sábado, 30 de outubro de 2010

A Escala do Universo

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Do Quantum à extensão do Universo, um divertido passeio pelas ESCALAS DO UNIVERSO.

Meio Ambiente, expressão que não existe no vocabulário empresarial


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Minas Gerais

O Programa Minas Sustentável, criado pelo Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais (Ciemg) e Sesi-MG analisou 300 indústrias do município de Contagem. O mais antigo e maior centro industrial de Minas Gerais.

Os resultados demonstram que não há preocupação ambiental e o poder público é omisso e conivente.

90,1% das empresas avaliadas, nunca receberam sanções ambientais. Isso seria um indicativo positivo, caso essas empresas fossem fiscalizadas pelos órgãos ambientais. 

Porém, 72,8% das empresas avaliadas afirmaram que nunca receberam fiscalizações desses órgãos. 

74,7% delas não sequer têm um setor responsável por questões ambientais. 

74%1 delas não tem nem mesmo tratamento de efluentes.

O crítico nessa pesquisa, é que foi feita em indústrias e empresas com potencial poluidor variado, de acordo com a classificação da legislação estadual, as de risco 1 a 4, são de responsabilidade do município (licenciamento e fiscalização), de riscos 5 e 6, do estado.

A secretaria de Meio Ambiente do município, ao ser questionada, alegou não há problemas expressivos no que se refere ao trabalho de fiscalização nas indústrias.: os dados do programa são relativos às empresas de pequeno porte que, em sua maioria, não têm "alto" potencial poluidor, são atividades "simples”, justifica.

Gostaria de saber de onde parte essa afirmação, já que ela "visitou" apenas 3 em cada 10 indústrias instaladas. A secretaria informa também que não existe meta de fiscalização, a mesma é feita a partir de denúncias ou nos atos de renovação de licenças. 

Outro paradoxo, será que apenas 30 % das empresas tem licença ou tem processos de renovação de licenças, já que os outros 70 % alega nunca ter recebido uma "visita".

O secretário executivo do Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semad), Paulo Teodoro, reconhece que a fiscalização está longe de ser a ideal. “Não há como atender todos os empreendimentos. Afinal, há 130 mil empresas cadastradas em Minas Gerais. 

O município de Contagem é credenciado para fazer o licenciamento e a fiscalização”, ressalta. Ele salienta que o Estado é responsável pela fiscalização de empresas com maior potencial degradador, que se inserem nas classes 5 e 6.

Comentários Politicamente (In)Corretos

Além de ser uma terra de ninguém ambiental, Contagem tem muito poucos industriais conscientes, apenas  29,6% das indústrias fazem uso racional da água, contra 67,6% que não têm nenhuma preocupação em conservar esse recurso.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Frases de para-choque que definem bem as eleições nessa E$bórnia

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" Agora não adianta discutir a liberação do aborto, os políticos já nasceram mesmo".
"Se a justiça eleitoral não empossar o Tiririca, 100 milhões de eleitores vão continuar sem saber o que faz um dePUTAdo federal".
"Honestidade em políticos brazileiros, é gem letal".
Comentários Politicamente (In)Corretos
Quanto ao aborto, a gente ainda pode garantir que muitos não deixem descentedentes, ainda dá tempo! 

PS. O "Z" é intencional!

As declarações de apoio a dilma, só gente fina

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Os apoiadores de dilma, só tem 171 e porta de cadeia, a maioria deveria estar enjaulado, mas como isso é brazil.....


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E o incorreto sou eu!!!???


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Enquanto o ateu Pandit Nehru governou a Índia, não houve carnificina entre religiosos.

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Governo republicano e religiões, por Luiz Carlos da Cunha*
Para o Jornal Zero Hora

“Quem eles pensam que são? E de onde eles tiram a ideia de que têm o direito de impor suas crenças religiosas a mim?”

Barry Goldwater, senador republicano conservador, candidato à presidência, 1981.

A cada campanha presidencial entre nós, a pressão religiosa sobre candidatos cresce. Cresce ao ponto perigoso de ferir os princípios republicanos de independência do governo laico em relação a crenças religiosas. Princípios sobre os quais se construíram as democracias modernas desde as Revoluções Francesa e Americana. Na América e no Brasil, os cristãos evangélicos multiplicaram seu poder econômico e numérico. Temos no Congresso bancada evangélica bem definida e coordenada. Não se pode menosprezar que algumas dessas igrejas são alvo de processos do Ministério Público, acusadas de se constituírem em organismos comerciais destinados a enriquecer seus dirigentes à custa da boa-fé popular.

Como outro princípio do governo republicano democrático se pauta pelo primado da maioria votante, cria-se um paradoxo: a maioria decide, seja qual for a religião a formá-la. E, adquirindo o poder, pode impor aos demais seus desígnios. Justamente para impedir tal resultado, maléfico para o conjunto de uma nacionalidade, a experiência social e política consagrou o governo sem religião. São funções distintas. Cláusula fundamental na construção de uma sociedade pluralista, democrática e tolerante. Entretanto, flagra-se na América como no Brasil o esforço de qualquer candidato a cargo civil público de se mostrar religioso para captar votos. Nos EUA, hoje, contrariando o espírito e a vontade dos fundadores de sua nação, candidato a presidente tem de pertencer a alguma grei evangélica se quiser ser eleito. Lá, muitos legisladores ateus se escudam protegidos pelo cinismo. Mas a sociedade americana é eminentemente individualista desde as diretrizes implantadas pelos fundadores da nação. Há liberdade de crença e de opinião. Consta de sua histórica e irretocável Constituição a liberdade de crença. Baseados nesta cláusula, ramos do mormonismo formam colônias isoladas para manter o casamento plural e o “dever religioso”, estabelecido pelo seu profeta, de o homem casar com meninas de 13 anos e com quantas mulheres puder sustentar. A multiplicação progressiva de filhos (sem registro civil) descarrega ao Estado a responsabilidade de prestar todos os benefícios da seguridade social àquelas coletividades, à custa do contribuinte seguidor da lei, que nada tem a ver com a religiosidade dos mórmons.

No Brasil, não se chegou a tais extremos; o confronto vem se desenhando de outra natureza. O catolicismo nasceu com o país e consolidou nossa formação cultural com a língua portuguesa. A contribuição da Igreja na educação, mantendo centenas de escolas desde o Brasil Colônia, Império e República, credencia-na a um mérito de reconhecimento que nenhuma outra pode se comparar. Contudo, isso não lhe abre exceção para recorrer à fé para subjugar assuntos de governo.

Como há liberdade para qualquer cidadão fundar qualquer empreendimento comercial definido como religião, e usufruir de isenção fiscal, cria-se uma situação insolúvel sob a lei vigente que nivela a todas. Talvez, num recurso heroico de justiça, o Estado pudesse recorrer ao aforismo da maior autoridade cristã no assunto – o próprio Cristo: “Meu reino não é deste mundo”.

Enquanto o ateu Pandit Nehru governou a Índia, não houve carnificina entre religiosos.

Flagra-se o esforço dos candidatos a cargos públicos de se mostrarem religiosos para captar votos
*Arquiteto

99% das baleias azuis já foram eliminadas

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Hoje existem apenas 300 baleias francas do atlântico norte e 99% das baleias azuis já foram eliminadas. Estes majestosos gigantes estão ameaçadas de extinção e seu caso está sendo usado como exemplo repetidamente. Mas na realidade, um terço de todas as formas de vida no planeta estão à beira da extinção.

O mundo natural está sendo esmagado pela atividade humana, poluição e exploração. Mas existe um plano para salvá-lo - um acordo mundial para criar, financiar e implementar áreas protegidas cobrindo 20% das nossas terras e mares até 2020. Agora mesmo, 193 governos estão reunidos no Japão para enfrentar esta crise.

Nós só temos 3 dias até o fim desta reunião crucial. Especialistas dizem que os políticos estão hesitantes em adotar um objetivo tão ambicioso, mas que um clamor público mundial poderá fazer a diferença, mostrando aos governantes que os olhos do mundo estão sobre eles. Clique para assinar a petição urgente e encaminhe este email amplamente - a mensagem será entregue diretamente para a reunião no Japão:

http://www.avaaz.org/po/o_fim_das_baleias/?vl

Ironicamente 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade. Os nossos governos já deveriam estar caminhando para "uma redução significativa da taxa atual da perda da biodiversidade". Eles falharam repetidamente, cedendo para a indústria e trocando assim a proteção das espécies por lucros limitados. Nossos animais, plantas, oceanos, florestas, solos e rios estão sufocando sob fardos imensos de super-exploração e outras pressões.

