quinta-feira, 19 de março de 2009

Sintomas que identificam um psicopata


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Tava lendo na folha uma matéria sobre um livro que, entre outras, apresenta os sintomas que identificam comportamentos numa criança, que podem evoluir para uma psicopatia, o nome do livro é Mentes Perigosas - O perigo mora ao lado.

A reportagem menciona uma série de comportamentos que, associados ou somados, caracterizam um psicopata. Leiam por favor:
  • Mentiras freqüentes (às vezes o tempo todo);
  • Crueldade com animais, coleguinhas, irmãos etc.;
  • Condutas desafiadoras às figuras de autoridade (pais, professores etc.);
  • Impulsividade e irresponsabilidade;
  • Baixíssima tolerância à frustração com acessos de irritabilidade ou fúria quando são contrariados;
  • Tendência a culpar os outros por seus erros cometidos;
  • Preocupação excessiva com seus próprios interesses;
  • Insensibilidade ou frieza emocional;
  • Ausência de culpa ou remorso;
  • Falta de empatia ou preocupação pelos sentimentos alheios;
  • Falta de constrangimento ou vergonha quando pegos mentindo ou em flagrante;
  • Dificuldades em manter amizades;
  • Permanência fora de casa até tarde da noite, mesmo com a proibição dos pais. Muitas vezes podem fugir e levar dias sem aparecer em casa;
  • Faltas constantes na escola sem justificativas ou no trabalho (quando mais velhos);
  • Violação às regras sociais que se constituem em atos de vandalismo como destruição de propriedades alheias ou danos ao patrimônio público;
  • Participação em fraudes (falsificação de documentos), roubos ou assaltos;
  • Nos casos mais graves, podem cometer homicídio.
Agora: pensem no comportamento de uma parte significativa dos (pouco) ilustres deputados e senadores ???????

"TAMO FERRADO!!!!!"

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2 comentários:

  1. olá.
    quanto a mim, diria que é SEMPRE complicado uma lista de sintomas em que as pessoas seriam "rotuladas" como isto ou aquilo.
    Hj em dia faz muito sucesso livros como este, em que parece ser simples identificar tipos de personalidade e se prevenir dos "perigos que moram ao lado". Faz parte da lógica contemporânea de soluções rápidas e eficientes.
    O ser humano é complexo e ambiguo. Òdio e amor, bondade e egoísmo, ambição e capacidade de renúncia, lealdade e mentira, crueldade e indulgência ... tudo isto faz parte de todos nós. Daí, sempre que vemos uma lista de perfis nos identificarmos com pelo menos metade dos itens.
    A adolescência, por exemplo, é um tempo da vida em que muitos destes modos de viver aparecem "tudo junto e misturado" de modo contundente. Um tumulto só!
    É um exercício curioso lermos estas listas, fazer os testes de personalidade das revistas femininas (quem nunca fez um? rs), etc. Como diz uma pessoa que conheço: "pura cultura divertida!!". Como um passa tempo ainda vá lá.
    Os perigos são de fato muitos. O maior de todos é Viver. Buscar a prudência, a sensibilidade, a generosidade (etc) como alguns dos critérios para escolhermos as pessoas a quem daremos acesso à nossa vida é fundamental. Mas não é colando nas paredes de nossas casas e trabalhos os perfis dos bons e dos maus que encontraremos este "nosso fio da meada".
    Dá mais trabalho ser Bom. Dá mais trabalho ser Gente.
    Se identificamos algo em nós que nos incomoda. Ótimo. Procuremos ajuda... pode ser um amigo, poder um profissional da saúde, pode ser uma pessoa religiosa, pode ser o conhecimento, uma prática de meditação .... é vc, atento ao seu desejo de mudanças, quem deve decidir isto.
    NADA DE RECEITAS PARA O SER HUMANO!
    Abço

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  2. muito bem comentado, Liliane, porém vivi por mais de trinta anos com uma pessoa com muitos sintomas ditos por psiquiatras, como sendo de psicopatas e precisei esperar ser largada, pois tinha certeza(por experiência do passado)que minha decisão de saída não seria aceita.Saí com grande prejuizo, porém espero
    ter paz, que só acredito se a pessoa achar outra diversão.
    Pedí muito a Deus para me tirar deste meio e aguardei o tempo certo, senão acho que seria mais uma destas mulheres com final dramático que vejo na imprença.É difícil falar deste caso sem
    te-lo vivido. Por isto admiro muito a Dra. Ana Luiza Barboza, que parece ter vivido ao meu lado, por todos estes anos.
    Sinto não poder me identificar por motivos obvios.
    Só posso dizer que ter contato com pessoas assim é perigosissimo a menos que voçê não tenha nunca opinião própria e abra mão de sua personalidade. Aí, até pode sair vivo. Tenho hoje 67 anos e levarei para o resto de meus dias este trauma de vida desperdiçada. O único ponto bom é que tentei todos estes anos ajudar usando carinho e acho que tive quase nada de sucesso. Ví uma vez o conselho da Dra. Batriz e concordo: se perceber estes sintomas em alguém, trata rápido de cair fora.Não tente ter dó e ajudar pois sairá no prejuizo.

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