sábado, 30 de janeiro de 2010

A Ilha de Sokos, a lixeira, o panda que eu não gostaria de ver, o marketing, a sustentabilide e uma salada de frutas

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A ilha de Sokos

A ilha de Sokos fica próxima a Hong Kong, atualmente é desabitada, mas já foi habitada um dia e mantém as marcas disso, em muitos lugares tem uma vegetação exuberante e praias consideradas paradisíacas, o que tem causado inveja em grupos hoteleiros, resorts e similares.


Nos mares do entorno de Sokos habitam o golfinho Branco chinês e a toninha de Finless.



O governo de Hong Kong, atual protetorado chinês, priscas eras tinha planos de transformá-la em parque marinho. Mas as pressoões para ocupar Sokos são várias e sempre emperraram o processo. A mais forte vinha do grupo de energia CLP, que também há anos tenta conseguir uma licença para implantar um terminal e uma usina de gás liquefeito de petróleo (GLP), na ilha. Não sei quem venceu ou vencerá essa queda de braço, mas sei que Sokos e o ambiente já estão perdendo.

As praias de Sokos e a lixeira do planeta

Sabe-se que o mar,
há muitos séculos, é a lixeira do planeta, tudo que se joga fora inadequadamente acaba no mar. Mas o mar sempre teve capacidade de degradar e absorver o nosso lixo, de uma forma ou de outra, da madeira ao aço.

A maderia mineralizada e o aço acabam por virar substrato de corais, o resto era incorporado ao ambiente, como vidros e cerâmicas, lixados pelas ondas e pela areia, até fazerem parte dela, poético não?


Parágrafo primeiro: Bom.... era, até a final do século XIX, quando acabou a poesia e a nossa criatividade inventou o plástico. A partir da década de 30 do século XX a coisa degringolou, o plástico foi popularizado por um quimico da cidade de Dupont (que deu o nome à indústria), e hoje entope a cidade de São Paulo, ajudando a transbordar rios, corregos e canais, todos rebaixados a condição de esgotos.

Mas voltando a Sokos, enquanto corporações e ambientalistas brigam pelas praias e mares de Sokos, a lixeira do planeta as vezes se revolta e manda as coisas de volta para a terra, mas infelizmente, não necessariamente para os verdadeiros donos.

As praias de Sokos em janeiro de 2010

Um panorama da ilha, aberto e em primeiro plano.



Segundo o autor das fotos, 10 minutos de coleta resultaram em.....





E o destino da toninha.....



O marketing, o "bandeide" e os plásticos

Em 1990, um filosofo frances, Michel Serres, escreveu um livro chamado Le Contract Naturel, (ganhei o livro de uma amiga e professora de zoologia), o livro fala do comportamento e relações humanas (intra-específicas e com a natureza). Começa com uma analogia do comportamento dos homens e um quadro de Goya (os duelistas), mostrando como a humanidade é insana, mas não considero essa a melhor analogia do livro, em algum lugar do texto tem uma que guardei na memória e até hoje considero a melhor representação do nosso comportamento em relação ao ambiente, a analogia do navio petroleiro.

O comandante do navio petroleiro é informado por um marinheiro nervoso que ,exatamente na rota do navio, foi avistada uma rocha aflorando, se continuar nesse rumo, o navio vai afundar. O comandante da embarcação olha impávido para o timoneiro e fala.... reduzir a velocidade.

Só isso, não muda um miléssimo de grau na direção, o desastre é inexorável, só mudou o tempo até o desastre.

Com relação ao ambiente fazemos isso o tempo todo, reduzimos a velocidade, mas os marqueteiros (públicos e privados), jornais, TVs e instituições não governamentais nos bombardeiam o tempo todo com soluções mágicas e que transformam tudo em "sustentável", a salvação do planeta, o homem está se tornando sustentável. Mas sobre uma mudança de rota ou de modelo, nada.

Faça xixi no vaso, o etanol é o combustível do futuro e sustentável, nossa empresa é sustentável, já recuperou mais florestas que destruiu, mineração, extração de petróleo, madeireiras, indústria automobilística, tudo ficou sustentável e ... na maioria das vezes, certificado.

