segunda-feira, 7 de setembro de 2009

sarney, o camaleão – parte 6


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CULTO À PERSONALIDADE “SADAM ESTAGIOU COM SARNEY

De Domingos Dutra

Tribunal Regional do Trabalho

Tribunal de Contas do Estado
Forum com o nome do pai

Para a mulher o hospital

Nome de prato em restaurante de São Luís

Não há no estado município em que o nome dos sarneys não estejam em

lougradouros públicos, violando a Constituição. Em quase tudo tem nome de Sarney. Em fóruns de justiça, maternidades, hospitais, escolas, pontes, ruas, avenidas, bairros, município, posto de táxi, rodoviarias, tribunal de contas e até em pratos de restaurantes.

A bisneta Fernanda (neta de Roseana Sarney, de apenas 6 anos) ganhou nome em escola no município de Bom Jardim.

É Sarney que engancha! No Maranhão só não tem nome dos sarneys em cemitérios e funerárias, nestes eles enterram os maranhenses. Sarney trata o Maranhão como uma capitania, interferindo no poder econômico; manipulando instituições, controlando a mídia, perseguindo adversários, controlando cargos públicos e tentando passar o poder do Estado de pai para filho como “direito” hereditário. Ele é senador. A filha é senadora. O filho e deputado federal. A cunhada é desembargadora. É Sarney neto, bisneto, é Sarney pai, é Sarney filho. Falta apenas ser o ‘‘espírito santo’’. Chega! Vale registrar que Sarney não é Senador pelo Maranhão. A última eleição que disputou no Maranhão foi em 1978. Em 1990 Sarney refugiouse no Amapá, que era território e foi transformado em Estado em 1988, quando o senador era Presidente da República, garantindo-lhe o mandato de Senador, com pouco mais de 50 mil votos, a maioria de maranhenses expulsos do Estado na época em que Sarney foi governador.

Ponte em São Luís
Essa ponte tem uma história curiosa, recebeu verba para a duplicação, dinheiro para uma ponte nova, mas conseguiu pagar apenas a construção de mais uma pista que, conforme o horário, muda o sentido da mão. O dinheiro...... sumiu....... (nota do Montado num Porco)

Ponte interestadual

Outra escola "familiar"

Ruas e bairros, muitas ruas e bairros:

Para o filho

Para o próprio

Para a filha

Para o próprio (de novo)

Para a mãe

Blibioteca particular

Biblioteca pública

A mulher ganhou uma escola

O DONO DO MARANHÃO?

Sarney se diz escritor e apaixonado pelo Maranhão. No seu livro mais importante ele queria colocar como título “O Dono do Maranhão” . Na hora H, dona Marly gritou: Zé, assim é demais, coloca apenas o Dono do Mar. E assim ficou. No Maranhão quase tudo passa pelo controle dos sarneys. Eles só não controlam a fábrica de cuscus Ideal, o caldo de cana da João Lisboa e a fábrica de papagaios do Zezé Caveira, porque não dão lucro. Em noite de lua cheia Sarney costuma declamar. “Maranhão, minha Terra, minha Paixão”. Veja alguns gestos de amor do Grupo Sarney pelos maranhenses: Estrada do Arame – foram pagos R$ 33 milhões, porém nenhum palmo de asfalto foi feito. Banco do Estado – torraram R$ 333 milhões só no saneamento do banco; demitiram 1.792 bancários, sendo mesmo comprado pelo Bradesco por uma bacatela. Cemar (Centrais Elétricas do Maranhão)- teve prejuízos de R$ 680 milhões, sendo comprada pelo banco Opportunity pelo astronomico valor de R$ 1,00 (um real). Usimar – rombo de R$ 44 milhões. Nem o alicerce foi feito. Projeto de irrigação Salangô – foram gastos R$ 67 milhões e só produzia calangos. Projeto de irrigação Tabuleiro de São Bernardo – foram gastos de R$ 170 milhões e a maior produção era de jurubeba (mato da região). Dibom (Distrito de Irrigação da Baixada Ocidental Maranhense) – desperdício de R$ 94 milhões, nenhum emprego foi criado, porém milhares de agricultores ficaram endividados. Pólos de confecção de São Luís em Rosário – desvio de R$ 240 milhões de reais, todos foram fechados, deixando de herança milhares de famílias executadas por dívidas impagaveis. Dos 10 municípios mais pobres do Brasil, 6 são maranhenses. Dos 100 municípios mais pobres do Brasil. 35 estão no Maranhão. Na época em que a senadora Roseana era governadora a violência não tinha controle, sendo exemplar o assalto a agência do Banco do Estado, situada dentro do Quartel da Polícia Militar e o roubo de uma moto no pátio do Palácio do Governo. Nestes casos os larápios de pé no chão levaram a sério o ditado popular segundo o qual “quem rouba de ladrão tem cem anos de perdão”. Resultado desta louca paixão de 40 anos: o Maranhão é o Estado mais pobre do Brasil e a família Sarney uma das mais ricas.

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