É um segredo mal guardado que ninguém quer falar, a verdade que não é bem-vinda que a maioria prefere esconder. No afeganistão, uma das principais fontes do Taliban vem da ajuda anglo-americana que vai para o país.
Virtualmente todo grande projeto inclui uma boa cota para os insurgentes. Chame isso de dinheiro para proteção, chame extorção, ou, como o Talibam mesmo prefere chamar, despojos de guerra, a verdade é que os doadores internacionais, principalmente os Estados Unidos, são, em grande parte, financiando os seus próprios inimigos.
"Todos sabem o que está acontecendo", diz um oficial da embaixada americana, falando anonimamente.
É quase impossível determinar quanto os insurgentes estão gastando, tornando difícil
localizar as fontes dos fundos.
Mullah Abdul Sallam Zaeef, ex-ministro do Paquistão, um pouco mais que hipócrita quando ele disse ao GlobalPost que os militantes operam com financiamento próprio.
Sempre se pensou que o Taliban financiava suas operações através da produção e venda de ópio, que chegaria a 400 milhões de dólares por ano. De acordo com um artigo do Los Angeles Times, uma investigação do senado americano concluiu que o lucro na venda de ópio chega perto de 70 milhões de dólares apenas.
LA Times reporta: "Em uma das mais desconcertantes conclusões, o relatório do Senado afirma que os EUA 'inadivertidamente' contribuiu para o tráfico de drogas dos insurgentes...apoiando os chefes militares que tinham o seu ganha pão do fluxo de drogas ilegais... Estes chefes militares mais tarde negociaram o seu status como aliados dos americanos ao assumir altas posições no novo governo afegão, preparando o chão para a corrupção entre as drogas e as autoridades que permeia a estrutura de poder que se ve hoje no Afeganistão"
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Virtualmente todo grande projeto inclui uma boa cota para os insurgentes. Chame isso de dinheiro para proteção, chame extorção, ou, como o Talibam mesmo prefere chamar, despojos de guerra, a verdade é que os doadores internacionais, principalmente os Estados Unidos, são, em grande parte, financiando os seus próprios inimigos.
"Todos sabem o que está acontecendo", diz um oficial da embaixada americana, falando anonimamente.
É quase impossível determinar quanto os insurgentes estão gastando, tornando difícil
localizar as fontes dos fundos.
Mullah Abdul Sallam Zaeef, ex-ministro do Paquistão, um pouco mais que hipócrita quando ele disse ao GlobalPost que os militantes operam com financiamento próprio.
Sempre se pensou que o Taliban financiava suas operações através da produção e venda de ópio, que chegaria a 400 milhões de dólares por ano. De acordo com um artigo do Los Angeles Times, uma investigação do senado americano concluiu que o lucro na venda de ópio chega perto de 70 milhões de dólares apenas.
LA Times reporta: "Em uma das mais desconcertantes conclusões, o relatório do Senado afirma que os EUA 'inadivertidamente' contribuiu para o tráfico de drogas dos insurgentes...apoiando os chefes militares que tinham o seu ganha pão do fluxo de drogas ilegais... Estes chefes militares mais tarde negociaram o seu status como aliados dos americanos ao assumir altas posições no novo governo afegão, preparando o chão para a corrupção entre as drogas e as autoridades que permeia a estrutura de poder que se ve hoje no Afeganistão"
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