Parágro segundo: A certificação é uma palavra mágica, ter o selo de uma ISO (só de exemplo), é a garantia de que todas as bobagens e danos feitos,são "sustentáveis" e estão sob controle. Uma penca de certificações ISO, florestal, diversidade, tudo transformado em um $elo, dado por uma empresa certificadora, que dá o aval da sustentabilidade, esse selo custa caro e garante o pão nosso de cada dia (ou os brioches), das empresas certificadoras. Na prática, um monte de papel, falo isso de cadeira e conhecimento de causa. O negócio da certificação é tão bom que inventam um certificado desse tipo a cada 2 ou 3 anos, parece industria de informática, 5 anos e a coisa fica obsoleta.

Mas voltando a ilha, ao lixo e aos plásticos, uma das mentiras com o nome de sustentável é a dos plásticos biodegradáveis, essa nem é a analogia do petroleiro, é a do bandeide e a guerra do Vietnan no filme "Apocalipse Now". Quem não conhece, assista o filme, é ótimo e mostra toda a nossa insanidade.

O plástico não se degrada, reduz de tamanho e continua poluindo, não é incorporado a areia, como o vidro e a cerâmica, nao tem as mesmas propriedades, fica lá, por milhares de anos, poluindo e degradando.

Hoje presume-se que quase 30% das "areias" de nossas praias, sejam compostas por plásticos, alguns se transformam nos plásticos "degradados" das areias de Sokos, ou seriam as areias de Sokos degradadas por plásticos. Mas nesse caso, a ordem dos fatores não altera o produto, pode-se dizer que a poluição também tem propriedade comutativa.



O panda que eu não gostaria de ver

O que tem tudo isso a ver com o panda? Nada, em Sokos não existem pandas, bem, não existiam, agora existem, o Panda da ilha de Sokos e seu compompanheiro o "Porquinho" brincando na praia.



Comentário Politicamente (In)Correto

E o mar e a ilha (como tantas), que se danem, afinal, estamos todos virando sustentáveis e o texto ficou uma salada de frutas.

As fotos e o artigo que deu origem ao texto (não foi uma tradução
e colagem como fez o Estadão), são de Alex Hofford.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Os discursos de lula

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Esse vídeo já rolou em infindáveis correios, mas mais do que o tema, que é puramente eleitoral, um de oposição e outra de situação, os vídeos mostram como se construiu a figura do "Lula o filho do Brasil".

Prestem atenção em outros detalhes dos discursos, olhem a articulação, a construção das frases, no vocabulário e no uso de plurais. O fala no antigo, nada lembra os discursos cheios de erros e demonstrações explícitas de ignorância que o Lula faz agora.

Mesmo que estivesse lendo aquele discurso, ele não enfatiza os erros como faz agora, comprovando que o personagem atual foi teatralmente construído, nos mínimos detalhes, para deixá-lo mais perto do "povo", para transformá-lo no "filho do Brasil" e no filho da _ _ _ _ que é atualmente.

Avatar, o filme

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Além de ser pura diversão, o maior mérito de Avatar foi ter ultrapassado a bilheteria de Titanic, aquele dramalhão melado, chato, interpretado por uma dupla que é um porre e que colocou em risco os diabéticos que o assistiram.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Não ao F18

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Um monte de gente tem escrito sobre a compra de novos aviões de combate pelo Brasil. Minha preferência é pelos russos, acho-os sob medida para um país como o Brasil, mas......

De qualquer modo, antes de falaram ou tomarem uma posição, olhem essa apresentação feita no CTA (Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial), de um brigadeiro falando sobre os embargos americanos.

Proibições de vendas de armas de última geração, de transferência de tecnologia, itens e mesmo informações sobre produtos que foram adquiridos dos Estados Unidos e que possam permitam a evolução tecnológica brasileira.

O ápice, os americanos proibem a venda de qualquer produto que possa ser usado no programa espacial brasileiro, de parafusos a processadores.

Vale a pena ver.




Eu reduzi muito o vídeo para poder colocar no blog, para quem quiser ver o original, no YouTube.

Emissões de carbono

. Colaboração da minha amiga L.

Clique no planeta e veja as projeções de emissões de carbono de cada país e algumas outras coisas, muito interessante.



quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Mais cartões corporativos

A Universidade de Brasília (UnB) foi a instituição ligada ao Ministério da Educação (MEC) que mais gastou com cartões corporativos em 2009.

No ano passado foram mais de R$ 577 mil, 11% do total despesas do MEC com os cartões. São 41 universidades ou com status similar, fora CEFETs, Institutos Federais, etc.

Despesas com aluguel de carros na mesma cidade em que o cartão foi emitido, gastos com supermercado, mercadinho, farmácia e saques na boca do caixa. De acordo com a CGU, há em média mil gastos inusitados por mês.

