílios.
Regra
Pela Constituição, os desembargadores podem receber até 90,25% do que é pago a um ministro do Supremo. Mesmo não sendo obrigatório que recebessem o máximo possível. No Espírito Santo, a Assembleia garantiu o pagamento dessa diferença em 2011. De acordo com o tribunal, a lei atende à reivindicação antiga da magistratura.
Em duas frentes simultâneas, o CNJ está investigando as folhas de pagamento dos tribunais de todo o País.
Na semana passada, a Corregedoria Nacional de Justiça iniciou uma devassa na folha de pagamentos do Tribunal de Justiça de São Paulo. A partir de informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a Corregedoria passou a investigar movimentações suspeitas de 17 magistrados.
A devassa vai se estender por 22 tribunais. Há suspeitas de que valores podem ter sido usados para comprar decisões judiciais.
Em outra frente, a Secretaria de Controle Interno do CNJ faz uma auditoria nas folhas de pagamento em busca de violações ao teto de R$ 26,7 mil. Conforme integrantes do Conselho, a investigação deve se encerrar em 2012 e já foram identificados casos de descumprimento do teto.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O culpado é quem denuncia

.
Nessa E$bórnia chamada brazil, o culpado é quem denuncia, não o criminoso.
Tem mais, o criminoso, que faz tráfico de influência com o nome de consultoria, é cotado para assumir outro cargo público.
Coisas do brazil dos PeTralhas

Vídeo do Estadão

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Salvemos Punta de Choros

.
Não são somente os brasileiros que vão na contramão do planeta. Mais termoelétricas na américa latina.


sábado, 3 de dezembro de 2011

As 10 estratégias de manipulação midiática

Do Pravda - Russia

Adital - Tradução: ADITAL


O linguista Noam Chomsky, linguista, filósofo e ativista político estadunidense. Professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusett elaborou a lista das "10 Estratégias de Manipulação" através da mídia.

1. A estratégia da distração. O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir que o público se interesse pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado; sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja com outros animais (citação do texto "Armas silenciosas para guerras tranquilas").

2. Criar problemas e depois oferecer soluções. Esse método também é denominado "problema-ração-solução". Cria-se um problema, uma "situação" previsa para causar certa reação no público a fim de que este seja o mandante das medidas que desejam sejam aceitas. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o demandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para forçar a aceitação, como um mal menor, do retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços púbicos.
3. A estratégia da gradualidade. Para fazer com que uma medida inaceitável passe a ser aceita basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Dessa maneira, condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
  
4. A estratégia de diferir. Outra maneira de forçar a aceitação de uma decisão impopular é a de apresentá-la como "dolorosa e desnecessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrificio imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Logo, porque o público, a massa tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isso dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
  
5. Dirigir-se ao público como se fossem menores de idade. A maior parte da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade mental, como se o espectador fosse uma pessoa menor de idade ou portador de distúrbios mentais. Quanto mais tentem enganar o espectador, mais tendem a adotar um tom infantilizante. Por quê? "Ae alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, em razão da sugestionabilidade, então, provavelmente, ela terá uma resposta ou ração também desprovida de um sentido crítico (ver "Armas silenciosas para guerras tranquilas")".
  
6. Utilizar o aspecto emocional mais do que a reflexão. Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional e, finalmente, ao sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de aceeso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos...
  
7. Manter o público na ignorância e na mediocridade. Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. "A qualidade da educação dada às classes sociais menos favorecidas deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que planeja entre as classes menos favorecidas e as classes mais favorecidas seja e permaneça impossível de alcançar (ver "Armas silenciosas para guerras tranquilas").
  
8. Estimular o público a ser complacente com a mediocridade. Levar o público a crer que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto.
  
9. Reforçar a autoculpabilidade. Fazer as pessoas acreditarem que são culpadas por sua própria desgraça, devido à pouca inteligência, por falta de capacidade ou de esforços. Assim, em vez de rebelar-se contra o sistema econômico, o indivíduo se autodesvalida e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de sua ação. E sem ação, não há revolução!
  
10. Conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem. No transcurso dosúltimos 50 anos, os avançosacelerados da ciência gerou uma brecha crescente entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem disfrutado de um conhecimento e avançado do ser humano, tanto no aspecto físico quanto no psicológico. O sistema conseguiu conhecer melhor o indivíduo comum do que ele a si mesmo. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior do que o dos indivíduos sobre si mesmos.

Comentários Politicamente (In)Corretos
Nossos políticos e meios de comunicação em massa utilizam os itens 6, 7 e 8 como estratégia predileta e o nivel do populacho da E$bórnia chamada brazil, facilita muito.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A situação das florestas do mundo

A FAO publicou o relatório: The State of World's Forest 2011. As maiores perdas se concentram na América do Sul (e graças ao ruralistas brasileiros vai ficar pior) e Africa.

Vendo alguns dados, até poderíamos inferir um paralelo entre destruição de recursos naturais e corrupção, interessante.