quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Político honesto nasce morto - a terra dos mensalões

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Mensalão do PSDB, mensalão do PT e agora o mensalão do PFL/DEM, como o PMDB está umbilicalmente ligado aos 3 "partidos", basta ter 1/4 de neurônio para saber que eles mamam muito nessa teta.

Por trás de tudo isso estão as grandes empresas, que financiam políticos e partidos, indiscriminadamente, formando os caixas 1, 2 e 3 das campanhas.

O caixa 1 é o dinheiro doado legalmente para a campanha:

O dinheiro da caixa 2 vai para pagar gastos que não serão declarados, como compra de votos e outros agrados e benesses aos eleitores, folders difamando adversário e coisas do gênero;

E a grana do caixa 3 é a que vai direto para o bolso dos membros dos partidos e dos próprios canditados.

O único objetivo dessa farta distribuição, legal e ilegal, de dinheiro é aumentar as listas de faturas que serão usadas e trocadas no futuro. Na hora certa um benefício vai ser cobrado, uma coisanha aqui, outra lá, a garantia de uma obra ou um contrato sem licitação ou mesmo uma licitação fraudulenta, a indicação de um "comprado" ou um muito "amigo" e "confiável" para determinado cargo, seja no executivo, no legislativo e até uma indicação para um tribunal superior.

Um favor devolvido pode garantir novo financiamento para a eleição seguinte, seja ele em caixa 1, 2 ou 3.

E a E$bórnia segue achando que é uma nação..............

Da Folha de SP de hoje

Empresas citadas no inquérito do mensalão do DEM doaram R$ 5,6 mi a campanhas

Por Ranier Bragon e Hudson Corrêa de Brasília

As principais empresas citadas no inquérito que investiga o "mensalão do DEM" doaram oficialmente, desde 2002, R$ 5,6 milhões a candidatos de quase todos os partidos.

O financiamento das campanhas não se resume ao Distrito Federal, palco do atual escândalo. Atinge comitês nacionais de campanha, como o do presidente Lula, que recebeu R$ 100 mil da TBA Holding em 2002.

A empresa aparece na investigação da Polícia Federal como fonte da suposta propina de R$ 50 mil entregue ao governador José Roberto Arruda (DEM-DF), que nega irregularidade, afirmando que a quantia seria usada na distribuição de panetones a crianças pobres do DF.

Então candidato a presidente pelo PSDB em 2006, Geraldo Alckmin também recebeu via comitê uma doação, de R$ 5.000, feita por uma das empresas investigadas, a Conbral. PT e PSDB não comentaram as circunstâncias das doações.

A consulta aos dados oficiais da Justiça Eleitoral mostra ainda que não se restringe ao Distrito Federal a atuação do grupo das 11 principais empresas listadas pela PF no inquérito que investiga o suposto esquema de distribuição de dinheiro a aliados pelo governo do DEM.

O maior volume dessas doações é destinado de forma suprapartidária a candidatos do Distrito Federal e de Goiás, principalmente a aliados de Arruda e do ex-governador Joaquim Roriz (PSC-DF), eles próprios beneficiados.

Mas há também contribuições a adversários do grupo, como o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que recebeu da TBA R$ 150 mil para sua candidatura ao Senado em 2002 e R$ 50 mil para sua candidatura à Presidência em 2006. O senador disse que é amigo da dona da empresa, Cristina Boner.

Outro beneficiário foi o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), um dos principais defensores da expulsão de Arruda da legenda. O senador obteve R$ 58 mil da Linknet para sua candidatura ao governo de Goiás em 2006. Ele disse conhecer o dono da empresa e que a doação está amparada por lei.

Fora do eixo DF-Goiás, a maior doação oficial está registrada em nome do hoje ministro Edison Lobão (Minas e Energia), que em 2002 teve 45% de sua campanha ao Senado pelo Estado do Maranhão financiada pela Linknet (R$ 300 mil). Questionado sobre a doação, o ministro disse, via assessoria, que o país precisa discutir a "questão fundamental do financiamento das campanhas" e que, no seu caso, a doação "se deu na forma da lei".

Além do financiamento direto aos candidatos, a TBA também deu R$ 200 mil ao Diretório Nacional do DEM, em 2006.

Também da Folha de SP

Elite do PMDB é citada em vídeo do mensalão do DEM

Por Andreza Matais e Fernanda Odilla de Brasília

Integrantes da cúpula do PMDB são citados como beneficiários do mensalão do DEM em diálogo gravado por Durval Barbosa, o colaborador da Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora, com o empresário Alcyr Collaço, flagrado em vídeo colocando dinheiro na cueca.

A Folha teve acesso ao vídeo no qual Collaço fala sobre uma suposta propina paga a caciques peemedebistas na Câmara: o presidente da Casa, Michel Temer (SP), o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e os deputados federais Eduardo Cunha (RJ) e Tadeu Filippelli (DF).

Esse é o grupo que chancelou a permanência de Filippelli no comando do PMDB-DF, forçando a saída de Joaquim Roriz do partido em setembro. Roriz foi rifado com a aliança dos peemedebistas com o governador José Roberto Arruda (DEM). O democrata o acusa de estar por trás das denúncias.

Na gravação, Barbosa diz que Arruda "dava 1 milhão por mês para Filippelli". Collaço fala em outro valor e detalha a suposta partilha: "É 800 pau [sic]. Quinhentos pro Filippelli, 100 para o Michel, 100 para Eduardo, 100 para Henrique Alves".

O vídeo foi entregue à Polícia Federal, mas não há menção a gravação a nenhum dos peemedebistas citados. Deputados federais só são investigados com autorização do Supremo Tribunal Federal.

"Não sei por qual razão se destinaria verba para mim. É mais uma infâmia, lamento dizer isso", afirmou Temer. Filippelli disse que vai acionar Barbosa e Collaço na Justiça. Henrique Eduardo Alves não foi localizado. Eduardo Cunha afirmou que "não tem qualquer relação com essas pessoas".

Comentário Politicamente (In)correto

No brasil, empresário e mafioso são sinônimos!

Qual político realmente não está com o rabo amarrado em alguma...... "empresa"????

Parece que a única verdade nessa E$bórnia é que tratando-se de políticos e empresários, os honestos, nascem mortos.

Pensando bem, só uma guerra civil salva!

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