No extrato da UnB, existem valores que chamam a atenção. Um funcionário da Faculdade de Educação gastou mais de R$ 37 mil, outro funcionário sacou R$ 19 mil na boca do caixa. Um deles, sacou R$ 12 mil. Há ainda registros de um gasto de R$ 173 em um mercado de especiarias e de R$ 500 em uma videolocadora.

A UnB não quis se manifestar sobre o assunto.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Paris Hilton diz que passará o Carnaval no Brasil

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da Folha de São Paulo online, primeira página:

Pelo Twitter, Paris Hilton diz que passará o Carnaval no Brasil

Tá, e dai? O que tem de importante nisso, DANE-SE!

Prudente renuncia à presidência da Câmara Legislativa

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Prudente renuncia à presidência da Câmara Legislativa

Essa foi a manchete do dia em todos os jornais online, a renuncia do presidente da câmara legislativa do distrito federal.

Para mim essa frase soa mais como piada, pois as gravações, documentos e outra evidências deixam clara a culpa de quem os jornais tratam por "suspeitos de provável corrupção".

Em qualquer país civilizado esses tipos de "suspeitos" já teriam deixado suas impressões digitais em uma delegacia ou mesmo já estariam esperando o desenrolar das coisas em uma cela.

Há alguns meses atrás coloquei um post (com o título de Lá....... e aqui....!!!!!!!), onde 44 pessoas, entre políticos, lideres religiosos e outra figuras proeminentes da sociedade de Jersey, nos EUA, foram presas imediatamente após a aquisição de provas. As provas de lá.... vídeos e gravações, iguais as obtidas no Distrito Federal.

Parágrafo primeiro: Lembrando que a OAB chia e esperneia quando se fala em gravação como prova, medo de ter seus membros pegos como depositários de documentos que mostam o envolvimento de advogados e grandes escritórios de advocacia em todos, eu disse e reafirmo, todos, os grandes esquemas de corrupção que envolvem as grandes empresas no país.

Mas aqui, mesmo após as evidências contudentes, estão todos soltos e o que é pior, exercendo as atividades legislativas e executivas. Mas...... se fossemos minimamente civilizados (ou que apenas uma parcela da população tivesse vergonha na cara), o Distrito Federal já teria sofrido uma intervenção federal.

Pensando bem, mesmo que tivessem sido presos, a extensão que o STF fez do conceito de inocente (e livre) até o julgado e condenado em definitivo, já os teria liberado. Além disso, tem a tese jurídica máxima no brasil, acima de qualquer documento legal ou sublegal, cadeia é para os pobres, em especial se forem pretos e prostituídos. Isso desde o tempo brasil colônia.

Até quando um corajoso juiz de primeira instância, cumpre o seu papel (e a lei), ao mandar prender um dos acusados de corrupção, um tribunal superior vai e solta, com argumentos e ações que fogem a "normalidade" jurídicia brasileira, leia-se com atos no míminos estranhos, quando não ilegais. Fez isso com o daniel dantas e com os executivos da camargo correia, todos presos por envolvimento em corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes que nos países civilizados seriam taxados de crime organizado. Lembram da frase do daniel dantas, mostra bem como funciona o judiciário brasileiro:

"Cuidem dos juízes de primeira instância, lá em cima eu resolvo fácil"

E re$olveu bem fácil, $aiu e con$eguiu que o juiz que o condenou, De Santis, esteja $endo per$eguido de forma $i$temática, para que renuncie a função.

O tribunal regional federal em São Paulo, descaradamente controlado por gilmar mendes, tem feito pressão contra todas as ações de De Santis nos processos que envolvem casos de corrupção, todos é claro, com reus que são considerados membros da nata empresarial e política dessa zona chamada brasil.

Parágrafo segundo: Um juiz de tribunal superior no brasil se faz pelas seguintes maneiras:
  • Um grande acordo ou troca de favores políticos;
  • Blindar o político que indicou o juiz, afinal, sempre é bom ter um "amigo" num tribunal superior, nunca se sabe quano será necessário garantir um habeas corpus, uma pressão num juiz de instância inferior e coisas do gênero;
  • Para blindar um advogado, procurador ou similar, que fez um tarbalho sujo, afinal, alguém já viu juiz de tribunal superior preso, quando muito em casa ou num quartel ,com direito a TV a cabo, celular e passar o dia jogando tenis ou futebol com quem deveria "guardá-lo", mesmo quando comete um crime grave, como assassinato.

