terça-feira, 25 de maio de 2010

Deus quer 1 milhão de dólares, ajuda ai tio, vai!

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Idéia do N.

Depois do dízimo, bízimo e trízimo, deus quer 1 milhão de dólares.

Mais um exemplo do modus atuante do charlatanismo religioso brasileiro, estrelando a dupla pastoril, Mala e Mike.

Além dos farsantes locais, temos os importados (e com tradução simultânea), pedindo o dinheiro reservado para o estudo dos seus filhos, para trocar de carro, para as férias, ou mesmo para emergências e eventuais dificuldades, tudo serve, desde que cai no bolso do pastor.

Mais uma farsa religiosa televisiva explícita, só que agora a cota é fixa, apenas R$ 1.000,00, em troca, o trouxa, ops, digo, o crente, ganha um certificado como colaborador do U$ 1.000.000,00 (um milhão de dólares) para deus, um livro e a benção.

Essa doeu tanto que fodeus!

PS. Eles aceitam parcelamento, com uma boa conversa, até débito no cartão.



Comentários Politicamente (In)Corretos

A religião pode fazer suportável [...] a infeliz consciência de servidão... de igual forma o ópio é de boa ajuda em angustiantes doenças (Moses Hess, 1843).

A religião é o ópio do povo (Die Religion ... Sie ist das Opium des Volkes"), já dizia Karl Marx em 1844, em tempos televisivos, está mais para o crack. É dele também o texto abaixo:

"É este o fundamento da crítica irreligiosa: o homem faz a religião, a religião não faz o homem. E a religião é de fato a autoconsciência e o sentimento de si do homem, que ou não se encontrou ainda ou voltou a se perder. Mas o Homem não é um ser abstrato, acocorado fora do mundo. O homem é o mundo do homem, o Estado, a sociedade. Este Estado e esta sociedade produzem a religião, uma consciência invertida do mundo, porque eles são um mundo invertido. A religião é a teoria geral deste mundo, o seu resumo enciclopédico, a sua lógica em forma popular, o seu point d'honneur espiritualista, o seu entusiasmo, a sua sanção moral, o seu complemento solene, a sua base geral de consolação e de justificação. É a realização fantástica da essência humana, porque a essência humana não possui verdadeira realidade. Por conseguinte, a luta contra a religião é, indiretamente, a luta contra aquele mundo cujo aroma espiritual é a religião.
A miséria religiosa constitui ao mesmo tempo a expressão da miséria real e o protestoópio do povo. contra a miséria real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. A religião é o
A abolição da religião enquanto felicidade ilusória dos homens é a exigência da sua felicidade real. O apelo para que abandonem as ilusões a respeito da sua condição é o apelo para abandonarem uma condição que precisa de ilusões. A crítica da religião é, pois, o germe da crítica do vale de lágrimas, do qual a religião é a auréola.
A crítica arrancou as flores imaginárias dos grilhões, não para que o homem os suporte sem fantasias ou consolo, mas para que lance fora os grilhões e a flor viva brote. A crítica da religião liberta o homem da ilusão, de modo que pense, atue e configure a sua realidade como homem que perdeu as ilusões e reconquistou a razão, a fim de que ele gire em torno de si mesmo e, assim, em volta do seu verdadeiro sol. A religião é apenas o sol ilusório que gira em volta do homem enquanto ele não circula em tomo de si mesmo.
Conseqüentemente, a tarefa da história, depois que o outro mundo da verdade se desvaneceu, é estabelecer a verdade deste mundo. A tarefa inmediatada da filosofia, que está a serviço da história, é desmascarar a auto-alienação humana nas suas formas não sagradas, agora que ela foi desmascarada na sua forma sagrada. A crítica do céu transforma-se deste modo em crítica da terra, a crítica da religião em crítica do direito, e a crítica da teologia em crítica da política."

O mundo só vai ser feliz quando o último político for enforcado nas tripas do último religioso, pelo que tenho lido e visto, as tripas devem ser retiradas com os eles vivos... e bem lentamente.

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