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Brasil - anos 80 - Os índios invadem um parque estadual, o motivo alegado, religioso, tem um cemitério indígena na área, logo, é terra "tradicional".
Não importa a etnia, a geografia ou a história, sempre tem um antropólogo picareta para corroborar que aquela área é daquele povo.
Afinal, se não tiver índio, mesmo que fabricado (vide os pataxós na Bahia), não tem convênio para pesquisa, não tem assunto de tese (mesmo que fictícia), e nem esquema com o IPHAN.
Logo começaram a derrubar o mato, motivo alegado, precisam de uma área para fazer uma roça (apesar de alguns milhares de hectares desmatados da reserva indígena ao lado do parque) tudo aprovado e justificado por uma fila de antropólogos, aaaahhh, também precisam da madeira para fazer as casas.
Como ficou.... a roça virou um campo de futebol, a madeira foi vendida para as madeireiras locais e os bichos foram vendidos na beira da estrada, tudo feito como tradicionalmente fazem e com o aval dos antropólogos.
Brasil - anos 80 - Os índios invadem um parque estadual, o motivo alegado, religioso, tem um cemitério indígena na área, logo, é terra "tradicional".
Não importa a etnia, a geografia ou a história, sempre tem um antropólogo picareta para corroborar que aquela área é daquele povo.
Afinal, se não tiver índio, mesmo que fabricado (vide os pataxós na Bahia), não tem convênio para pesquisa, não tem assunto de tese (mesmo que fictícia), e nem esquema com o IPHAN.
Logo começaram a derrubar o mato, motivo alegado, precisam de uma área para fazer uma roça (apesar de alguns milhares de hectares desmatados da reserva indígena ao lado do parque) tudo aprovado e justificado por uma fila de antropólogos, aaaahhh, também precisam da madeira para fazer as casas.
Como ficou.... a roça virou um campo de futebol, a madeira foi vendida para as madeireiras locais e os bichos foram vendidos na beira da estrada, tudo feito como tradicionalmente fazem e com o aval dos antropólogos.
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