Tendo dinheiro ou boas relações, até um sequestro garante sentenças favoráveis aos sequestradores. A prova, o recente caso do garoto sequestrado pela mãe nos Estados Unidos.
A família brasileira (rica e muitíssimo bem relacionada), transformou, o que seria um sequestro puro e simples, numa contenda judicial que chegou ao supremo e quase vira um caso de Estado.

Comentário Politicamente (In)Correto

Enquanto os e$bornianos médios não se derem conta que um policial, um político ou um juiz corrupto causam mais mal a sociedade que uma quadrilha de assaltantes de bancos ou um bando de assassinos, ou que favores, pedidos de emprego e que ajudar amigos com dinheiro público não passa da mais simples e pura corrupção, nunca conseguiremos sair desse buraco chamado brasil.

PS.
Para quem não acha
um policial, um político ou um juiz corrupto causam mais mal a sociedade que uma quadrilha de assaltantes de bancos.

É
só pensar.... quantos hospitas, escolas e estruturas de segurança pública, para ficar no básico, não deixaram de ser construídas com os milhões desviados pelo juiz nicolau, que passas seus dias preso na sua mansão, e sua quadrilha desviou?

Não acham que um policial, um político ou um juiz corrupto matam mais que todas as quadrilhas de assassinos juntas?

A resposta é simples, quantos milhares de pessoas morrem por falta de atendimento médico (ou por atendimento precário)? Quantos milhares de profissionais de saúde e professores deixaram de ser contratados por falta de dinheiro?

Saúde e educação são um binômio de civilidade e estão intimamente ligados, a falta deles mata, e muito. Mata de sarampo, diarréia, mata por precisar viajar um dia inteiro para encontrar um médico, mata porque as pessoas analfabetas e ignorantes não conseguem resolver problemas de lixo e esgoto, porque a ignorância as impede de entender que não devem fazer um poço junto a uma latrina. Porque são enganadas nas eleições e o único atendimento médico que o "prefeito"e a "prefeitura propicia é uma ambulância para levá-las a algum hospital sobrecarregado, muitas vezes a centenas de quilómetros.

Então, é só colocar na balança e ver quem mata mais, se o que comumente entendemos como assassinos puros e simples ou policiais, políticos e juizes corruptos? Os corruptos ganham essa disputas, com milhares de corpos de vantagem.

A sinuca afegã.

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Na semana passada o general americano Stanley McChrystal, comandante das tropas da OTAN no Afeganistão, falou para o tablóide alemão Bild que os insurgentes estão criando uma situação de perigo constante para obrigar as tropas a ficarem nas bases, só se deslocarem em veículos blindados e evitar qualquer interação com a popiulação. Uma situação de quase de isolamento.

Segundo o Der Spigel, os militares alemães posicionados na região de Kunduz já estão nessa situação, o que torna sua participação militar na região, quase inútil.

Comentário Politicamente (In)Correto

Os americanos (e agora a OTAN por tabela), estão cometendo uma falha grave, que é não aprender com a história, nem com a história militar. Para um nação beligerante, não é uma posição muito experta.

Bastaria rever o que aconteceu com os soviéticos, foi exatamente igual, a estratégia do Taliban e dos chefes tribais, levou os soviéticos a se protegerem (ou se esconderem), apenas nas bases fortificadas e em Cabul, deixando o resto do país para os revoltosos.

O "país" é uma colcha de retalhos, todo dividido entre os chefes tribais, que tem como hobby guerrear entre si antes do café da manhã, mas quando são invadidos, unem-se e vão para o tudo ou nada.

Os afegãos fazem isso a séculos, o primeiro relato de invasão foi em 330 AC, por Alexandre o grande, arabes (que os converteram), mongois, ingleses e soviéticos, todos já tentaram.

Os caras são tão bons nisso que em 1919 os ingleses, ainda donos de metade do mundo, foram obrigados a reconhecer sua independência e sair do país.

Aguentaram a primeira parte da invasão soviética com fuzis de repetição da 2a guerra e o que conseguiam arrumar no mercado de sucatas militares internacional.

Depois veio a ajuda maciça dos americanos, com armas modernas e treinamento. Agora sabem usar armas automáticas e tudo de mais avançado que lhes cair nas mãos, com o plus do relevo, e da grana da papoula.

