quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Ação coordenada contra o ENADE

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O Exame Nacional dos Estudantes (ENADE) é um dos melhores programas do Ministério da Educação, ele, junto com outras atividades, é uma das ferramentas utilizadas para avaliar a qualidade dos cursos superiores no país.

Contra o ENADE estão todas as entidades representativas das "instituições" privadas de ensino superior (universidades, faculdades e cursos isolados, etc.) e seus clientes, digo, alunos.

A razão é simples, graças a política educacional de FHC e paulo renato de souza, incentivando a criação dessas insituições, as caça níqueis, que tem em comum uma formação profissional abaixo da crítica, proliferaram. Uma época onde o reconhecimento oficial dessas coisas, tinha dois critérios, um era o político, outro era a expressão "ensino privado." Os critérios técnicos foram colocados em baixo do tapete (ou da privada).

A partir das brigas iniciadas por alguns conselhos profissionais, contra a proliferação dessas "escolas", foram gerados os programa e ferramentas de avaliçaão das IES (Instituições de Ensino Superior).

Felizmente o estado acordava e começava a se preocupar com a qualidade da formação dos profissionais. Mesmo de forma tímida, começou-se a separar o joio do trigo (e olha que tem muito joio).

Obviamente essas "instituições" sentiram e ainda sentem a ameaça, utilizando qualquer subterfúgio para recusar critérios ou ferramentas técnicas de avaliação da qualidade do "serviço" oferecido.

Agora, devido as falhas vergonhosas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP, o exame tem sido questionado e colocado em xeque.

As insituições privadas estão num ataque muito bem orquestrado, querendo a anulação total do prova de 2009, mas mirando mesmo o fim do exame como ferramenta de avaliação.


O ENADE de 2009 foi organizado por uma instituição sem nenhuma tradição na área, que ganhou a licitação, conforme reza a lei, por apresentar o menor preço. A lei permite pouca margem para recusar a proponente nessa situação.

Deu no que deu, roubo de provas, policiais e fiscais da receita federal violando, sem nenhum justificativa plausível, caixas de provas, e pior, chamando a imprensa a para "tentar" mostrar a violação das mesmas. Depois os erros graves na formulação das questões ou das respostas. Enfim, uma sucessão de fatos estranhos que tem dado margem a essa choraderia e reclamação das "instituições" privadas de ensino superior.

Convém lembrar como pensam os controladores e "mantenedores" dessas instituições caça níqueis, vejam o exemplo do dono da UNIBAM, a universidade do caso da menina com a saia curta e os trogloditas.

A UNIBAN é uma das maiores universidades privadas, com 60 mil alunos, forma mais de 3 mil por ano, quase 10 vezes mais que algumas das boas instituições públicas.

A UNIBAN tem, consecutivamente, obtido os piores índices de avaliação de qualidade, em 2008 foi a penúltima colocada entre as universidades.

Pois bem, dono desssa "universidade", sugeriu que a classificação das insitutições de ensino superior não seja feita por critérios de qualidade, mas pela "quantidade", ou seja pelo número de alunos que joga no mercado. Quanto mais "formados" melhor é a insituição. Quer a insitucionalização do pagou, se formou.

Comentário Politicamente (In)Correto

Cabe agora ao INEP recuperar a credibilidade do exame e a polícia federal investigar os sucessivos ataques, aparetemente bem orquestrados, que o ENADE vem sofrendo, visando claramente o fim dessa ferramenta que tanto tem assustado os donos dos cursos caça níqueis.

Mas faça a sua parte, na hora de contratar um profissional de nível superior, olhe atentamente onde esse "profissional" se graduou.

2 comentários:

  1. Viva a segregação! Viva o direito de poucos! Viva o governo dos melhores!

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  2. Viva a segregação! Viva o direito de poucos! Viva o governo dos melhores!

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