Os seres humanos são a principal causa desta destruição. Mas podemos reverter a situação - já salvamos espécies da extinção antes. As causas do declínio da biodiversidade são vastas e salvá-la vai exigir uma guinada das promessas vagas, sem clareza de quem financia a proteção, para um plano ousado, com fiscalização rigorosa e financiamento sério. O plano de 20/20 é justamente isto: os governos serão forçados a executar programas rigorosos para garantir que 20% das nossas terras sejam protegidas até 2020, e para isso aumentar drasticamente o financiamento.

Tem que ser agora. Em todo o mundo o quadro está cada vez mais sombrio - há apenas 3.200 tigres na natureza, os peixes dos oceanos estão se esgotando e nós estamos perdendo fontes de alimentos ricos para a monocultura. A natureza é resistente, mas temos que prover espaços seguros para ela se recuperar. É por isso que esta reunião é fundamental - é um momento decisivo para acelerar ações baseadas em compromissos claros para proteger nossos recursos naturais.

Se os nossos governos sentirem a pressão esmagadora do público para serem corajosos nós podemos convencê-los a aderirem ao plano de 20/20 nesta reunião. Mas para isto vamos precisar que cada um de nós que está recebendo esta mensagem, faça-a ecoar até chegar na convenção no Japão. Assine esta petição urgente abaixo e depois encaminhe-a amplamente:

http://www.avaaz.org/po/o_fim_das_baleias/?vl

Este ano os membros da Avaaz tiveram um papel fundamental na proteção dos elefantes, defendendo a proibição da caça às baleias, e garantindo a maior Reserva Marinha do mundo nas Ilhas Chagos. Nossa comunidade tem mostrado que podemos definir objectivos ambiciosos - e vencer. Esta campanha é a próxima etapa na batalha essencial para criar o mundo que a maioria de nós em todos os lugares querem - onde os recursos naturais e das espécies são valorizados e o nosso planeta está protegido para as futuras gerações.

http://www.avaaz.org/po/o_fim_das_baleias/?vl

Com esperança,

Alice, Iain, Emma, Ricken, Paula, Benjamin, Mia, David, Graziela, Ben, eo resto da equipe da Avaaz

Leia mais:

Estudo revela risco de extinção enfrentado por diversas espécies animais
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/10/estudo-revela-risco-de-extincao-enfrentado-por-diversas-especies-animais.html

Sob risco de colapso
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101027/not_imp630350,0.php

Planeta precisa dobrar área continental protegida para conservar a biodiversidade
http://colunas.epoca.globo.com/planeta/2010/10/25/criar-mais-areas-protegidas-e-o-caminho-para-conservar-a-biodiversidade/

Brasil rejeita acordo parcial sobre biodiversidade
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,brasil-rejeita-acordo-parcial-sobre-biodiversidade,630071,0.htm

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Percepção de corrupção piorou no governo Lula, diz Transparência Internacional

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O alerta é da entidade Transparência Internacional, que publica nesta terça sua classificação anual dos países considerados os mais corruptos do mundo

Agência Estado

Crescimento da economia, a organização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, distribuição de alimentos por programas sociais e um líder “carismático” estão abafando problemas profundos de corrupção no Brasil. O alerta é da entidade Transparência Internacional, que publica nesta terça sua classificação anual dos países considerados os mais corruptos do mundo. Pelo ranking da organização não governamental, a percepção é de que corrupção hoje no Brasil é pior que no início do governo Lula.

Na classificação sobre a percepção de corrupção em cada país, o Brasil subiu da 75.ª posição para a 69.ª entre 2009 e 2010. Mas a entidade aponta que isso não significou que a situação do País melhorou, já que a pontuação foi exatamente a mesma de 2009 e pior que nos anos anteriores. A ONG ainda alerta: a corrupção no Brasil é um problema que não foi resolvido pelo governo Lula.

Em 2002, por exemplo, o Brasil era o 45.º colocado na lista, com uma pontuação superior à de hoje. Em oito anos, a constatação da entidade é de que o Brasil desabou na classificação. “A mudança de posição no ranking não é o importante. O que importa é que a pontuação do Brasil não melhorou”, explicou Alejandro Salas, diretor da entidade para as Américas. A mudança de posição, disse, ocorreu porque outros caíram e o relatório deste ano tem dois países a menos.

A classificação, elaborada a partir de pesquisas de opinião com o setor privado, foi estabelecida pela entidade para medir qual era a percepção sobre a corrupção em 178 países. “Os países vistos como altamente corruptos ganharam nota zero. Os que são considerados limpos ganharam notas próximas de dez. Já o Brasil está desde 2009 com apenas 3,7 pontos, o que significa que foi reprovado de novo.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Comentários Politicamente (In)Corretos

Pena que não foi só a percepção. 

Na realidade,  a percepção da gente diz que a corrupção se vulgarizou e generalizou nesse (des)governo PeTralha.

Antes a gente perguntava onde estavam os corruptos no governo, agora a gente sabe que é um governo corrupto.
 

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

35 anos da morte de Wladimir Herzog

.Nos 35 anos da morte de Wladimir Herzog, um vídeo onde Clarice Herzog e Marlon Weichert falam para Paulo Henrique Amorim sobre a questão da omissão do estado brasileiro em relação a punição e mesmo a proteção de notórios torturadores.


Comentários Politicamente (In)Corretos
"Esquerda" e "direita" não querem a abertura dos arquivos da ditadura.  Os milicos com vergonha da covardia de seus membros e com o que fizeram e a "esquerda" com medo dos traidores, dos que agiram em benefício pessoal, dos mitos e falsos herois e coisas do genero.  Ambos os lados só demonstram uma coisa, o medo e a covardia extrema se a verdade aparecer. 

TCU afirma, governo é grande financiador da destruição da amazônia

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Apesar da apologia pró ambiente que o governo petralha faz, sabe-se que é um dos grandes incentivadores da destruição da amazônia. Tem até o dedo da casa civil, para variar, da ministra/candidata que afirmava que precisamos nos desenvolver , "custe o que custar" e meio ambiente é apenas um fator que impede e atrasa o progresso.

Essa visão, ou falta dela, teve implicações até no uso de trabalho escravo.

Convém salientar que escravidão não é considerada crime no Brasil e todos os projetos que tentaram criminalizar o que a civilização já define como crime, não andam dentro do congresso porque os ruralistas conseguiram apoio do governo para obstruir qualquer tentativa nesse sentido.

E olha que quem diz isso não é a imprensa acusada de golpismo e que o governo quer censurar, quem fala isso é o Tribunal de Contas da União (que a petralhada já deve estar dizendo que está a serviço do serra, hehehehehe0.

Mas para quem conhece esse governo, que é o pai dos pobres e a mãe dos ricos, sabe que tudo isso está bem dentro da linha do presidente lula, que tem como grande princípio eleitoral aquela velha afirmação dos coroneis (aos quais também se aliou), o que ganha eleição no norte e nordeste é esmola e cesta básica.

Especificamente em relação a questão ambiental, o Einstein de Garanhuns fez tambéma brilhante afirmação que: "a poluição é um problema global porque a terra é redonda e gira, se fosse quadrada, não girava e a poluição não circulava".


Olha que eu ainda acho que eles estava querendo dizer cúbica e que se a terra não girasse.... mas deixa prá lá.


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Apoio do BNDES a frigoríficos ajudou desmate, diz TCU

Da Gazeta do Paraná

Governo já reconhecia a pecuária como o maior motivo do abate da Floresta Amazônica
Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) atribuiu a uma “falha” da Casa Civil o choque entre duas políticas públicas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos dois últimos anos, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) investiu bilhões em frigoríficos, contribuindo para o avanço da pecuária na Amazônia, na contramão da política de combate ao desmatamento.