Quero ver os americanos sairem dessa, é uma sinuca de bico das mais bonitas, façam suas apostas.

domingo, 24 de janeiro de 2010

O resgate do PT

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Há um grande movimento de resgate no PT e não é nenhuma campanha de resgate da moralidade, da vergonha na cara e das bandeiras anti-corrpução dos velhos tempos (se é que alguma dessas coisas existiu de verdade). Até porque, para resgatar isso teria que haver um suicídio ou um fuzilamento em massa dos petistas

O resgate que a PeTralhada está promovendo é o resgate de todos os seus expontes processados (criminalmente falando), todos sendo resgatados e indicados para a executiva nacional.

Em reunião realizada ontem (23/01), a PeTralhada reintegrou, com direito a aclamação, todos os bandidos relacionados aos vários escândalos por onde o PT andou metido, do mensalão à confecção do dossie contra o zé serra na disputa ao governo de São Paulo.

Estão de volta no novo diretorio nacional (o termo mais apropriado seria Camorra), zé dirceu, joão paulo cunha e josé genoino, operadores do mensalão. Vão integrar também o comando da quadrilha: josé nobre guimarães (CE), o que teve o ex-assessor detido com US$ 100 mil na cueca em 2005 e mônica valente, mulher do ex-tesoureiro do PT delúbio soares, o que centalizava as operações do mensalão.

A PeTralhada trás de volta também os bandidos ligados a berzoini, que era o responsável pela campanha do lulalau, entre eles joão vaccari, tesoureiro e responsável direto pela negociação da montagem do dossie contra serra e subordinado direto de berzoini.

Segundo o próprio PT, o objetivo da integração dos velhos "capi" da quadrilha é um só, usar e exepriência eleitoral do grupo (e que experiência), na eleição de dilma da silva, protegida do capo di tutti capi, lulalau da silva.

Comentário Politicamente (In)Correto

Essa eleição promete, com a nata da baixaria e corrupção política nacional de volta.... tudo é possível, até assassinatos.

Gente, teve uma época que eu achava que nada poderia ser pior que a ARENA, o PFL, o PP, o DEM e tudo que havia saído daí. Estava redondamente enganado.

sábado, 23 de janeiro de 2010

E o PV........ aprontou de novo

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O PV, do gabeira e agora da marina silva, é outro daqueles partidos que se associam a qualquer coisa que garanta um cargo, um palanque ou uma boquinha.

Vide gabeira no Rio de Janeiro, que junto com o minc leão dourado, divide a tietagem dos cariocas que se acham policamente corretos da zona sul, da cidade que priscas eras já foi maravilhosa. São dois caras que se associam e aceitam qualquer coisa, troca de favores ou "companhero", desde que recebam em troca um apoio ou uma indicação para disputar qualquer cargo.

Pois bem, agora o PV aprontou no Paraná e o projeto de ter um candidato próprio ao governo do estado foi torpedeado.

vitor hugo burk que, para variar, é político profissional, advogado nas horas vagas e está ocupante a presidência do Instituto Ambiental do Paraná - IAP, foi condenado, em última instância, por improbidade administrativa.

A pena, por gastar com má fé o dinheiro público, foi só de 1 ano e 2 meses de "privação" da liberdade, claro que em regime aberto.

Mas como aqui é a E$bórnia, poderá (???) optar, ou seja, vai trocar a cana pelo pagamento de 25 salários mínimos (equivalente a R$ 12,7 mil), a entidades carentes, mais a prestação de oito horas semanais de serviços à comunidade, durante o período equivalente a pena decretada....... Assim fica fácil pagar cadeia né.....

E não é a primeira vez que o PV do Paraná anda pelas páginas político-policiais, dos jornais. Um deputado estadual foi acusado de estupro por uma funcionária. O que fez o PV local????? Nada obviamente, com o argumento do "in dubio pro reu" e que ninguém é culpado até que seja julgado e condenado. Mas bastou esse deputado denunciar as contratações irregulares de "colegas" deputados, inclusive do PV, para ser sumariamente expulso do partido.

Comentário Politicamente (In)Correto

Com os nosso prováveis candidatos a presidência da república: dilma Furacão da silva, por onde passa não fica uma árvore em pé, o Robin Wood invertido (tira dos pobres para dar aos ricos), zé serra, o vampiro "brasilero" e a coitadinha em período integral, marina silva, que concorrem pelo PT, PSDB e PV respectivamente.... a gente tá é fudido, sem direito a pena alternativa.

Lula, o italianinho

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Lula é Luís e é da Silva, nasceu num distrito de Garanhuns, nos cafundós de Pernambuco, mas "sente" que sua origem é italiana.

