sexta-feira, 13 de março de 2009

Até na crise nos somos desiguais.

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Alguns anos, muitos diga-se de passsagem, lembro que o mundo vivia mais uma de suas crises capitalistas e eu estava passando pela Argentina, disse passando e não passeando.

No mundo dos hermanos a vida parecia ser cinza, num tom acentuado por um dia nublado de inverno, não se via ostentação de riquezas, carrões de luxo eram raríssimos, mansões desbotavam ou se descascavam.

Voltando para o lado de cá da fronteira, no país tropical do Jorge Ben, que virou Ben Jor porque acha que é mais famoso que George Benson, guitarrista americano que lançou 69 álbuns e 33 "singles", autor e cantor de On Broadway (aqui num versão de "bar" muito fantástica), tema do filme All That Jazz de 1979,...... mas voltando da viagem, a crise era a mesma, mas dois mundos eram mais visíveis e claramente se acentuavam, de forma quase absoluta.

O mundo daqui era (era???), dividido entre o mundo dos que tinham tudo e o dos que tinham pouco ou quase nada. Na crise tupinquim, quem tinha estava tendo mais e os que já não tinham, perdiam mais ainda.

Para os que tinham, carros importados aos montes, lançamentos de condomínios de luxo, um mundo de cores, modas e descartáveis. Do lado dos que não tinham, muito mais coisas, mais casebres, mais favelas, mais meninos de rua, muito mais pessoas morando nas ruas (diferente de hoje, na E$bórnia do mordomo???).

Agora leio que as casas de penhores estão em alta ........ em Beverly Hills - CA - USA, paraíso de 9 entre 10 celebridades. Esse ramo de atividade, que até pouco tempo era visto como coisa do populacho, agora virou depósito de obras de arte, rolex, jóias, muitas jóias e mais um monte de símbolos que alguns humanos precisam para mostrar que são mais iguais que os outros.

Os ricos (não os multimilionários), os quase ricos e o resto, perderam seu crédito, seus investimentos e muitos, as casas onde moram. Mas lá, no grande irmão do norte, a crise é igualitária, como reza a lenda, nos USA as oportunidades são iguais para todos, agora os ricos, médios e pobres, precisam penhorar seus bens para fazer "ca$h".

Aqui na terra tupiniquim, onde 200 mil vagas de emprego, só em SP, evaporaram ou melhor, se afogaram na marola do mordomo lula, que junto com a companheirada vai muito bem obrigado, os bancos vão de vento em popa, te cobram taxas de serviços que você não quer e que não usa, dão credito, pessoal, intransferível e direto, a juros que deixariam um mafioso pasmo, principalmente para quem não precisa.

Para os mais iguais, a crise passa ao largo ........ nas festas e no castelo da revista de caras, na capa dos 80 da Hebe Camargo!


PS. serão 80 anos, 80 séculos ou 80 é somatório dos QI dos convidados da festa?


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