Entre 2008 e 2010, o BNDES investiu cerca de R$ 10 bilhões em grandes frigoríficos, como JBS, Bertin (que se fundiram) e Marfrig. A compra de participação acionária dessas empresas pelo banco pretendia consolidar a posição do país como principal exportador mundial de proteína animal. O “complexo carnes” deveria se tornar o principal setor exportador do agronegócio brasileiro, segundo a Política de Desenvolvimento Produtivo do Ministério do Desenvolvimento. Na época, o governo já reconhecia a pecuária como o maior motivo do abate da Floresta Amazônica.

Faltou coordenação no governo para evitar trombadas entre as duas políticas, aponta o TCU. “Foram identificadas falhas na articulação e coordenação, a cargo da Casa Civil”, entre os diferentes programas de governo. A Casa Civil era comandada à época por Dilma Rousseff, que não é citada pelo TCU. A ministra era, formalmente, a coordenadora de todos os programas do governo espalhados pelos ministérios. O próprio presidente da República, tão logo começou a campanha eleitoral, a apresentou ao eleitorado como a segunda pessoa mais importante na estrutura de governança do país.

Questionada sobre a conclusão dos auditores, a Casa Civil argumentou que contribuiu para a redução do desmatamento na Amazônia. A taxa anual anunciada no fim de 2009 foi a mais baixa em 20 anos: 7,4 mil quilômetros quadrados. “Isso não significa que estamos satisfeitos. Precisamos continuar melhorando e sempre há espaço para isso”, disse a Casa Civil.

Na época do grande investimento em frigoríficos, relatórios oficiais mostravam que a pecuária dominava 80% das áreas desmatadas. Em 2006, a Amazônia concentrava a terça parte do rebanho nacional. Em 2007, o ritmo das motosserras voltara a crescer. Com recursos do BNDES, os frigoríficos reforçaram o avanço da pecuária na Amazônia: todos têm estabelecimentos industriais na região. “Como consequência, verificou-se que frigoríficos beneficiados pelo BNDES adquiriram gado de fazendas envolvidas com desmate ilegal e trabalho escravo”, relata auditoria aprovada pelo TCU. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

Outra para recordar:

Ministro do TCU pede auditoria de órgãos que controlam queimadas

Problema é "calamidade ambiental em nível nacional", diz Aroldo Cedraz. Levantamento preliminar verificará necessidade de auditoria.

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Aroldo Cedraz fez pedido ao plenário do tribunal no dia 15, para que seja realizada auditoria nos órgãos, entidades e programas públicos envolvidos com a prevenção e controle de queimadas no Brasil. A abrangência do trabalho dos auditores, contudo, ainda será definida pelo TCU.

Em comunicação enviada ao plenário, o ministro afirma que a situação praticamente configura "calamidade ambiental em nível nacional, já que assim já foi qualificado em 15 unidades da Federação".

Segundo a assessoria do tribunal, será feito o levantamento preliminar nos devidos órgãos para constatar a necessidade ou não de uma auditoria, e onde o trabalho será realizado. "A Secretaria-Geral de Controle Externo do TCU vai delegar uma de suas secretarias internas para fazer o levantamento preliminar nos órgãos envolvidos. Esse levantamento deve levar pelo menos 30 dias", informou ao G1 a assessoria.

O texto com a proposta do ministro usa dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Instituto Chico Mendes para sustentar que o avanço das queimadas e incêndios em 2010 é expressivo e alarmante. "Exemplo disso é o registro de que os estados do Maranhão, do Tocantins e do Piauí, apenas no mês de junho de 2010, tiveram acréscimo de 402%, 952% e 1009%, respectivamente, nos focos de incêndios, comparativamente com o mesmo período de 2009", diz o texto.

O material também cita que, "de acordo com os dados do Instituto Chico Mendes, somente no mês de julho do corrente ano ocorreram 3.040 focos em 110 unidades de conservação, abrangendo 12 Parques Nacionais e 57 áreas indígenas". Em vista desses dados, a comunicação aponta a série de programas relacionados com o assunto existentes no Brasil e afirma que, mesmo assim, o problema continua se agravando ao longo dos anos.

O ministro usou dados do orçamento para justificar seu pedido. "O Programa Florescer (Programa de Prevenção e Combate ao Desmatamento, Queimadas e Incêndios Florestais) até final de agosto só teria executado 50% do seu orçamento para 2010, inicialmente fixado em R$ 90,7 milhões, mas recentemente ampliado para R$ 98,8 milhões, ante o agravamento da situação", afirma. Segundo ele, apesar da grande importância de ações de "monitoramento de queimadas e prevenção de incêndios florestais", elas foram responsáveis por apenas 25% do orçamento autorizado.

Ao final do texto de duas páginas, Aroldo Cedraz propõe o levantamento de auditoria nos órgãos, entidades e programas envolvidos com o tema, com foco especial para o "funcionamento do arranjo institucional elaborado para tratar do assunto, as ações preventivas que estão sendo adotadas, a estrutura de logística existente para o combate aos incêndios e as queimadas, o nível de articulação entre os entes públicos envolvidos com a matéria, inclusive em nível estadual e municipal, possibilitando, com isso, a promoção de melhorias nas ações governamentais voltada.


Comentários Politicamente (In)Corretos

Os coniventes com tudo isso e com a corrupção petralha estão agora maquinando para ver como culpar o FHC pelo desmatamento da amazônia no período lulista. 
Alguma dúvida dessa afirmação?

domingo, 24 de outubro de 2010

Fico sonhando com um cenário em que ambos os candidatos repudiariam a deriva religiosa do segundo turno


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por Diego Viana para o site AMÁLGAMA