Em fevereiro de 1991 recebeu um jornalista pra jantar, na casa, acho que a que o amigo pagava, em São Bernardo do Campo.

Para provar que era italiano, colocou um disco de Luciano Pavarotti para tocar.

Quando o tenor atingiu o clímax da música, Lula se aproximou do jornalista apontando o próprio olho, cheios d'água:

– Tá vendo? Não entendo uma só palavra do que ele canta, mas me emociono. Só posso ser descendente de italiano!


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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Aeroporto do Haiti

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Para tornar o aeroporto de Port Prince operacional, houve a necessidade da ocupação das instalações e equipamentos por parte de tropas americanas, que só assim, bem ou mal, passou a funcionar.

Os militares brasileiros chiaram, o Itamarati chiou, o lula chiou, até os franceses chiaram, mas já imaginaram a infraero assumindo o aeroporto haitiano, ai ferrava geral.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Eleição no DF

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Com o esgoto vazando por todos os lados, até o joaquim roriz, lider nas pesquisas de intenção de votos e gangster de carteirinha da política local, está pensando em desisitir de concorrer ao governo do Distrito Federal, vulgo DF.

Comentários Politicamente (In)Corretos

Quem serão os candidatos, ou melhor, existirão candidatos ao governo do DF?

Fosse um país sério, roriz seria um provável "escolhido" para governar um espaço de 3 x 2, com grades na janela e porta de aço.

Cocô de cachorro dá indenização, se a moda pegasse......

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Prefeitura de Marselha vai indenizar mulher que escorregou em fezes de cão

Daniela Fernandes de Paris para a BBC Brasil

A Prefeitura de Marselha foi condenada nesta terça-feira a indenizar uma mulher de 66 anos que escorregou em fezes de cachorro, em 2001. O valor da indenização ainda precisa ser fixado pela Justiça.

O Tribunal Administrativo de Recursos de Marselha considerou as autoridades municipais responsáveis pelo acidente, já que têm que “assegurar regularmente a limpeza para garantir a segurança dos pedestres”.

A senhora, cujo nome não foi revelado, fraturou o tornozelo e teve de ser levada ao hospital após o acidente.

A decisão afirma ainda, baseada em provas fornecidas ao processo, que a limpeza do local não era realizada de forma efetiva “e que ele estava constantemente sujo”.

Um perito foi nomeado pelo tribunal para avaliar os danos corporais sofridos pela vítima do acidente e estabelecer o valor da indenização.

'Missão de segurança'

A mulher requer uma indenização de 5 mil euros (cerca de R$ 12,5 mil), mas a Justiça só se pronunciará a partir das conclusões do perito.

A pedestre havia sido derrotada em primeira instância, em uma sentença concedida em 2007. Mas o Tribunal de Recursos de Marselha concedeu decisão favorável à pedestre, alegando que as autoridades municipais “não cumpriram sua missão de segurança dos pedestres”.

Em Paris, os proprietários de cachorros que não recolherem os dejetos dos animais nas ruas estão sujeitos a multas no valor de 183 euros (R$ 457).

A iniciativa vem contribuindo para incentivar os donos de cachorros a limpar a calçada.

Em 2003, a prefeitura de Paris multou mais de 6 mil proprietários de cachorros. Em 2008, esse número caiu para 1,8 mil.

Comentário Politicamente (In)Correto

No brasil, se falta de educação com animais de estimação nas vias públicas resultasse em multa, arrecadaria mais que infrações de trânsito. No Rio de Janeiro então, em um ano arrecadaria o suficiente para garantir o orçamento da cidade por 5 anos.

Metallica e Britney Spears, eficientes ferramentas de tortura

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Da revista alemã Der Spiegel

Metallica, Britney Spears, AC/DC, Bruce Springsteen com "Born in the USA", Eminem, 50 Cent e Dr. Dre são as mais eficientes formas de tortura usadas em Guantânamo, segundo alguns dos ex-prisioneiros.

Um deles, Ruhal Ahmed, disse: "You can handle normal torture, but not music torture."

PS. Ouvindo isso, até eu confessaria ser membro do Taliban.

PS linha. Brincadeiras a parte, o artigo completo, em ingles, está nessa página da Der Spiengel.



EUA, França e Brasil disputam hegemonia no Haiti

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Nada de solidariedade, nem no cancer.

Do site da revista alemã Der Spiegel

Enquanto os haitianos lutam por sobrevivência após o devastador terremoto da semana passada, os Estados Unidos, a França e o Brasil estão "brigando pela predominância" no país.

