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Brasil, anos 90 – Porto Alegre tem uma lenda urbana, os índios arachanes, ninguém sabe quem inventou essa tribo, mas dizem que o local onde viviam é o atual morro do Osso.
O morro do Osso é uma das últimas grandes áreas verdes dentro da cidade, cercado pela cidade, sua beleza e importância transformou-o no Parque Natural Municipal do Morro do Osso.
Mas um antropólogo mal intencionado e querendo criar um objeto de estudo fictício, pegou a lenda urbana e colocou em seu site na internet sobre antigas ocupações por indígenas, como se houvesse alguma coisa que corroborasse tal bobagem.
No meio antropológico é comum recriar etnias desaparecidas, reais ou fictícias. Pegam um monte de índios diferentes, de lugares diferentes, alguns de bem longe, mandam que se vistam de modo igual recriam uma tribo. Fizeram isso no Espírito Santo, São Paulo, Bahia, onde tiver uma brecha, lá tem um antropólogo picareta para aproveitar e criar uma fonte de estudos, convênios e financiamentos.
Assim, outros picaretas estimularam e alguns índios que, para variar, haviam brigado com os membros de sua antiga tribo, se instalaram lá. O caigangues viraram arachanes, a tribo perdida de Porto Alegre.
A briga se arrasta na justiça, os defensores dos índios acusam os ambientalistas que defendem o parque, de defender os interesses da elite branca e da mídia (??? Acho que ouvi isso em outro lugar).
Até o ex-secretário de Meio Ambiente da cidade foi agredido pela membros da tribo perdida...... e os “índios”.... continuam lá, fazendo o que mais sabem fazer, derrubar madeira e vender animais silvestres.
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