sábado, 6 de março de 2010

Condenar um corrupto ou engordar o curriculum, o que é mais importante?

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Na quinta-feira passada o STF julgou o processo 433, que deu entrada na Supremo em 2002, eu disse em 2002.

Eram réus no processo eram fernando giacobo e alceni guer­­­ra, o que era ministro da saúde do governo collor. Como giacobo se elegeu deputado federal, o processo foi para o "forum privilegiado", o STF.

O motivo da ação era que em 1998, quando prefeito de Pato Branco - Paraná, alceni resolveu ajudar um amigo, passando a concessão da rodoviária do município para à empresa Tartari e Giacobo Ltda. prestaram a atenção no giacobo da empresa e no sobrenome do réu?

O problema é que alceni passou a rodoviária sem licitação, sem segundas intenções, sem nada, só "pela amizade" (quem sabe tinha uma cor nessa relação, enfim.....), só que a lei diz que isso não pode e que não se deve fazer favores pessoais com o dinheiro público.,

Em 2002 o ministério público denunciou a dupla e o processo foi aceito pela justriça, isso mesmo, 2002.

Depois de 8 anos, na quinta-feira passada, finalmente os bandidos foram julgados pelo STF, só que 5 juízes votaram pela condenação e 5 pela absolvição, caberia o voto decisivo ao ministro eros grau que.............. estava participando de uma banca de pós graduaçao em uma faculdade de direito em São Paulo, como não houve decisão, o processo........ PRESCREVEU.

Palavras do eros: Fui pego de surpresa. Minha expectativa era apenas com relação ao Arruda.Com grande antecedência comuniquei a corte sobre minha ausência na sessão da última quinta-feira, dia 4, quando foi colocado em julgamento o processo envolvendo os parlamentares.

Ou seja, uma falta justificada, abonada e paga.

Comentário Politicamente (In)Correto

Graças ao STF, mais um processo contra corruptos (que estão livres, leves e soltos, rindo da cara da gente), que vai para as estatísticas do de precrissão/lentidão do STF.

E os trouxas pagadores de impostos pagam os salários de todos eles, dos juízes do STF, e dos deputados corruptos.

Pagamos até para que eles engordem seus curricula, ao invés de fazer o que pagamos para que façam.

Porque diabos o juiz aceitou participar da banca em dia de plenária, já são tão poucas.

Se o juiz, que na e$bórnia recebe o título de ministro, acha a banca de pós graduação mais importante que o julgamento, vocês não acham que ele deveria pedir demissão e fazer o que considera importante, eu acho, cai fora eros, deu prá bola, já prá jaula.

Esse é o judiciário e$borniano que, pela pompa e pelos pronomes de tratamento, até parece sério e confiável.

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