Ministro italiano propõe lei para obrigar filhos adultos a deixar casa dos pais

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Da BBC/Brasil

O ministro da Administração Pública da Itália, Renato Brunetta, propôs que seja criada uma nova lei para forçar filhos adultos a sair da casa dos pais.

A sugestão foi uma reação a uma decisão de um tribunal da cidade de Bergamo, que obrigou um pai - Giancarlo Casagrande, de 60 anos - a contribuir para as despesas da filha de 32 anos que ainda mora com a família, embora ela tenha concluído um curso universitário há oito anos.

Segundo Brunetta, os filhos deveriam ser obrigados a deixar a casa dos pais aos 18 anos de idade, mesmo que por força de lei.

Na Europa, os italianos estão entre aqueles que demoram mais tempo para sair da casa dos pais.

Uma pesquisa feita no ano passado pelo instituto nacional de estatísticas da Itália indica que mais de sete entre dez italianos com idades entre 18 e 39 anos ainda vivem com a família.

Polêmica

Segundo o correspondente da BBC em Milão, Mark Duff, a ideia de Brunetta foi recebida como um tanto extrema.

Para Duff, no entanto, ela colocou em evidência a tendência crescente entre jovens italianos de permanecer em casa, mesmo quando se aproximam da meia-idade.

A recessão e as dificuldades de obter empregos seguros tornaram mais difícil para os jovens italianos saírem de casa.

Apesar de sua proposta polêmica, o próprio Brunetta já admitiu que, quando saiu da casa de seus pais, aos 30 anos, não sabia sequer arrumar a própria cama.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Mais sobre os cartões corporativos

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Os cartões corporativos da Presidência da República, sob sigilo para garantir "a segurança da sociedade e do Estado", tiveram seus gastos aumentados em quase R$ 2 milhões em 2009, um aumento de 39,1% em relação a 2008. O total dos gastos sigilosos do mordomo e equipe foi de R$ 6,79 milhões.

Estranhos foram os gastos secretos da Vice-Presidência (???????), que em 2009 tiveram um aumento de 174%, pulando de R$ 182 mil em 2008 para quase R$ 500 mil em 2009. Parece que o empresário-vice foi mordido pelo mosquito
PeTralha do desperdício com o dinheiro público.

O campeão de gastos secretos no governo é o Ministério da Justiça, cujo chefe, o ministro tasso genro, está em campanha aberta para o governo do estado do Rio Grande do Sul. Ele não quer nem saber (e não está nem ai), de prestar contas ao contribuinte e eleitor, para onde foram parar R$ 13,56 milhões em 2009. Lembrando que entre os gaúchos que tem mais de 2 neurônios e algum princípio, quando se fala de comportamento e ética, tasso genro tem a fama de não deixar nada a desejar..... quando comparado a perigosos mafiosos.

O único órgão que justificaria as despesas "secretas", a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), teve um aumento de apenas 2,5% em 2009, gastando secretamente R$ 6,75 milhões.

ONGs BRASILEIRAS PEDEM AÇÃO DO ITAMARATY CONTRA CAÇA À BALEIA

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Brasília, 13 de janeiro – Trinta e uma organizações da sociedade civil divulgaram hoje uma Carta Aberta ao representante do Brasil junto à Comissão Internacional da Baleia, o diplomata Fábio Vaz Pitaluga, exigindo um posicionamento forte contra a continuidade da matança de baleias na Antártida, que apesar da moratória estabelecida pela Comissão em 1986 e da declaração de um Santuário Antártico de Baleias em 1994, está em franca escalada sob o pretexto de ‘captura científica’.

Apesar da frequente condenação da maioria dos países da CIB, o Japão recusa-se a parar com a matança. O Brasil integra um pequeno grupo de negociação que tem se reunido há varios meses a portas fechadas e que em tese busca uma saída para acabar com a matança, mas informações obtidas pelos ambientalistas dão conta de que, frente à intransigência do Japão, a Comissão poderia aceitar a continuidade da caça antártica. “Isso é um absurdo total”, segundo o ex-Vice-comissário do Brasil à CIB e atual Presidente do Conselho Superior da Rede Marinho-Costeira e Hídrica do Brasil, José Truda Palazzo Jr. Segundo o ambientalista, que é o brasileiro com mais longa participação nas atividades da Comissão, “aceitar os termos do Japão e legitimar a continuidade da caça na Antártida vai contra tudo o que o Brasil sempre defendeu na conservação dos cetáceos, em particular o direito dos países do hemisfério sul ao uso não-letal desse animais através do turismo de observação, que pode ser seriamente afetado pelo roubo de nossas baleias pela indústria baleeira japonesa. Precisamos por um fim a esse crime, e esperamos que nossos diplomatas mantenham a posição firme que fez do Brasil uma liderança positiva na CIB”.

