quinta-feira, 19 de março de 2009

Industria da "alimentação"

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Há algum tempo atrás, um amigo, o AC, me mandou um correio falando da preocupação que a gente (ele em especial), tinha (ou as vezes não), sobre o que ingerimos como e com os alimentos.

Tem uma penca de estudos e documentos produzidos por pesquisadores e instituições independentes e sérias nos alertando e do lado de lá, várias pencas de vendedores, marqueteiros e outros mentirosos nos fazendo acreditar que comer margarina vai te fazer emagrecer, ser mais feliz; beber uma marca de cerveja vai fazer as mulheres cairem aos teus pés (isso talvez, mas provavelmente por estarem bêbadas); cigarro te dá casa, carrão, barcos, mulheres e aventuras (e um cancer no fim do túnel).

Pior é que a gente (pelo menos alguns de nós), sabe que grande parte dessas coisas são cancerígenas, mutagênicas e coisas piores.

São corantes, flavolizantes (aromatizantes), conservantes, acidulantes, ...., mais corantes, etc, etc. etc. Ingerimos diariamente um monte de duas únicas coisas, lixo e produtos químicos, esqueceu que salsicha e outros embutidos tem papel, molhos enlatados usam tomates que já passaram do período ideal de consumo, alguns já estão até bem podrinhos, e olha que esses são os naturais.

Te fazem acreditar que carne maturada é carne nobre e te vendem mais caro. Mas não te dizem que carne maturada, quer dizer que não é tão nova, que já passou um pouco do ponto, está envelhecida, se tratando de carne, quer dizer que está um pouco passada, não foi congelada imediatamente após o abate.

O processo de maturação é isso, acelerar o processo de envelhecimento, nos frigoríficos, em tese, controlando a temperatura, os menos honestos adicionando produtos químicos. A carne é mantida de modo a desnaturar a proteina, tornando-a "quase podre". Somando isso às condições de conservação dos super-mercados, açougues e outros..... talvez você se lembre de um mal estar estranho, depois de comer aquele churrasquinho, mas nem exagerou, não bebeu, nada que normalmente te fizesse passar mal. Mas aquela carne maturada, estava tão macia..... hehehehe, porque a proteína estava desnaturando e as fibras estavam quebradas .... de velhas!

Tente ler um rótulo dos molhos do Mac Donalds, de um vidro de maionese ou margarina (que não passa de plástico mole), mas não esqueça de levar uma lupa. No Mac descobri que existia sabor e cheiro artificial de churrasco, com fumaça e tudo. Nunca consegui sentir cheiro algum naquilo, nem mesmo gosto de churrasco, na realidade Mac Donalds, Burger King e similares me lembram o gosto de esponja, mas tem quem goste.

Para esses, sugiro experimentar um X coração de galinha, X filé ou um baurú completo em Porto Alegre - RS, feitos com pão de verdade, carne de verdade, ai vão entender porque não consigo compreender que uma pessoa goste daquele pão emborrachado e úmido, com uma carne que tem uma textura no mínimo estranha, tudo empapado em molho para esconder a aparência e o "gosto" real.

Esses foram só exemplos que me lembrei, mas tem milhares de outros.

Há uma ou duas semanas li um nota sobre as gelatinas em pó (as das caixinhas, de preparo rápido), onde foi demonstrado que de gelatina, só a aparência e o nome, não tem colágeno, tem excesso de açúcar e outras porcarias. E a gente come e dá para as crianças achando que é saudável!!!???

Essa notícia acabou me lembrando de outra, uma entrevista para a folha de São Paulo, onde o presidente da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação - ABIA, Edmund Klotz, dizia: "A ciência pega um monte de rato e enche de margarina, o bicho morre entupido e conclui-se que a gordura trans faz mal. Pode até fazer mal, eu não sei."

Isso foi dito para justificar a não aceitação de prazos para eliminação de gordura trans na E$sbórnia, como havia sido feito no Canadá. Parecia até um religioso falando de ciência, com aquele desprezo e raiva porque não consegue controlar, entender ou aceitar, a menos que seja para provar o seu ponto de vista.

parágrafo primeiro. O governo da E$bórnia entendeu tão bem a reclamação que não fixou os prazos e esses caras continuam ganhando dinheiro nos envenenando. Mas até o padeiro da esquina, que nos vende um pão cheio de bromato de potássio, para fingir que é crocante faz isso.

parágrafo segundo. O uso do bromato não é recomendado desde a década de 70, porém, seu uso foi proibido pela lei 10.273, assinada em 2001 pelo FHC. Um estudo do Instituto Adolf Lutz descobriu que 46 % dos pães produzidos em São Paulo apresentam esse agente carcinogênico.

parágrafo terceiro. Um pão com bromato fica crocante, mas se esfarela facilmente porque a massa fica muito leve, com bolhas de ar. Para os que conhecem, tem um cheiro peculiar.

Mas não se desespere, pelo menos pode comer o churrasquinho do Ceará (não o estado, a pessoa), que parece ser o único honesto do ramo e que dá os ingredientes reais que compõe seu produto.



Agora dá licença que eu vou beber uma pepsi "laite", que é uma caixa preta, melhor dizendo, um líquido preto e que eu não sei absolutamente nada sobre o que tem dentro de fato, mas que me viciou.

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