Não espero conquistar a atenção de muita gente, mas insisto em sair da toca com algumas palavras de bom senso, já pedindo desculpas por me apresentar como a voz do bom senso. O que segue é uma exortação à militância tucana, àqueles pequenos pássaros de escassa penugem que ainda piam no ninho, desejosos de voltar ao poder e colocar em prática as ideias (isto é, as sobreviventes) de um partido fundado em meados de 1988 sob a égide da democracia e da modernização. Poderia ser um apelo a todos os níveis do partido, mas temo que os tucanos de alta plumagem, os cardeais, já não tenham volta. Então vou me dirigir somente à base.
Explico. Alguns nomes da lucidez nacional têm alertado para o perigo da introdução de uma agenda religiosa radical na política brasileira. Temos aí, ambos na Folha, os artigos de Jânio de Freitas e Vladimir Safatle – este último bastante assustado, e prenhe de razão, com a perspectiva de um Brasil dos aiatolás cristãos. Como Satafle, muita gente teme pelo futuro se a campanha continuar assim até o final e se o radicalismo religioso resolver cobrar a conta do governo no ano que vem. (E por que não cobraria?)
Também temo, é claro. Mas acho necessário acrescentar um detalhe. Sim, o futuro está em risco. Mas ele segue sendo a única coisa que pode ser salva. Os princípios republicanos estão a perigo no país e não é a primeira vez, tanto é que eles já foram suprimidos em mais de uma ocasião de nossa história. O que realmente se perde está no presente e sua relação com o futuro é que fará falta, muita falta, se o pior cenário se concretizar. Não estou querendo livrar a cara do PT, cuja carta recente, em que dobra os joelhos para o poder religioso, é triste e equivocada. Mas a conta do PSDB é infinitamente mais tétrica.
O PT, como eu disse, se dobrou. Já o PSDB se aniquilou, se negou. Abraçou voluptuosamente uma agenda deplorável e rasteira. Pior ainda, sem um gesto de hesitação, os líderes do partido incineraram e enterraram os princípios fundadores da legenda. Afinal, o PSDB não era um partido udenista. Como foi acabar assim? O PSDB não era um partido reacionário. Como foi acabar assim? O PSDB não era um partido populista, mas hoje reduziu sua campanha a promessas de aumento irresponsável do salário mínimo e evocações à fé mais banal. Como foi acabar assim? O PSDB não era um partido clientelista, mas ao se associar à versão suburbana do voto de cabresto, descambou para isso. Como foi acabar assim? Não há ódio ao adversário que o explique – e o ódio ao adversário já é um princípio indesejável. Não há desejo de vitória que o justifique. Não esqueçamos: depois do voto, vem a gestão. E que gestão se pode esperar de um partido que abdicou de sua identidade, como fizeram os líderes tucanos?
Uma coisa que se deve entender: o PT e o PSDB são partidos enraizados profundamente naquilo que se convencionou chamar de “Nova República”. São os dois principais partidos surgidos das cinzas da hecatombe militar, de que o país saiu mutilado, emburrecido e na bancarrota. Talvez sejam os únicos partidos verdadeiramente novos de alguma relevância: o PDT é o novo PTB, o PFL é a Arena, o PMDB continuou sendo ele mesmo e assim por diante. PT e PSDB, não. São partidos cujo significado é profundamente dependente dessa república. Esses dois partidos não fazem sentido, não existem como tais, sem a observação e a defesa rigorosa dos valores republicanos, recuperados no país com a constituinte de 1988.
Ou seja, é impossível que haja uma erosão dos valores republicanos no Brasil sem que haja, ao mesmo tempo, a derrocada dos dois partidos que mais se nutrem desses valores. Ao perguntar a sua adversária, no primeiro debate do segundo turno, se ela crê em Deus, José Serra não apenas incorporou Jânio Quadros (o PSDB, mais do que qualquer outro partido brasileiro, deveria estar ciente do mal que o espírito desse homem pode fazer ao país). Ele também deu uma estocada certeira no coração dos valores republicanos e, por extensão, no coração do PSDB. O PSDB não tem vocação para UDN, mas está coligado com um partido que tem. Cuidado, PSDB, para não ser fagocitado pelo PFL. José Serra se mostrou disposto a renunciar ao Estado laico em nome do poder. O partido está de acordo? Os militantes estão de acordo?
Chega de explicações, vamos à exortação. A militância tucana tem um dever moral inadiável. Existe uma única atitude que ela pode tomar se quiser salvar seu partido, antes que ele imploda e dê lugar a um cripto-PFL, suspirando de saudades por Carlos Lacerda e Magalhães Pinto. Os militantes do PSDB têm necessariamente de vir a público para, em uníssono, repudiar com veemência a deriva em que se meteram a direção do partido e seu candidato. Os verdadeiros tucanos estarão definitivamente fora do jogo político se falharem em dar um “Não” inapelável às inserções de televisão com fetos e um discurso fascistóide, a que se entregou a campanha de Serra desde o início do mês. Mas isso é só um exemplo: o “Não” tem de ser coextensivo à instrumentalização da festa da padroeira, em Aparecida, dia 12 agora. “Não” à manipulação midiática, “Não” aos santinhos com frases bíblicas, “Não” aos panfletos apócrifos, “Não” à tendência de descambar para aquilo que de mais nefasto já produziu a política brasileira, o lacerdismo que desaguou no golpe de 64 (e não estou sugerindo que caminhamos para outro golpe). O episódio Regina Duarte de 2002 deveria ser vergonhoso o suficiente para o tucano histórico, mas nada é tão ruim que não possa piorar. Neste ano, estamos muito pior.
Amigo tucano que leu até aqui: este é teu dever moral. Exigirá coragem, certamente, e desprendimento. Mas isso vale para qualquer dever moral. Falhando com esse dever, você deixará claro que o PSDB está morto pelas próprias mãos. É possível já o esteja há tempos. Lula se vangloria de provocar a extinção do PFL, mas talvez a verdade seja que o PFL contaminou o PSDB. Algo assim como se a Arena cooptasse o MDB e a ditadura se perpetuasse. Nada mais desastroso para a república brasileira.
“É preciso vencer a eleição”, argumentará talvez o amigo tucano. Vencer a eleição? Que vitória é essa, em que o exército triunfante é aniquilado? Não há mais vitória possível nesta eleição, se para isso for necessário cobrir-se de ignomínia, como tem ocorrido. Um eventual José Serra vitorioso não teria meios de governar, porque é impossível governar sem seu próprio partido. Ora, por enquanto o PSDB é o partido de José Serra, mas, a continuar assim, não haverá mais verdadeiro PSDB e só sobrará a neo-UDN nas mãos do eventual futuro presidente. É esse o governo que o militante tucano quer encabeçar?
“Mas e se perdermos a eleição de novo?!”, exclamará mais uma vez o mesmo amigo tucano. Talvez seja essa a única salvação para o partido. Então será possível deixar enfim para trás os anos 90, retomar os princípios fundadores, repensar o país a partir de suas condições atuais, superar o discurso pretejado de louvor ao Plano Real (que é de 94, e estamos em 2010), reapropriar-se da defesa de valores republicanos, desenvolver propostas modernizadoras para o país… O PSDB, não custa lembrar, é o partido de Franco Montoro e Mário Covas, muito mais do que de Sérgio Guerra e Arthur Virgílio. Cito aqui dois homens mortos, mas é para deixar claro que a morte dos homens não precisa implicar a morte do partido. Amigo tucano, tome em mãos o que é seu, rejeite o que pode aniquilá-lo. Erga-se contra aquilo que destrói por dentro seu partido. Não, essa campanha que tenta colocar José Serra no Planalto não é uma campanha do PSDB! Ou então o PSDB já não existe.
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PS: Fico sonhando com um cenário em que ambos os candidatos repudiariam a deriva religiosa do segundo turno, recusariam em definitivo o apoio de grupos fundamentalistas que exigem dos dois partidos a supressão de seus próprios princípios de base (que são, não custa lembrar mais uma vez, democráticos e modernizadores), e fariam uma eleição em nome do Brasil, não de nosso inconsciente obscurantista. Sei que é delírio meu. Sei que ambos perderiam muitos votos, mas a vida não se resume em receber votos. E, de toda forma, a esta altura temos apenas dois candidatos para escolher, e o peso do radicalismo religioso deveria cair, em vez de aumentar.

Corrupção sempre fez parte da política brasileira

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Corrupção sempre fez parte da política brasileira, a diferença agora é que ela foi institucionalizada pelo legislativo, assinada e regulamentada pelo executivo e julgada constitucional pelo judiciário.

PT bloqueia investigação da Polícia Federal

Quase três anos depois de ter sido aberto para apurar doações supostamente ilegais de R$ 500 mil ao PT, por empresas ligadas ao caso de fraude fiscal da Cisco, o inquérito da Polícia Federal segue inconcluso. 

As doações foram feitas por duas empresas fantasmas, segundo a PF, que também foram usadas pela Cisco para fraudar importações, apuração que resultou numa das maiores autuações da Receita, de R$ 3,3 bilhões. 

As duas empresas que deram dinheiro ao PT não existem, segundo a PF e o Ministério Público Federal.
O inquérito foi aberto em 4 de dezembro de 2007 no rastro da Operação Persona, que apurava fraudes em importações pela Cisco. Seu objetivo é apurar corrupção ativa (quem deu o dinheiro) e passiva (quem recebeu). 

No mês passado, a Justiça bloqueou os bens da Cisco e pessoas ligadas ao caso para garantir o pagamento da autuação bilionária. 

No curso da Operação Persona, de 2006, escutas feitas pela PF apontaram que um diretor da Cisco combinava que daria dinheiro ao PT em troca de um contrato de R$ 9 milhões com a Caixa Econômica Federal. Uma revendedora da Cisco, a Damovo, obteve o contrato da CEF. 

Na mesma época, em setembro de 2006, às vésperas das eleições presidenciais, duas empresas desconhecidas --ABC Industrial e a Nacional Distribuidora de Eletrônicos-- doaram R$ 250 mil cada uma para o PT. 

As empresas são as mesmas que, segundo a denúncia aceita pela Justiça, foram usadas pela Cisco na fraude. Elas não têm capacidade para doar essas quantias, segundo as investigações. 

