segunda-feira, 5 de abril de 2010

Não somos racistas, só acreditamos na pureza de raça.

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Uma frase de Andries Terreblanche, irmão do ex presidente do grupo racista sul-africano autodenominado afrikaner, Eugène Terreblanche, morto essa semana por um garoto de 15 anos, marca esse início de semana.

"Não somos racistas, só acreditamos na pureza de raça."

Eugène Terreblanche recentemente foi considerado culpado por um ataque brutal contra dois trabalhadores negros e sentenciado a seis anos de prisão, mas ainda estava em liberdade.

Comentários Politicamente (In)Corretos

O regime do apartheid foi implantado oficialmente em 1948, mas já existia, na prática, desde a primeira Guerra dos Boers, no Sec. XIX.

Em 1913 a Lei da Terra reserva 87% da terra aos brancos, que representam 18% da população, os 13% restantes, constituidos de áreas semi áridas e áridas, foi dividido entre as 11 etnias que compunham a população negra. A lei proibia que negros comprassem terras fora das áreas delimitadas, impossibilitando qualquer melhoria economica e ao mesmo tempo garantindo mão de obra barata para os latifundiários brancos.

Em 1976 os Distúrbios em Soweto deixaram cerca de 500 mortos, houve uma repressão em massa, mais de 5 mil presos, grande parte crianças. Meses de prisão sem acusação formal, muitas violentadas, torturadas e mortas. De acordo com um oficial de polícia, o regime queria dar uma lição inesquecível, para garantir a futura submissão ao estado.

O governo sul africano reconheceu que o apartheid foi responsável por 22 mil casos de torturas, mortes e/ou desaparecimentos. Grande parte disso na última década do regime.

Os afrikaners pregam o retorno do apartheid ou outra forma de segregação racial na Africa do Sul.

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