quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Indicador de Alfabetismo Funcional

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O Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF) é um indicador que testa as
habilidades e práticas de leitura, escrita e matemática dos brasileiros entre 15 e 64 anos de idade.

A UNESCO considera alfabetizada funcional a pessoa capaz de utilizar a leitura e escrita e habilidades matemáticas para fazer frente às demandas de seu contexto social.

Os níveis de alfabetismo funcional em relação às habilidades de leitura e escrita são:

Analfabeto - não consegue realizar tarefas simples que envolvem decodificação de palavras e frases;

Alfabetismo nível rudimentar - corresponde à capacidade de localizar informações explícitas em textos muito curtos, cuja configuração auxilia o reconhecimento do conteúdo solicitado. Por exemplo, pode identificar o título de uma revista, mas não consegue entender seu conteúdo, pode localizar a data em que se inicia uma campanha de vacinação ou a idade a partir da qual a vacina pode ser tomada em um anúncio, mas é incapaz de compreender informações pouco mais complexas;

Alfabetismo nível básico - corresponde à capacidade de localizar informações em textos curtos (por exemplo, em uma carta reclamando de um defeito em uma geladeira comprada, identificar o defeito apresentado; localizar informações em textos de extensão média), mas não consegue ler um livro; e

Alfabetismo nível pleno - corresponde à capacidade de ler textos longos, orientando-se por subtítulos, localizando mais de uma informação, de acordo com condições estabelecidas, relacionando partes de um texto, comparando dois textos, realizando inferências e sínteses.

Os níveis de alfabetismo funcional em relação às habilidades de matemáticas são:

Analfabeto - não consegue realizar operações básicas com números como ler o preço de um produto ou anotar um número de telefone;

Alfabetismo nível rudimentar - corresponde à capacidade de ler números em contextos específicos como preço, horário, números de telefone etc.;

Alfabetismo nível básico - corresponde à capacidade de dominar completamente a leitura de números, resolver operações usuais envolvendo soma, subtração e até multiplicação, recorrendo facilmente à calculadora, mas não possuindo a capacidade de identificar a existência de relação de proporcionalidade;

Alfabetismo nível pleno - corresponde à capacidade de controlar uma estratégia na resolução de problemas mais complexos, com execuções de uma série de operações relacionadas entre si, apresentando familiaridades com mapas e gráficos, e não apresentando dificuldades em relação à matemática.

Os resultados

Em 2007, 34% foram consideradas analfabetos funcionais, sendo que 9% eram considerados analfabetos e 25% tinham habilidades rudimentares de leitura e escrita de 2001 a 2005.

Em 2009, o percentual de analfabetos foi de 28%, sendo que 21% possuem nível de alfabetização rudimentar e 7% são analfabetos.

O estudo mostrou ainda que que ir à escola não é garantia de aprendizagem: 10% dos brasileiros que estudaram até a 4ª série são analfabetos e apenas 6% atingem o nível pleno de alfabetização. Entre os que cursaram ou cursam da 5ª a 8ª série, apenas 24% ainda permanecem no nível rudimentar e apenas 15% podem ser considerados plenamente alfabetizados.

Comentário Politicamente (In)correto

Masi de 1/4 da população não consegue ler de verdade, não consegue entender operações simples de matemática.
1/4 da população que só serve para bucha de canhão e para eleger os demagogos que agora se associam ao velho coronelismo brasileiro.

Falta muitas, mas muitas décadas para essa E$bórnia ter perspectivas de se tornar uma nação. Mostra também que dar esmolas em forma de bolsas, sem nenhuma responsabilidade ou vinculá-la a formação e informação do indivíduo é simplesmente jogar dinheiro fora, mas não sem um propósito, criar dependentes sem o mínimo de dignidade mas o que importa menso, é criar dependentes votantes.

Os únicos que lucram com isso são os mensaleiros de vários partidos , que continuam sendo eleitos em troca de cestas básicas, roupas, bolsas variadas e promessas vazias e os donos das religiões, com sua grande manada de iletrados e seus dízimos.

Como dizia um cara que conheci, o problema do brasil não é criado por quem lê jornais (pode colocar ai livros, revistas, etc.), o problema é criado por quem limpa a bunda com eles.

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