domingo, 13 de junho de 2010

Petrossauro - Muito marketing e pouca ação

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Duas são as coisas que funcionam na petrobras, o superfaturamento, presente em todas as obras que faz e o marketing.

Para mostrar que o lado "ambiental" da petrobras é parte desse dueto (superfaturamento e marketing), leiam o texto de Cirilo Junior, da Folha de São Paulo, sobre a qualidade da frota de petroleiros da estatal, que tem o apelido de petrossauro. Mostrando que a empresa não está nem ai para a modernização da frota.

Tá certo, não é bem assim, ela tem feito alguma coisa, tem usado a força da petralhada no congresso para barrar a aprovação da legislação que obrigaria a estatal a modernizar sua frota.

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CIRILO JUNIOR - Folha de São Paulo

A maior parte da frota brasileira que transporta petróleo e derivados tem restrições para circular em águas internacionais por não estar completamente adequada às exigências contra vazamentos.

Poucos navios petroleiros possuem casco duplo, que reduz o risco de que os produtos vazem e poluam o mar.

No país, a maioria dos navios têm casco simples. Nesse modelo, o próprio corpo do navio serve de parede dos tanques de petróleo. Os navios de casco duplo têm duas paredes de aço separadas. Nos EUA, por exemplo, é proibida a circulação de navios de casco simples.

Projeto de lei do deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ) que obriga toda a frota a ter casco duplo está parado desde 2003 no Congresso. Ele acusa a Petrobras de atuar para barrar a proposta.

"A legislação internacional caminha para isso, mas a Petrobras quer impor seu ritmo, e não ser obrigada a adequar a frota. Seria necessário negociar um período de tempo para que haja a adaptação", afirma Gabeira.

MINORIA

O transporte de petróleo e derivados no país é feito quase na totalidade pela Petrobras, ou por embarcações contratadas pela estatal.

Empresa de transporte e logística da Petrobras, a Transpetro opera 52 navios, dos quais 22 têm casco duplo. Prevê construir mais 49 nos próximos cinco anos, todos com casco duplo.

Outros 17 têm costado duplo (paredes laterais) e 13 contam com casco simples. A Petrobras contrata ainda mais de uma centena de embarcações no mercado. A empresa não informou o tamanho e nem deu detalhes sobre a frota alugada.

RESTRIÇÕES

Navios de casco simples podem navegar em águas do exterior, desde que estejam de acordo com regras e normas definidas por organismos internacionais.

Essas exigências vão desde inspeções estruturais detalhadas até limitações impostas sobre o que pode ser transportado, dependendo do tempo de uso da embarcação. A Transpetro alega que 88% de sua frota se enquadra nessas normas.

Gabeira diz esperar que o recente desastre ambiental nos Estados Unidos, que caminha para ser um dos mais graves do gênero no mundo, mude a visão das empresas sobre a necessidade de prevenção a vazamentos.

Vice-presidente executivo do Syndarma (Sindicato das Empresas de Navegação Marítima), Roberto Galli ressalta que a frota brasileira não pode ser totalmente modificada "da noite para o dia".

"Os navios têm certificações e são inspecionados regularmente. Se não atenderem aos padrões, não se consegue fazer o seguro", observa, prevendo que a repercussão do vazamento nos Estados Unidos vá provocar alta nos custos, na corrida para se aumentar a segurança de navios e plataformas.


Comentário Politicamente (In)Correto

Gastar dinheiro na petrobras, só para fazer marketing e patrocinar alguma coisa de interesse da petralhada e da cumpanherada.

Transparência corporativa, a petralhada nunca soube o que é isso mesmo.

Quem tem dúvida que a privatização da petrossauro não seria benéfica para o país?

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