HISTÓRICO
A PF concluiu que as empresas são fantasmas porque não tinham um histórico de negócios e seus sócios seriam laranjas _um deles, que controlaria 95% das ações da Nacional, teve rendimentos de R$ 17.493,32 em 2006 (média de R$ 1.458 por mês). Não é preciso ser Sherlock Holmes para concluir que, quem ganha esse valor, não tem como doar R$ 250 mil.
O inquérito para apurar o caso não era nenhum bicho de sete cabeças, segundo três delegados da PF ouvidos pela Folha: havia as conversas telefônicas e duas empresas fantasmas fazendo doações.
Havia os documentos com os nomes dos controladores da empresas: Cid Guardia Filho e Ernani Bertino Maciel, segundo a Polícia Federal. Os dois eram da Mude, a maior distribuidora da Cisco.
O delegado que assumiu o inquérito, Mario Menin Jr., não intimou nenhum dos dois supostos controladores. Só pediu o depoimento deles no caso da importações supostamente irregulares da Cisco --nem isso foi anexado ao inquérito. Solicitou a um agente da PF que levantasse a ficha das empresas --o que também não deu certo. Em vez da ABC Industrial, ele juntou dados da ABR.
O inquérito foi remetido em 30 de outubro de 2008 para Brasília por sugestão da PF em São Paulo. No dia 6 de novembro de 2008, um novo inquérito foi instaurado pela PF em Brasília.
Em maio de 2009, o Ministério Público Federal requisitou à Justiça quebras de sigilo e diligências, o que veio a ocorrer em fevereiro deste ano. Em março, o inquérito voltou à PF para que a corporação fizesse diligências.
O delegado do caso, Flavio Calil, disse não ter ouvido nem mesmo Sandra Tumelero, então diretora de contas da Cisco junto à CEF que, nos grampos da PF, diz já ter os "recibos" em mãos.
OUTRO LADO
O delegado da Polícia Federal Flavio Calil afirma que vem adotando todas as medidas em relação ao caso: "Desde que o inquérito saiu de São Paulo, passou a maior parte do tempo no Ministério Público. E, desde o retorno à PF, existe a tentativa de executar e exaurir as determinações judiciais e ministeriais".
Segundo o delegado, "está sendo dada a celeridade e a prioridade necessárias".
O Ministério Público Federal nega com veemência a acusação da PF de que o inquérito ficou parado um ano com a procuradora Luciana Marcelino. Segundo a Procuradoria, num dos trâmites, o processo ficou nove meses na Justiça para ser apreciado.
A Cisco diz que "nunca realizou ou autorizou qualquer doação imprópria a partidos políticos, nem diretamente nem por meio de terceiros". O advogado da Mude, Paulo Morais, diz que a empresa "desconhece qualquer doação que tenha sido feita a qualquer partido" em troca dum suposto contrato.
Sandra Tumelero, ex-diretora da Cisco, não quis falar.
João Paulo Soares, da secretaria de Comunicação do PT, diz que o partido registrou as doações na Justiça Eleitoral e que as demais questões não cabem ao PT.



Comentários Politicamente (In)Corretos

Em ano de eleição, com tanto rabo preso, o PT não quer ver esse inquérito nem que ligasse isso aos tucanos.

Um vídeo do TED-SP

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O som dos fios, do TED - SP.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Primeira rede de carros elétricos do mundo

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Enquanto aqui o Einstein de Garanhuns diz que não precisamos de carros elétricos, pois o programa de álcool é "suficientemente limpo" e corta todas as verbas e incentivos para o desenvolvimento desses veículos. No lado mais civilizado do mundo......

Lisboa oferece €5 mil para os compradores dos primeiros 5 mil EVs colocados à venda, com posteriores benefícios fiscais e mais €2,3 mil para a venda de motores velhos a combustão.

Nos EUA, o governo federal dá US$ 7,5 mil em crédito de taxas para rodar com um veículo elétrico e mais US$ 2 mil em crédito para instalar uma estação de recarga.

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Do Estadão hoje.

Portugal pretende inaugurar primeira rede de carros elétricos do mundo

Secretário de Energia português afirma que a rede de abastecimento de veículos elétricos vai abrir em 2011

Portugal está a caminho de abrir, em 2011, a primeira rede de abastecimento de veículos elétricos (EVs) do mundo, afirmou o secretário de Energia português Carlos Zorrinho.
O país, que é dependente de combustíveis fósseis importados, pretende substituir 10% da frota com veículos elétricos até 2020, com o objetivo de reduzir importações e absorver o fornecimento da crescente indústria de energia eólica.
"Na primeira metade de 2001, Portugal terá uma rede nacional para carregar esses veículos. Será possível viajar pelo país inteiro sem problemas de carregamento elétrico", contou Zorrinho, durante o Fórum Europeu sobre a Energia do Futuro, que acontece até quinta-feira em Londres.
A rede, que se chama MOBI.E e é controlada pela companhia Energias de Portugal, vai incluir 1,3 mil estações de carregamento normais e 50 rápidas em shopping centers, estacionamentos, postos de gasolina e hotéis em 25 cidades do país.
O sistema de carregamento será compatível com todas as marcas de veículos elétricos, inclusive motocicletas elétricas e veículos pesados, quando estiverem disponíveis.
Portugal espera que o uso abragente de carros elétricos possa barrar a necessidade de importar combustíveis e ajudar a absorver parte da energia limpa que será gerada nas próximas décadas.
O plano é de melhorar a capcidade energética do setor eólico de 5 gigawatts, valor que se espera ao final de 2010, para 8,5 GW em 2020, já que o país é isolado da rede energética do resto do continente europeu, por conta da não-conexão das linhas de energia entre Espanha e França.
A construção de linhas que cruzem os montes Pireneus até a França foi adiada por anos, aprisionando grandes quantidades de energias renováveis na Península Ibérica.
"Essa talvez seja a principal fragilidade da Europa para ser competitiva com o resto do mundo", defende Zorrinho. "As redes de energia não são desenvolvidas, e não permitem que exista um mercado interno de energia. Existem barreiras físicas."
Lisboa oferece €5 mil para os compradores dos primeiros 5 mil EVs colocados à venda, com posteriores benefícios fiscais e mais €2,3 mil para a venda de motores velhos a combustão.
O preço alto dos veículos elétricos, comparado àqueles movidos à gasolina ou diesel, é o maior obstáculo para a venda de EVs em outros países europeus.
Em Portugal, entretanto, as altas taxas em carros convencionais fazem com que os EVs sejam apenas um pouco mais caros do que os competidores que emitem gases estufa, fazendo com que os elétricos sejam uma opção atraente para os consumidores.
Suporte Solar
Portugal possui um dos maiores setores de energia solar do mundo, que recebe grandes incentivos governamentais, mas, ao contrário da Espanha e da Alemanha, que buscam podar o suporte a projetos solares, Lisboa não tem planos de cortar subsídios.
Segundo Zorrinho, "Não há planos de redução. O desenvolvimento desse setor é crucial". E pontua: "Nós vamos manter todos os compromissos com essa indústria".
O secretário também diz que o suporte financeiro para os projetos existentes foi assegurado, mas como os custos para tecnologia caem, menor será o suporte necessário para fazer a energia solar ser competitiva no futuro.

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Do Via Comercial de 12/06/2010

