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Brasília - DF, eleição de 2010, Joaquim Roriz é mais uma vez candidato a um mandato de governador.
Do lado do cobiçado Palácio Buriti, sede do governo do DF, o juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública condenou o ex-deputado Pedro Passos a cumprir quatro anos de reclusão em regime semiaberto e a pagar multa de R$ 15,3 mil por parcelamento irregular do solo.
Passos irá recorrer da decisão alegando que não houve crime (e está certo, reza a tradição e$borniana que os ricos, os juízes e os políticos nunca comentem crimes, só pequenos deslizes, punidos no máximo com prisão domiciliar, em suas belas mansões compradas com o nosso dinheiro).
Passos e Roriz
Às vésperas do segundo turno da eleição de 2002 para governador do Distrito Federal, o Correio Braziliense publicou uma série de reportagens sobre uma investigação que corria sob sigilo da Justiça (os envolvidos eram peso pesado da política e influntes no judiciários, tal qual os Sarney e o Estadão).
Apontado como o maior grileiro do Distrito Federal por uma CPI da Câmara Legislativa, o empresário Pedro Passos estava metido no parcelamento irregular de uma área do Lago Sul, a zona nobre da cidade.
Ligações gravadas com autorização da Justiça flagraram Passos tratando do assunto com o então governador Joaquim Roriz (PMDB), candidato à reeleição em 2002 (disputaria o segundo turno com Geraldo Magela, candidato do PT).
Roriz acionou os amigos e o Correio Braziliense teve suas edições censuradas (com direito a um oficial da Justiça fazendo o papel de censor na redação).
O Correio e o resto da imprensa foram proibidos de publicar qualquer coisa a respeito (como se vê até hoje, está cheio de juizes com saudades do regime militar)
Naquele ano, Passos chegou a passar poucos dias preso (uma grana e amigos certos garantem tudo).
Naquela eleição, com o apoio de Roriz, seu ex-sócio na criação de cavalos de raça (e nos loteamentos clandestinos), Passos ganhou um mandato de deputado distrital.
Para tripudiar (mais), com a nossa cara, Passos, com apoio de Roriz, virou presidente da Comissão de Assuntos Fundiários da Câmara e da Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia do Distrito Federal (uma piada de mau gosto típica dessa zona chamada brazil).
2010
Oito anos depois, Roriz é candidato a mais um mandato de governador, pelo PSC.
Passos, do lado "oposto", apoiará Agnelo Queiroz, candidato do PT.
Comentários Politicamente (In)Corretos
Como podemos ver, na política e$borniana, não mudam nem as moscas.
Brasília - DF, eleição de 2010, Joaquim Roriz é mais uma vez candidato a um mandato de governador.
Do lado do cobiçado Palácio Buriti, sede do governo do DF, o juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública condenou o ex-deputado Pedro Passos a cumprir quatro anos de reclusão em regime semiaberto e a pagar multa de R$ 15,3 mil por parcelamento irregular do solo.
Passos irá recorrer da decisão alegando que não houve crime (e está certo, reza a tradição e$borniana que os ricos, os juízes e os políticos nunca comentem crimes, só pequenos deslizes, punidos no máximo com prisão domiciliar, em suas belas mansões compradas com o nosso dinheiro).
Passos e Roriz
Às vésperas do segundo turno da eleição de 2002 para governador do Distrito Federal, o Correio Braziliense publicou uma série de reportagens sobre uma investigação que corria sob sigilo da Justiça (os envolvidos eram peso pesado da política e influntes no judiciários, tal qual os Sarney e o Estadão).
Apontado como o maior grileiro do Distrito Federal por uma CPI da Câmara Legislativa, o empresário Pedro Passos estava metido no parcelamento irregular de uma área do Lago Sul, a zona nobre da cidade.
Ligações gravadas com autorização da Justiça flagraram Passos tratando do assunto com o então governador Joaquim Roriz (PMDB), candidato à reeleição em 2002 (disputaria o segundo turno com Geraldo Magela, candidato do PT).
Roriz acionou os amigos e o Correio Braziliense teve suas edições censuradas (com direito a um oficial da Justiça fazendo o papel de censor na redação).
O Correio e o resto da imprensa foram proibidos de publicar qualquer coisa a respeito (como se vê até hoje, está cheio de juizes com saudades do regime militar)
Naquele ano, Passos chegou a passar poucos dias preso (uma grana e amigos certos garantem tudo).
Naquela eleição, com o apoio de Roriz, seu ex-sócio na criação de cavalos de raça (e nos loteamentos clandestinos), Passos ganhou um mandato de deputado distrital.
Para tripudiar (mais), com a nossa cara, Passos, com apoio de Roriz, virou presidente da Comissão de Assuntos Fundiários da Câmara e da Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia do Distrito Federal (uma piada de mau gosto típica dessa zona chamada brazil).
2010
Oito anos depois, Roriz é candidato a mais um mandato de governador, pelo PSC.
Passos, do lado "oposto", apoiará Agnelo Queiroz, candidato do PT.
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Como podemos ver, na política e$borniana, não mudam nem as moscas.
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