segunda-feira, 19 de julho de 2010

Subsídios federais à máfia internacional de pesca do atum

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Como se não bastasse a bandalha que se observa na pesca industrial nacional, agora os tarados PeTistas que dominam com seus CCs o Mi(ni)stério da Pesca estão dando de presente o que resta dos atuns do Atlântico Sul a predadores estrangeiros, para que usem nossa cota e nossos portos, com isenção de impsotos e outros subsídios. Tudo dentro do ‘esquemão’ em que o presidente da Comissão do Atum é um brasileiro, mancomunado com essa troupe de predadores encastelados em Brasília sem qualquer noção de sustentabilidade.

Essa gente, obviamente, jamais ouviu falar em conservação, em preservar estoques, em não MINERAR completamente as espécies pesqueiras, que é o que estão fazendo. Pior, darão tudo de mão beijada à mafia internacional da pesca de atum com SUBSÍDIOS, ou seja, dinheito meu e de vocês todos.

A pesca industrial ‘de atum’, pra quem ainda não sabe, também pesca ‘acidentalmente’ milhares de tubarões, tartarugas, aves e outras espécies ‘não-alvo’, contribuindo de maneira escandalosa para a destruição massiva da biodiversidade marinha. Em sua última reunião, a Comissão do Atum Atlântico ‘não teve tempo’ para tomar medidas sérias e efetivas de proteção da maioria dessas espécies, dedicando a maior parte do seu tempo a alocar cotas e mais cotas para dar continuidade ao massacre de tudo o que se move e é capturado por essa indústria MINERADORA.

QUANDO VAI ACABAR ESSA PUTARIA??? QUANDO TEREMOS UMA POLÍTICA DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE MARINHA, E NÃO UMA POLITICAGEM DE ROUBAR DUPLAMENTE – ROUBAR NOSSO DINHEIRO PRA SUBSÍDIOS INDUSTRIAIS E ROUBAR OS ESTOQUES PESQUEIROS PELA MINERAÇÃO DAS MÁFIAS INDUSTRIAIS ‘NACIONAIS’ E ESTRANGEIRAS???

FORA COM A MINERAÇÃO DA NOSSA FAUNA MARINHA, FORA COM A CORJA POLÍTICA DO PT NO MPA!!!! GESTÃO PESQUEIRA SUSTENTÁVEL, PRECAUTÓRIA, JÁ!!!

JTruda

País arrendará navios estrangeiros para pesca

Estratégia: Objetivo é garantir cumprimento da cota de captura de atum; interessados serão subsidiados

O Brasil voltará a arrendar embarcações estrangeiras para explorar as águas territoriais e garantir o abastecimento do mercado interno e o cumprimento da cota de pesca assumida pelo país em acordos internacionais.

O Ministério da pesca e aquicultura lançará, nesta semana, um edital com as regras para o arrendamento, suspenso desde 2008. Para atrair interessados, o governo não cobrará nenhuma taxa de operação dos estrangeiros e garantirá isenção de ICMS e subsídios diretos ao óleo diesel usado por essas embarcações - o litro do óleo pode custar R$ 1,65, estima o governo. A frota nacional tem esse mesmo direito.

"É uma política transitória, mas necessária para produzir pescados, cumprir nossa cota, absorver tecnologia, qualificar pessoal embarcado e gerar divisas", diz o secretário de Planejamento e Ordenamento do Ministério da pesca, Karin Bacha.

O país tem hoje 4 mil barcos industriais em operação, mas dedicados apenas às águas costeiras. Daí, a necessidade de atrair grandes barcos estrangeiros para capturar pescados em 3,5 milhões de km2 na Zona Econômica Exclusiva e em águas internacionais próximas. O governo criou um programa para financiar novas embarcações, mas até agora só 15 barcos estão em construção.

O objetivo é elevar a fatia em um negócio que beira os US$ 4 bilhões no mundo. A frota nacional industrial também é composta por 30 mil barcos de pesca artesanal - lagostas no Norte-Nordeste e camarões no Sudeste-Sul.

Em 2008, o Brasil conseguiu elevar sua cota de captura de 2,8 mil para 4,72 mil toneladas de Atum espadarte, o mais caro e cobiçado no exterior. Mas só tem conseguido cumprir metade desse compromisso. "Se não capturarmos, temos que ceder a cota. E temos atrativos fortes como áreas muito próximas da costa, custos baixos, e os pescados podem ser exportados ainda frescos, além de termos boa logística de portos e terminais pesqueiros", explica Karin Bacha. O país já é o terceiro entre os 13 maiores produtores de atuns no Oceano Atlântico.

O governo espera aumentar o histórico de captura em águas territoriais para garantir a cota anual na Comissão Internacional para Conservação do Atum do Atlântico (ICCAT), responsável pelo controle da pesca em alto mar no Oceano Atlântico e no Mar Mediterrâneo. "Isso nos dá mais poder para negociar e criar cotas", afirma Bacha. A cota de Atum espadarte permaneceu em 2,8 mil toneladas ao longo de toda a década de 1990. Em 1999, o país capturou 4,72 mil toneladas e usou isso para elevar sua cota. Mas, em 2008, pescou apenas 3,4 mil toneladas.

No edital, o Ministério da pesca deve prever arrendamento de 25 embarcações industriais de até 30 metros, com capacidade de captura para 150 toneladas. Os contratos valerão por dois anos, prorrogáveis por igual período. Ao menos 15 barcos serão dedicados à captura de atuns do tipo espadarte. Os demais vão pescar outras espécies de atuns, como albacoras e bonitos-listrados. "A pescaria é dirigida para todo o litoral brasileiro, mas ficará concentrada na faixa do Espírito Santo até o Nordeste", informa Karin Bacha. Em 2009, o Brasil exportou 232 mil toneladas de espadartes e 750 mil de outros atuns.

Não haverá cota para a captura, já que os volumes não devem ser ultrapassados em razão do tipo de embarcação. Os barcos estrangeiros, que deverão firmar contratos com empresas ou cooperativas nacionais para operar sob bandeira brasileira, devem vir de países como Japão, Espanha e Estados Unidos, donos das maiores e mais eficientes frotas pesqueiras do mundo.

O governo aposta nas contribuições dos estrangeiros para modernizar a pesca nacional. Os barcos brasileiros, em operação no Sul, Sudeste e Norte, são feitos de madeira e têm apetrechos para a pesca costeira. Os arrendados vêm para a pesca oceânica, são feitos de aço, têm autonomia grande e tripulação treinada na modalidade de espinhel (um cabo cheio de anzóis). "Eles pescam em águas internacionais, mas têm que exportar de portos brasileiros", lembra o secretário. Para isso, o país oferece vários terminais pesqueiros: Cabedelo (PB), Natal (RN), Ilhéus e Salvador (BA), Itaipava (ES), Rio de Janeiro (RJ), Laguna e Itajaí (SC) e Rio Grande (RS).


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