Lobby do álcool barra incentivos ao carro elétrico no Brasil


Podem existir vários motivos para o governo federal ter tirado o projeto do carro elétrico brasileiro da tomada, mas o que não pode ser alegado é que faltam informações. O grupo de trabalho para avaliar o assunto, composto por diversas entidades, esteve no Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) no mês passado e subsidiou o governo federal com um arsenal de números, dados e perspectivas que convergem sempre para o mesmo norte: o carro elétrico, ou mesmo híbrido, só dará a partida de fato com apoio do governo federal – que chegou a falar em incentivos ao segmento, mas acabou recuando.
Entre os estudos apresentados ao BNDES, está o do responsável técnico dos sistemas de energia do CPqD, Raul Beck, que credita o adiamento do projeto a “um jogo de forças entre lobbies da indústria da energia. Tem o lado do pessoal dos usineiros, que acreditam que o Brasil, no que diz respeito aos veículos verdes, já está atendido pela indústria do etanol”, afirma Beck.
Além do CPqD, participaram das discussões no BNDES a Fiat, Mitsubishi, Renault-Nissan, General Motors, Magneti Marelli, CPFL, Itaipu, Petrobras, Coope/UFRJ e o Ministério da Ciência e Tecnologia. A pasta, inclusive, deu o apoio técnico para o relatório que seria apresentado pelo Ministério da Fazenda, mas foi adiado diante de uma série de pedidos. À época, o argumento foi que o presidente Lula queria se informar melhor sobre as medidas de incentivo aos veículos elétricos e híbridos. Em um evento repleto de carros elétricos no Rio de Janeiro, na semana passada, quando questionado, o presidente disparou: “É carro elétrico para cá, carro elétrico para lá, mas não se sabe ainda se alguém vai produzir em grande escala”.
Apesar do tom crítico, o presidente Lula dirigiu o elétrico Audi e-Tron, mas completou dizendo que quase 100% dos carros brasileiros são flex e que 60% dos donos dos carros têm preferência pelo etanol, que é parte importante da matriz energética brasileira. Tão importante que, neste ano, junto com a posse do atual presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, que é presidente da Fiat, comemorou-se a marca de 10 milhões de veículos flex, tecnologia iniciada em 2003.
O consultor de emissões e tecnologia da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), Alfred Szwarc, entende que os incentivos aos carros elétricos precisam de uma atenção especial, mas que também deve-se levar em conta “que este é um mercado que não existe e levará de 10 a 15 anos para tomar um vulto significativo no mundo”. Szwarc aponta que o Brasil não dispõe de folga de eletricidade e o acréscimo do abastecimento de carros poderia agravar a situação. Ele também destaca como pontos negativos a pequena autonomia das baterias e cita o caso do Nissan Leaf, que chega a 120 quilômetros com uma carga na bateria, o que ele considera muito pouco.
A Unica não participou do grupo de trabalho para discutir o carro elétrico no país. Também não foi ao BNDES. Talvez, por isso, não tenha as informações mostradas pela CPFL, Itaipu e Coope/UFRJ, que projetaram o impacto dos veículos elétricos no sistema enérgico nacional. A CPFL fez a previsão que a tecnologia se estabilize em 2030 e considera que um veículo roda, em média 13.275 quilômetros por ano, ou 37 quilômetros por dia, e que a participação dos veículos elétricos na frota nacional será de 36% – o que representará um impacto no consumo de energia elétrica de 5,51%., considerando que o consumo por veículo é de 184kWh.
Já Itaipu fez o cálculo considerando que o brasileiro roda, em média, 54 quilômetros por dia e calculou o impacto se todos os automóveis produzidos no Brasil, no ano de 2008, fossem elétricos. Sendo que o consumo de energia do Brasil em 2008 foi de 12,37 TWh, a produção de veículos de 3 milhões e o consumo médio de cada carro 10 Kw por dia, o impacto seria de 3,22% do total. A Coope/UFRJ fez a conta mais pessimista, projetando toda a frota nacional (25 milhões de carros) com motores elétricos: o impacto seria de 15,69% do consumo de energia do país.
Lítio
Sobre as baterias, várias fabricantes mostraram detalhes dos diversos tipos e vantagens e desvantagens entre o uso das de chumbo-ácidas (Pb), níquel-cádmio (Ni-Cd), hidreto metálico de níquel (Ni-Mh) e íons de lítio (Li-ion). A Fiat citou o exemplo chinês, que já tem vários modelos elétricos (Geely EK2, Chery S18 EV, BYD 6, BYD F3).
A Renault-Nissan também usa o exemplo chinês para conquistar o BNDES e afirma que o país asiático terá capacidade de produção de 500 mil veículos elétricos no ano que vem. Lá, 13 cidades foram eleitas para abrigarem o projeto do carro elétrico e as prefeituras vão receber cerca de R$ 15 mil para comprar veículos para suas frotas. Também citou os acordos existentes em cidades, em diversos locais no mundo, como Portugal, onde o governo oferece infraestrutura para recarga, prioridade para estacionar e subsídio de 5 mil euros para comprar um carro elétrico.
Nos EUA, os planos também são calcados nos benefícios. O governo federal dá US$ 7,5 mil em crédito de taxas para rodar com um veículo elétrico e mais US$ 2 mil em crédito para instalar uma estação de recarga. O Nissan Leaf custaria US$ 32,8 mil, mas com incentivo custará US$ 25,3 mil. A Mitsubishi deu todos os detalhes do i-Miev, que pretende importar para o Brasil, e ressaltou as diferenças de preço ao abastecer com as diferentes matrizes energéticas (ver quadro).
O presidente da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), Pietro Erber, afirma que, nas conversas com o grupo de trabalho, estavam evidentes as intenções muito positivas de criarem medidas favoráveis. “Com o adiamento, ficou uma sensação de decepção”, afirma. Ele acredita ser ideal a isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). Por enquanto, paga-se o imposto cheio: 25%, diferentemente de carros com motor 1.0 e flex. “A propulsão elétrica é uma coisa que virá mais cedo ou mais tarde, pois existe um interesse global”, frisa. O país vai perder mais esse bonde da história?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A menina maluquinha


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A bolsonaro de saias, a Heloiza Helena, vulgo menina maluquinha (ok, nem tão menina), brigou com o PSOL e resolveu largar a presidência do partido.


Alega total falta de identidade com as posições adotadas pelo partido na campanha eleitoral.

E achou o Plínio muito a direita e com cara de burguês!


Comentários Politicamente (In)Corretos

Houve boatos que ela agora estaria brigando consigo mesma, o que foi prontamente desmentido pelo porta-voz do partido, mas pelo sim, pelo não, resolveram tirar todos os espelhos dos ambientes frenquentados pela "moça".

Hélio Bicudo falando de democracia

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Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT e que deixou o partido na época do mensalão - por não aceitar que a podridão fosse jogada para debaixo do tapete -, declara seu voto no Serra no 2o. turno, após votar na Marina e fala da mexicanização da política brasileira, com o PT seguindo o caminho do PRI* (Partido revolucionário Institucional).

Notem que é Hélio Bicudo, não um dirigente do PSDB e nem um jornalista do PIG. Do alto dos seus mais de 80 anos, não deve nada a niguém, muito pelo contrário, tem uma biografia e uma história (real e documentada), de quem lutou pela redemocratização do Brasil e, principalmente, mantém seus princípios.

* O PRI ficou no poder de 1929 a 2000, pelo "voto", pelos programas "sociais" e uma corrupção crescente, transformando o México na lixeira política que é hoje. Qualquer semelhança com o PT não é mera coincidência.

Para os meus amigos, uma lembrança: Uma das grandes falhas do voto ideológico (de direita ou de esquerda), é ignorar a história, não aprendendo nada com ela, ou o que é pior jogá-la para baixo do tapete.

 


 

Segundo turno

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Eles são os cretinos e nós é que vamos nos ferrar.
Do Amarildo

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A Natureza não aguenta mais “neutralidade”


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Por José Truda Palazzo Jr. para o site O ECO

19 Out 2010

O estudo da História, no Brasil, é uma infeliz repetição dos demais estudos nesse país: aprende-se pouco, mal e em geral inutilidades ditadas por algum imbecil chauvinista ou xenófobo, ou ambos, que do alto de algum posto de poder escarrou sobre nossa juventude um diktat sobre o que é ou não importante se estudar, e acabou. É assim que as crianças penam para decorar bobajadas sobre o Crescente Fértil sem saber nem direito onde fica, bem como festejar dias de índios que não sabem de onde vieram nem o que faziam, e por aí vai.

Faço essa introdução irada sobre um tema desconexo porque, se tivéssemos todos estudado a interessantíssima História da Índia nos bancos escolares, se evitaria muita idiotice que tenho lido e escutado nos últimos dias sobre a lamentável decisão de Marina Silva e dos caciques do Partido Verde de posar de “neutros” nessa fase crucial das eleições, advogando uma “independência” tão falsa como a afirmação reiterada de Marina de que o PT estaria “mais próximo” dos ideais do PV do que a coligação de José Serra.

A Índia, país pobre porém culturalmente riquíssimo, sofreu um golpe irreparável quando a luta pela independência do Reino Unido infamou as paixões do fanatismo religioso, causando, enfim, massacres horrendos que até hoje perduram entre compatriotas antes irmanados, e a divisão do país em dois (depois três, com a secessão de Bangladesh) com a criação do Paquistão. Ninguém que tenha se debruçado sobre o tema pode esquecer as horrendas cenas e descrições das migrações forçadas de hindus para um lado e muçulmanos para outros, colunas de centenas de milhares que a algum xingamento mais forte se atracavam a facadas e pauladas.

