quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Como se compra popularidade

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Houve uma
época em que o governador do Paraná, jayme lerner e seu estado eram capas constantes de revistas, nacionais e internacionais. Um estado perfeito, um governo perfeito, um oásis de organização no meio do caótico brasil. Passado seu período de poder, lerner foi para o ostracismo político e midiático, não tendo cacife nem para virar candidato ao senado.

Mas como se formou a tamanha popularidade de lerner? Simples, não foi um governo excepcional, excepcional mesmo foi o trabalho dos marqueteiros do governo do estado do Paraná e as fabulosas somas que compraram
reportagens e materias positivas de jornalistas, revistas, jornais e TV. Valia tudo que pudesse mostrar uma faceta favorável do governo do estado do Paraná.

Em quatro anos, lerner gastou mais dinheiro em propaganda, pessoal e de seu governo, que o governo federal. Fim de mandato, sem o dinheiro público para propagandeá-lo, lerner voltou a sua condição "normal".


O que sobrou foram investigações, contratos irregulares, superfaturamentos, problemas e ausências de licitação, exatamente como o resto dos governantes e$bornianos, com um agravante, grande somas de dinheiro repassadas à jornalistas e meios de comunicação.

Agora vemos algo similar, porém numa escala muito maior, nosso mordomo maior, o lulalau surfando num mar de popularidade, interna e externa.

Um parte da popularidade interna é facilmente explicável, deve-se a mais de 1/3 da população dependente de esmola governamental.


Externamente, essa popularidade pode ser creditada à Secretaria de Comunicação,da Presidência (SECOM), que contratou sem licitação, aquelas coisas de amigo para amigo, o Grupo CDN, uma das maiores empresas de comunicação do país, para cuidar da imagem do mordomo lulalau no exterior.

O CDN associou-se externamente ao Fleishman-Hillard, um dos mega grupos de relações públicas internacionais, com mais de 80 escritórios no mundo.


Para trabalhar na imagem do mordomo, o grupo contratou 7 jornalistas full time, com salários mensais na casa dos R$ 20 mil, todos fluentes em inglês, espanhol e francês e que tem como única função colocar a marca “lula” na mídia global.

Nenhum outro governante do "mundo mundial global" possui um estrutura de imprensa trabalhando full time para polir a sua imagem e criar boas notícias.

Tudo isso nos custou só R$ 1.250.000,00 por mês, ou R$ 15.000.000,00 por ano, uma ninharia.

Mas o que nós pagamos não é só isso, quando um jornalista que vir ao Brasil fazer uma reportagem, o mordomo lulalau convida e o governo paga viagem (isto é, paga com nosso trabalho e impostos).

A SECON e o mordomo abrem todas as portas do Brasil para o fascinado jornalista, que vem para um país tropical e exótico (será que paga as prostitutas também?).

De quebra, muitas vezes, o jornalista amigo e deslumbrado tem o direito a uma “exclusivazinha”, tudo para elevar o prestígio do mordomo presidente, assim como fazia o ex-governador do Paraná.

Em 2009 o CDN cobrou apenas R$ 6,4 milhões do Governo Federal, o resto dos R$ 15 milhões foi pago no exterior, provavelmente sob a forma de verba secreta do gabinete.

O resultado é que agora o mordomo é o "cara". Em 2009, concedeu 114 entrevistas, das quais 43 exclusivas para as maiores redes de comunicação internacionais.

Comentário Politicamente (In)Correto

Pelo que vemos, o R$ 1.250.000,00 por mês está sendo bem gastos e cumprindo bem a função, afinal, ele virou o "cara", em linguagem PeTralha é o "homi" do ano, inclusive para os franceses e seu caças Rafale, que nos custarão mais U$ 16.000,00 por cada hora que um aviãozinho daqueles estiver no ar.

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