segunda-feira, 25 de outubro de 2010

TCU afirma, governo é grande financiador da destruição da amazônia

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Apesar da apologia pró ambiente que o governo petralha faz, sabe-se que é um dos grandes incentivadores da destruição da amazônia. Tem até o dedo da casa civil, para variar, da ministra/candidata que afirmava que precisamos nos desenvolver , "custe o que custar" e meio ambiente é apenas um fator que impede e atrasa o progresso.

Essa visão, ou falta dela, teve implicações até no uso de trabalho escravo.

Convém salientar que escravidão não é considerada crime no Brasil e todos os projetos que tentaram criminalizar o que a civilização já define como crime, não andam dentro do congresso porque os ruralistas conseguiram apoio do governo para obstruir qualquer tentativa nesse sentido.

E olha que quem diz isso não é a imprensa acusada de golpismo e que o governo quer censurar, quem fala isso é o Tribunal de Contas da União (que a petralhada já deve estar dizendo que está a serviço do serra, hehehehehe0.

Mas para quem conhece esse governo, que é o pai dos pobres e a mãe dos ricos, sabe que tudo isso está bem dentro da linha do presidente lula, que tem como grande princípio eleitoral aquela velha afirmação dos coroneis (aos quais também se aliou), o que ganha eleição no norte e nordeste é esmola e cesta básica.

Especificamente em relação a questão ambiental, o Einstein de Garanhuns fez tambéma brilhante afirmação que: "a poluição é um problema global porque a terra é redonda e gira, se fosse quadrada, não girava e a poluição não circulava".


Olha que eu ainda acho que eles estava querendo dizer cúbica e que se a terra não girasse.... mas deixa prá lá.


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Apoio do BNDES a frigoríficos ajudou desmate, diz TCU

Da Gazeta do Paraná

Governo já reconhecia a pecuária como o maior motivo do abate da Floresta Amazônica
Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) atribuiu a uma “falha” da Casa Civil o choque entre duas políticas públicas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos dois últimos anos, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) investiu bilhões em frigoríficos, contribuindo para o avanço da pecuária na Amazônia, na contramão da política de combate ao desmatamento.

Entre 2008 e 2010, o BNDES investiu cerca de R$ 10 bilhões em grandes frigoríficos, como JBS, Bertin (que se fundiram) e Marfrig. A compra de participação acionária dessas empresas pelo banco pretendia consolidar a posição do país como principal exportador mundial de proteína animal. O “complexo carnes” deveria se tornar o principal setor exportador do agronegócio brasileiro, segundo a Política de Desenvolvimento Produtivo do Ministério do Desenvolvimento. Na época, o governo já reconhecia a pecuária como o maior motivo do abate da Floresta Amazônica.

Faltou coordenação no governo para evitar trombadas entre as duas políticas, aponta o TCU. “Foram identificadas falhas na articulação e coordenação, a cargo da Casa Civil”, entre os diferentes programas de governo. A Casa Civil era comandada à época por Dilma Rousseff, que não é citada pelo TCU. A ministra era, formalmente, a coordenadora de todos os programas do governo espalhados pelos ministérios. O próprio presidente da República, tão logo começou a campanha eleitoral, a apresentou ao eleitorado como a segunda pessoa mais importante na estrutura de governança do país.

Questionada sobre a conclusão dos auditores, a Casa Civil argumentou que contribuiu para a redução do desmatamento na Amazônia. A taxa anual anunciada no fim de 2009 foi a mais baixa em 20 anos: 7,4 mil quilômetros quadrados. “Isso não significa que estamos satisfeitos. Precisamos continuar melhorando e sempre há espaço para isso”, disse a Casa Civil.

Na época do grande investimento em frigoríficos, relatórios oficiais mostravam que a pecuária dominava 80% das áreas desmatadas. Em 2006, a Amazônia concentrava a terça parte do rebanho nacional. Em 2007, o ritmo das motosserras voltara a crescer. Com recursos do BNDES, os frigoríficos reforçaram o avanço da pecuária na Amazônia: todos têm estabelecimentos industriais na região. “Como consequência, verificou-se que frigoríficos beneficiados pelo BNDES adquiriram gado de fazendas envolvidas com desmate ilegal e trabalho escravo”, relata auditoria aprovada pelo TCU. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

Outra para recordar:

Ministro do TCU pede auditoria de órgãos que controlam queimadas

Problema é "calamidade ambiental em nível nacional", diz Aroldo Cedraz. Levantamento preliminar verificará necessidade de auditoria.

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Aroldo Cedraz fez pedido ao plenário do tribunal no dia 15, para que seja realizada auditoria nos órgãos, entidades e programas públicos envolvidos com a prevenção e controle de queimadas no Brasil. A abrangência do trabalho dos auditores, contudo, ainda será definida pelo TCU.

Em comunicação enviada ao plenário, o ministro afirma que a situação praticamente configura "calamidade ambiental em nível nacional, já que assim já foi qualificado em 15 unidades da Federação".

Segundo a assessoria do tribunal, será feito o levantamento preliminar nos devidos órgãos para constatar a necessidade ou não de uma auditoria, e onde o trabalho será realizado. "A Secretaria-Geral de Controle Externo do TCU vai delegar uma de suas secretarias internas para fazer o levantamento preliminar nos órgãos envolvidos. Esse levantamento deve levar pelo menos 30 dias", informou ao G1 a assessoria.

O texto com a proposta do ministro usa dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Instituto Chico Mendes para sustentar que o avanço das queimadas e incêndios em 2010 é expressivo e alarmante. "Exemplo disso é o registro de que os estados do Maranhão, do Tocantins e do Piauí, apenas no mês de junho de 2010, tiveram acréscimo de 402%, 952% e 1009%, respectivamente, nos focos de incêndios, comparativamente com o mesmo período de 2009", diz o texto.

O material também cita que, "de acordo com os dados do Instituto Chico Mendes, somente no mês de julho do corrente ano ocorreram 3.040 focos em 110 unidades de conservação, abrangendo 12 Parques Nacionais e 57 áreas indígenas". Em vista desses dados, a comunicação aponta a série de programas relacionados com o assunto existentes no Brasil e afirma que, mesmo assim, o problema continua se agravando ao longo dos anos.

O ministro usou dados do orçamento para justificar seu pedido. "O Programa Florescer (Programa de Prevenção e Combate ao Desmatamento, Queimadas e Incêndios Florestais) até final de agosto só teria executado 50% do seu orçamento para 2010, inicialmente fixado em R$ 90,7 milhões, mas recentemente ampliado para R$ 98,8 milhões, ante o agravamento da situação", afirma. Segundo ele, apesar da grande importância de ações de "monitoramento de queimadas e prevenção de incêndios florestais", elas foram responsáveis por apenas 25% do orçamento autorizado.

Ao final do texto de duas páginas, Aroldo Cedraz propõe o levantamento de auditoria nos órgãos, entidades e programas envolvidos com o tema, com foco especial para o "funcionamento do arranjo institucional elaborado para tratar do assunto, as ações preventivas que estão sendo adotadas, a estrutura de logística existente para o combate aos incêndios e as queimadas, o nível de articulação entre os entes públicos envolvidos com a matéria, inclusive em nível estadual e municipal, possibilitando, com isso, a promoção de melhorias nas ações governamentais voltada.


Comentários Politicamente (In)Corretos

Os coniventes com tudo isso e com a corrupção petralha estão agora maquinando para ver como culpar o FHC pelo desmatamento da amazônia no período lulista. 
Alguma dúvida dessa afirmação?

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