Os massacres e o esquartejamento da Índia têm um grande culpado: Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como o Mahatma, hoje ídolo da Paz e modelo de comportamento político para os que crêem em estereótipos como forma de entender a humanidade. O seu bom-mocismo exacerbado, que fez dele pouco mais do que espectador dessa imensa tragédia, contribuiu para que o modelo de separação física das religiões levasse ao ódio que levou à divisão do país. Evidentemente, o papel de Gandhi na independência da Índia não é desprezado em função disso, mas muita gente prefere se fazer de surda quando se fala nos riscos reais de se adotar uma postura monástica demais num mundo de pecadores inveterados.

Marina Silva fez-se de Gandhi neste último final de semana ao adotar, e arrastar o Partido Verde para, uma postura de “independência” (leia-se neutralidade, em cima do muro, omissão, qualquer que seja a explicação convoluta que se dê a posteriori) para o segundo turno das eleições presidenciais. Líder capaz de mudar os rumos da História agora, preferiu preservar-se para voltar a concorrer em 2014, condenando, se Dilma Plástica se eleger, a Natureza brasileira a mais quatro anos de devastação desenfreada e à destruição final de qualquer semblante de gestão ambiental federal.


Se analisarmos esses últimos oito anos de des-governo federal, em que Dilma governou nas sombras em nome do Etílico Iletrado de Garanhuns, veremos que quem representou melhor os interesses mais retrógrados e criminosos das máfias empresariais anti-Natureza foi, de fato, a corporação petista atracada no Estado. 

Marina tem suas razões, e tem o direito de exercê-las. O que não é direito, nem razão, muito menos aceitável, é que a sua decisão pessoal tenha arrastado junto um Partido político inteiro sem consulta aos seus filiados e apoiadores, dentre os quais pela primeira vez uma significativa parcela do movimento ambientalista que passou a acreditar na via político-partidária como alternativa de luta. Muito menos aceitável é que após anunciar a “independência”, ela e alguns do caciques do PV tenham imediatamente saído a fazer propaganda de Dilma dizendo da “maior afinidade” dessa gentalha assassina da Natureza com o programa do PV. Poderíamos todos ter sido poupados desse lamentável post-scriptum.

O que resta aos ambientalistas preocupados efetivamente com o que vai acontecer com nossa biodiversidade enquanto Marina não vem? Para mim, fazer campanha diuturna para que Dilma, A Plástica, não se eleja. Cansei de ouvir nessas últimas horas a bobajada dos bem-intencionados dizendo que a campanha de Serra representa o latifúndio que é contra o Código Florestal, as empreiteiras e etc... pois bem,  se analisarmos esses últimos oito anos de des-governo federal, em que Dilma governou nas sombras em nome do Etílico Iletrado de Garanhuns, veremos que quem representou melhor os interesses mais retrógrados e criminosos das máfias empresariais anti-Natureza foi, de fato, a corporação petista atracada no Estado. O que os bonzinhos omissos que defendem a “independência” dizem – que a ‘direita’ pede aumentar a devastação – é justamente o que Dilma FEZ.

Contem comigo: abandono das áreas protegidas e engavetamento das propostas de criação da maioria delas; privilégios à energia suja e marginalização das alternativas energéticas limpas; desconstrução do sistema federal de gestão ambiental, com o esquartejamento e miserabiliização (além de perseguição a funcionários atuantes) do IBAMA; apoio explícito ao modelo colonial de exportação de commodities agrícolas com a expansão brutal das queimadas e desmatamentos para a plantação de grãos por mega-conglomerados dos ‘coroné’ do campo; produtivismo soviético voltado para a conquista de votos por meio da expansão criminosa do consumismo, gerando brutal endividamento familiar e um impassável caos no trânsito das cidades pelo subsídio ao transporte individual e abandono do coletivo. Digam-me que governo de ‘dereita’ faria melhor para acabar com a Natureza e a qualidade de vida no Brasil?

Não tenho quaisquer ilusões, por outro lado, que José Serra e seus aliados sejam bonzinhos ou ambientalistas. Mas acredito, por três décadas de experiência própria, que combater, debater e dialogar com adversários minimamente letrados no que acontece no mundo e que têm por mantra o lucro privado eficiente, não o atraque perpétuo ao Estado atrasado e paternal, é melhor do que ter de aturar os desmandos e a falta de visão dos “pais dos pobres” cujo horizonte vai apenas a Cuba, à Bolívia e à Venezuela. Quero um país que apóie as Maldivas na discussão da mudança climática, não o Irã na sua histeria nuclear. Quero poder de novo bater boca com governantes alfabetizados, que entendam quando a gente fala em célula fotovoltaica, biodiversidade, geração de emprego e renda com a economia do século XXI e não do século XVII de Aldo Rebenta e seus comunistas pró-latifúndio. Vou de Serra neste segundo turno, e todos os que realmente se preocupam com a Natureza brasileira, e não com o proselitismo faz-de-conta dos pobres ignaros sem noção de História, deveriam ir também. E em 2014... Marina neles!

Petições Online

Algo surpreendente está acontecendo. A nossa comunidade está não somente crescendo por 100 mil pessoas por semana que juntas já somam mais de 25.000.000 de ações on-line realizadas, mas estamos também causando um furor inédito. O nível de entusiasmo pelas mudanças que estamos gerando está nas alturas Nós estamos vencendo. Repetidamente.

Muitas vezes, nós estamos escolhendo batalhas impossíveis, com muito pouco tempo para ter um impacto. Mas a força da mobilização de um grande número de pessoas de forma agil e direta, está fazendo a diferença, campanha após campanha. Desde o Economist ao Le Monde à Al Jazeera, a mídia está comentando os nossos "sucessos espetaculares", que são capazes de inaugurar uma "revolução política". Aqui estão alguns exemplos apenas nas últimas semanas:


  • Canadá (420.000 membros da Avaaz), nós encaramos uma aliança do império midiático e o Primeiro Ministro na sua tentativa de subverter a independência dos meios de comunicação do país, e ganhamos.


  • Brasil (730.000 membros), nós levamos o movimento contra a corrupção para a Internet, aprovando a lei Ficha Limpa no Congresso e falando para o STF a manter a legalidade a lei, removendo assim corruptos notórios das eleições – a batalha não acabou mas a Ficha Limpa já é considerada uma revolução na política brasileira.


  • Itália (240.000) nós nos opomos a uma proposta legislativa do Primeiro Ministro para atar as mãos dos investigadores dos casos de corrupção - comentadores saudaram a vitória como a primeira vez na história italiana de como a mobilização online mudou a agenda parlamentar.


  • Argentina (60.000) nós agimos rapidamente para proteger as geleiras no que parecia uma vitória certa das empresas de mineração, porém ganhamos.


  • África do Sul (70.000) construímos um enorme clamor público contra uma proposta de censura sobre a imprensa, forçando o governo a alterar a sua lei de regulamentação da mídia.


  • Alemanha (480.000) milhares de telefonemas de última hora dos nossos membros ajudaram a impedir o governo de cortar drasticamente seu orçamento de ajuda humanitária internacional para saúde.


  • Veja mais detalhes sobre estas campanhas ao final do email ou clique abaixo para ler mais, ver clips da imprensa e deixar um comentário no nosso chat ao vivo:

    http://www.avaaz.org/po/global_victory_report/?vl

    Estas foram apenas as vitórias, mas além delas a Avaaz também agiu na tragédia no Paquistão, doando mais de $1,1 milhão para organizações locais que forneceram biscoitos nutritivos e leite para 30.000 crianças por 2 meses e água potável para mais de 3.000 famílias. Na Europa, os membros da Avaaz fez história criando a primeira iniciativa popular com 1 milhão de assinaturas apresentada à Comissão Européia (um mecanismo democrático na nova Constituição da UE), pedindo uma moratória às plantações transgênicas até haver pesquisas de saúde e segurança.

    Tudo isso em apenas algumas semanas. No primeiro semsetre houveram outras vitórias importantes como a defesa da proibição da caça às baleia e elefantes, o estabelecimento da maior reserva oceânica do mundo e muito mais. É tudo uma prova de que, quando pessoas se unem e agem de forma inteligente e estratégica, a democracia funciona!

    Acabaram os dias em que nós simplesmente votávamos e depois líamos passivamente e frustrados os jornais para ver o que vinha da política. Estamos entrando numa nova fase da democracia nacional e global, onde os cidadãos são constantemente e fortemente engajados, definindo a agenda política e responsabilizando os governos pelos seus atos. É um momento emocionante e promissor para todos os problemas que enfrentamos.

