segunda-feira, 21 de junho de 2010

O desastre do Golfo do México, a BP não está nem aí

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Não analisei a base científica do texto e nem a possibiliade da magnitude da catástrofe, mas na primeira leitura, as conseqüências são aterradoras.

De qualquer modo, enquanto no Golfo do México as coisas oscilavam entre o pior e o muitíssimo pior, o diretor da BP curtia um dia de sol, assistindo uma regata no litoral da Grã Bretanha.

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Colaboração do N.

Vocês repararam que o assunto "vazamento de petróleo" está sumindo?
Será que a BP já está gastando mais em contra-propaganda do que na operação de combate ao vazamento?
Será que alguém sabe REALMENTE em que pé anda aquilo lá?
Porque senão, valem todas as teorias especulativas.
Como esta, à seguir:
Além disso, mesmo que tudo por lá dê certo, vale lembrar que nossos poços no pré-sal estarão a profundidades muito maiores, ou seja:
Acidentes como este serão estatisticamente mais frequentes, e MUITO mais difíceis de conter e serão culpa nossa...
Leia aí, vai.

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"Toda a Verdade passa por três fases:
Primeiro é ridicularizada.
Depois é violentamente atacada.
Enfim, é aceita como evidente”
Schopenhauer



SE O VAZAMENTO DE PETRÓLEO CONTINUAR

EM 2012 TODO MAR ESTARÁ CONTAMINADO


A situação na Flórida é muito pior do que a mídia está relatando. Já se cogita a hipótese de que venha a ser necessária uma possível evacuação em massa de todo o litoral do estado, uma vez que o petróleo contém substâncias tóxicas que contaminam tudo ao redor. A situação deve se agravar muito quando chegar o primeiro furacão da temporada, porém mesmo isto ainda será o início. OI problema não ficará só na Florida. As estimativas são de que se o vazamento continuar por 18 meses, TODO O OCEANO poderá ser contaminado.

Peritos estimam que a pressão à qual o petróleo é jogado nas águas do Golfo está entre 20.000 e 70.000 PSI (libras por polegada), algo até agora Impossível de ser contido a 1500 metros de profundidade pelos meios disponíveis.

Pegue um mapa dos USA, abra e faça um perímetro de no mínimo 80 km a partir do ponto onde está o vazamento (use o Google Earth, fica mais fácil) e verá o potencial de destruição local. É de tirar o fôlego. Se os cálculos de técnicos e cientistas estiverem certos a Flórida será completamente destruída.

Por favor compartilhe com o maior número de pessoas que você puder.

Dr. James P. Wickstrom


RESUMO DOS ACONTECIMENTOS

A vazão estimada está liberando petróleo entre 80.000 e 100.000 barris por dia.

O fluxo de petróleo e gases desde o fundo do poço, traz junto areia e cascalho. Isto provoca um efeito de jato de areia no que resta da cabeça do poço, que atualmente de alguma forma ainda restringe o fluxo, como também vai erodindo o buraco da perfuração.

Como a cabeça do poço se torna cada vez mais desgastada, a vazão aumenta, permitindo um fluxo ainda maior de petróleo. Mesmo que algum tampão seja finalmente colocado lá, isso não estancaria o fluxo por muito tempo, pois o que sobrou da cabeça do poço não conseguirá conter a pressão do fluxo.

O petróleo já alcançou a corrente do Golfo e está entrando na corrente Oceânica, que é pelo menos quatro vezes mais forte do que a do Golfo, e o carregará ao mundo inteiro em mais ou menos 18 meses.

O petróleo e seus componentes, incluindo a benzina e muitos outros químicos tóxicos, reduzirão aceleradamente o oxigênio da água. Isso matará grande parte da vida marinha. Junto com o petróleo, nas praias de todo o planeta, haverá muitos peixes mortos, que deverão ser jogados fora.

UM RESUMO DAS EXPECTATIVAS

Em algum momento, o buraco da perfuração ficará muito grande, aumentando seu tamanho abaixo da cabeça do poço, deixando a área muito fraca onde poço está. A intensa pressão, então, empurrará a cabeça do poço para longe, permitindo um fluxo sem restrição de óleo e gás.

E o buraco continuará a aumentando de tamanho, permitindo mais e mais petróleo fluir para o Golfo. Depois de muitos bilhões de barris de petróleo já terem sido derramados, a pressão da cavidade enorme, 8 km abaixo do solo do oceano, começará a se equalizar com a do fundo do mar, acabando por ficar mais fraca.

Isso permitirá que a água, sob forte pressão a 1,6 km de profundidade, seja forçada para dentro da cavidade onde o petróleo estava. A temperatura a essa profundidade (8 quilômetros, onde está o depósito de óleo) chega perto de 200 graus centígrados, possivelmente mais.

A água evaporará, criando uma enorme quantidade de força, que acabará por levantar o solo do Golfo. É difícil saber quanto de água entrará na crosta, nem é possível calcular o quanto o solo se elevará. De qualquer maneira, o suficiente para provocar efeitos na superfície.

As ondas do Tsunami criado poderão ter em torno 6 a 24 de altura, possivelmente maiores. Então o solo caírá dentro da cavidade vazia. É assim que a natureza fechará o buraco. E outro Tsunami, ainda maior, será gerado na superfície.

Dependendo da altura dos Tsunamis, o cascalho do oceano, petróleo e estruturas existentes serão arrastadas para as praias, entrando terra adentro e deixando uma área de 80,5 a 322 km devastada, sem condições de dar sustentação à vida. Mesmo que com o tempo os escombros sejam retirados, a contaminação do solo e da água vão impossibilitar o repovoamento da região por um período incalculável de anos.

O litoral do Golfo do México e os oceanos estarão mortos.


From Florida News Service

Comentários Politicamente (In)Corretos

Nos EUA um diretor de uma empresa pode ir para a cadeia (é difícil, mas acontece), se não pelos danos ambientais, mas pelas mortes acontecidas no acidente, se ficar comprovada a omissão ou qualquer coisa que incrimine a diretoria.

Aqui, na E$bórnia da impunidade, nunca isso aconteceu, vide os vários acidentes da Petrobras, ninguém foi minimamente punido, nem pecuniariamente.

Nem pelo estrago no rio Iguaçu;

Nem pelo estrago na baía da Guanabara;

Muito menos pelas mortes da P47!

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