sexta-feira, 31 de julho de 2009

Bolsa família e contra partidas

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Toda a pessoa que tem alguns neurônios sabe que nessa país miserável, algum programa de incremento de renda era necessário, mas nunca um programa assistencialista-eleitoral como o bolsa família.

As estatísticas, escondidas pelo governo, demonstram que o recebimento da esmola eleitoral está se arraigando nessa parte da população, bem significativa, quase 1/3 dos esborneanos.

Não há contrapartidas ou qualquer coisa que incentive uma mudança na situação, seja individual, seja por melhoria nas condições regionais, para que os beneficiados saiam da condição de sustentados pelo estado.

O programa criou uma dependência que transformou a bolsa numa esmola e num mecanismo de compra de votos de uma parcela significativa da população.

Estima-se que mais de 40 milhões de brasileiros dependam dessa "ajudinha" governamental.

Como não há contrapartidas, há um grande evasão ou abstinência escolar, pelas crianças das famílias "atingidas". Menos de 5 %, dos "beneficiados" em idade produtiva aceitaram fazer cursos de qualificação ou requalificação, temendo conseguir empregos que os retirassem da condição de pedintes e esmoleiros do estado.

Foi uma grande jogada eleitoral do mordomo e sua "cumpanherada", problema que perde o país e algumas gerações, transformadas em eternos esmoleiros do dinheiro público, ou seja, dos que pagam impostos.

Como diz o ditado, cada povinho tem o governo que merece.
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