    É também uma grande responsabilidade. Nunca houve uma comunidade como a nossa , somos quase 6 milhões de cidadãos de todos os cantos do planeta, capazes de nos mobilizar da noite para o dia. Se continuarmos juntos, divulgando as campanhas e participando cada vez mais, tudo é possível. Da corrupção para o meio ambiente, pobreza, saúde e muito mais, o que acontecerá a seguir, depende de todos nós.

    Com admiração pelo compromisso de todos e esperança para o futuro,

    Ricken, Ben, Alice, Luis, Emma, Stephanie, Alexandre, Milena, Heather, Iain, Graziela, Paula, David, Ben, Pascal, Benjamin, Brianna, Veronique, Giulia, Parvinder, Maria Paz, Saravanan, Kien, Yura Vladimir, Alma e o resto da nossa equipa crescente :)

    Veja abaixo os detalhes sobre cada uma das nossas vitórias de campanha recentes, bem como outras atualizações. Para ver artigos recentes, clique aqui:

    http://www.avaaz.org/po/global_victory_report/?vl

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    Uma vitória substancial: impedir favores políticos na mídia canadense

    Membros canadenses da Avaaz tiveram exito em proteger a sua democracia este mês, impedindo a aprovação de subsídios governamentais para um novo canal de notícias tendenciosas com laços estreitos com o partido conservador. 83 mil pessoas assinaram uma petição contra a ajuda especial do governo para a SUN TV - um canal de TV propagandístico criada por um ex-assessor marqueteiro do primeiro-ministro, Kory Teneycke. O projeto foi concebido depois de um almoço secreto entre Harper, Teneycke, e o infame Rupert Murdoch, que explora impiedosamente seu vasto império da mídia para manipular os líderes políticos de vários países importantes. Murdoch tem alimentado o movimento radical de direita “Tea Party” nos EUA depois de ter sido rejeitado por Barack Obama, e emprega 5 dos principais candidatos presidenciais republicanos dos EUA. Nenhum governo britânico ganhou uma eleição sem o apoio dele em 30 anos. Os canadenses estavam decididos a impedir a chegada no Canadá da mídia tendenciosa de Murdoch, que subverte a democracia.

    Depois da Avaaz expor a SunTV, o império de mídia jogou todas as tática sujas contra nós – calúnias em seus jornais, ameaças de processos judiciais se não suspendessemos a campanha e até mesmo ligações com uma sabotagem criminosa da nossa petição. Os membros da Avaaz não se intimidaram e reagiram -- com 83.000 assinaturas na petição, 21.000 cartas pessoais para a comissão de imprensa do governo e mais de 400.000 dólares doados para custear processos, lutar a batalha midiática e fazer uma investigação criminal sobre a sabotagem. As doações também contribuiram para a Avaaz contratar os melhores advogados do Canadá e especialistas para ajudar a desafiar a inscrição da SunTV para o governo.

    O resultado foi uma vitória em todos os aspectos! Kory Teneycke foi forçado a se demitir e SUN TV abandonou sua tentativa de se lançar com financiamento do governo. Murray Dobbin, um comentarista conhecido, escreveu: "É uma grande vitória para todos os canadenses que tiveram tempo de escrever, enviar emails, telefonar e protestar de outras formas este plano grotesco de levar a política canadense para a extrema direita. E é uma vitória em especial para Avaaz o movimento on-line social que expôs Teneycke e suas táticas de intimidação."

    Ficha Limpa: combatendo a corrupção no Brasil

    Uma campanha online massiva pela comunidade Avaaz no Brasil ganhou uma surpreendente vitória contra a corrupção. A Ficha Limpa é uma proposta ousada que impede qualquer político condenado por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro de se candidatarem. Com quase 25% do Congresso sob investigação por corrupção, muitos diziam que a Ficha Limpa nunca seria aprovada. Mas depois que a Avaaz lançou a maior campanha on-line da história brasileira, ajudando a construir uma petição de mais de 2 milhões de assinaturas, 500 mil ações on-line e dezenas de milhares de telefonemas, nós ganhámos! A Ficha Limpa já está sendo chamada de uma verdadeira revolução na política brasileira.

    E até agora, graças à comunidade Avaaz e a conscientização pública criado pela campanha, a vitória foi uma duradoura: mesmo com apelações ao STF, conseguimos manter a vailidade da lei, acompanhando o processo a cada passo do caminho e agindo quando há uma ameaça à implementação da lei.

    Bavaglio: impedir a "lei da mordaça" na Itália

    Em uma vitória histórica para a pressão popular na Itália, 340.000 italianos se mobilizaram contra o "Legge Bavaglio" ou "lei da mordaça" - o que fatalmente teria restringido o poder do sistema jurídico italiano para combater a criminalidade e a corrupção e teria imposto punições draconianas para os editores e jornalistas que tentam responsabilizar políticos envolvidos.

    Foi a primeira vez na história italiana que as manifestações públicas foram capazes de mudar a agenda parlamentar. Professor Stefano Rodotà, jurista e colunista do jornal La Repubblica, disse: "Um canal foi aberto entre a política e as pessoas, uma distância que parecia intransponível por um momento foi superado".

    Argentina: proteger as geleiras

    Durante anos as empresas de mineração foram destruindo geleiras na Argentina, que compoe 70% da água do país. Um projeto de lei foi proposto para proteger as geleiras, mas ninguém achou que a lei passaria dado o enorme poder das empresas de mineração. Até que membros da Avaaz da Argentina e groups parceiros pressionaram tanto que a maré virou.

    Na semana passada, o Senado argentino aprovou a lei para proteger as geleiras do setor de mineração depois que os membros da Avaaz inundaram senadores chave com mais de 8.000 mensagens antes da votação e colocaram o seu nome na petição apoiando a proteção das geleiras, atingindo mais de 11.000 assinaturas em poucos dias.

    África do Sul: preservar a mídia independente

    Mais de 30.000 membros do Avaaz na África do Sul assinaram uma petição para proteger a liberdade de imprensa da interferência do governo. Um projeto de lei que daria o controle do contéudo da imprensa a membros apontados do governo foi alterado e as principais cláusulas ofensivas removidas devido a uma onda de oposição popular. O movimento para preservar a independência da comunicação social na África do Sul está em andamento e a campanha da Avaaz é central para a luta.

    União Européia: 1 milhão contra plantações transgênicas

     Avaaz criou uma petição inédita de 1 milhão de assinaturas para a União Européia pedindo uma moratória na produção de culturas geneticamente modificadas até que haja uma investigação sólida a respeito. A petição é a primeira da iniciativa de cidadãos da Comissão Européia - que permite que 1 milhão de cidadãos da UE façam pedidos jurídicos oficiais à Comissão Europeia.

    A campanha foi lançada em resposta à recente decisão da Comissão de liberar plantações geneticamente modificadas pela primeira vez em 12 anos. A decisão foi vista como um favor para o lobby dos transgênicos, mesmo quando 60% dos europeus, acreditam que uma pesquisa sólida deve ser exigida antes de iniciar a produção de alimentos que poderiam representar uma ameaça para a nossa saúde e meio ambiente.

    Alemanha: garantir fundos essenciais para a saúde global

    No início de outubro, observadores alertaram que a Alemanha planejava cortar dois terços da sua contribuição para o Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária. Mas uma onda bem cronometrada de telefonemas de membros alemães da Avaaz ao seu governo ajudou a virar a maré – e o governo da Alemanha anunciou no último minuto que iria contribuir com o seu valor total prometido, US$600 milhões em três anos.

    Paquistão: contribuindo onde e quando é mais urgente
     Quando uma catástrofe humanitária de proporções assustadoras atingiu o Paquistão deixando um quinto do país debaixo d'água e milhões de pessoas desabrigadas e precisando desesperadamente de assistência, a nossa comunidade entrou em ação.

    Doando generosamente, os membros da Avaaz contribuiram mais de $ 1,1 milhão de dólares nos momentos cruciais após o desastre - o financiamento tão necessário foi enviado para organizações locais eficazes. Trabalhando através de organizações internacionais de confiança (Oxfam, Plan, ActionAid) para identificar os parceiros mais efetivos locais, nós ajudamos a obter alimentos essenciais, abrigo e remédios para mais de 20.000 famílias.