Truda Palazzo também acrescentou que a atividade baleeira do Japão não atende nem a verdadeiros intersses científicos, e nem a nenhuma necessidade alimentar da população daquele país, mas sim ao interesse político da JFA, a agência de pesca japonesa, em manobrar subsídios da ordem de milhões de dólares que mantém as atividades baleeiras mesmo na ausência de um mercado interessado na carne. “É pura politicagem com dinheiro público, não tem nada a ver com necessidade alimentar, científica ou cultural”, queixa-se Truda Palazzo.

O ‘grupo secreto’ de negociação da CIB no qual o Brasil participa deverá se reunir novamente no final de janeiro no Havaí para mais uma rodada de negociação com o Japão.

Segue abaixo o texto da Carta Aberta das ONGs ao Comissário do Brasil na CIB.

Ministro

Fábio Vaz Pitaluga

MD. Comissário do Brasil à Comissão Internacional da Baleia

pitaluga@mre.gov.br

13 de janeiro de 2010

Senhor Comissário,

Cumprimentando-o, as 31 instituições signatárias da presente Carta Aberta desejam expressar sua preocupação com a situação corrente da caça à baleia no hemisfério sul e oferecer considerações referentes ao posicionamento do Brasil enquanto membro ativo das negociações a portas fechadas com o Japão e outros países ora em curso, e que deverão ter continuidade ainda este mês.

A continuação, de parte do Japão, do abuso flagrante do Artigo VIII da Convenção Baleeira de 1946 (que cria a brecha da famigerada caça “científica”) e a continuada violação do Santuário de Baleias do Oceano Austral estão levando não apenas aos atos de violência desmedida como os recentemente registrados na Antártida, com grave ameaça à vida humana E ao ambiente antártico, mas também ao crescente descrédito tanto da CIB como do próprio processo negocial. Cada vez mais se evidencia não apenas o desinteresse do Japão por uma solução diplomática, mas ainda sua atuação firme no sentido de consolidar a inaceitável apropriação dos recursos representados pelos cetáceos do hemisfério sul de maneira unilateral e arbitrária.

O Brasil, que ao longo das últimas duas décadas, construiu uma política de liderança internacional na conservação dos cetáceos, tanto na CIB como em outros foros, teve também participação proativa e de boa fé em todo o curso do processo de negociação visando encontrar um futuro comum para a CIB, no qual, como condição sine qua non para a acomodação de posições, a truculência dos atos unilaterais, em especial no que tange à caça dita “científica” e à violação de Santuários, fosse abandonada. Para tanto, foram oferecidas ao Japão e demais interessados condições extraordinárias de tolerância para com esses atos deploráveis.

A tolerância, o diálogo e a distensão, que levaram inter alia a um enfraquecimento da posição brasileira e regional, ao não se condenar aberta e firmemente a caça antártica nesta temporada, não estão produzindo quaisquer resultados que se possam considerar aceitáveis. É absolutamente inconcebível que o investimento diplomático feito pelo Brasil e demais países pró-conservação resulte em um acordo que legitime, sob qualquer pretexto, a continuidade da matança de baleias no hemisfério sul.

Uma suposta “redução global” do número de baleias caçadas no presente, sem a garantia do fim da matança antártica e de salvaguardas legais e obrigatórias que restrinjam efetivamente a caça em águas de outras regiões, consiste tão somente em arreglo político que não interessa nem às baleias, nem aos países como o Brasil, onde as garantias para o uso não-letal dos cetáceos no futuro são a chave da gestão adequada do “recurso cetáceos”.

Permitir a continuidade da matança pelágica agora é abrir as portas para ameaças diretas a nossos interesses regionais no futuro, e a oferta de um “santuário temporário” no Atlântico Sul como atualmente em negociação, ao mesmo tempo em que o Japão segue violando o Santuário Antártico, não serve como compensação aceitável.

Solicitamos, portanto, a Vossa Senhoria, consoante a política brasileira consolidada a favor da conservação dos cetáceos na CIB, NÃO APOIAR, já seja nas negociações secretas nas próximas semanas, na reunião do “Small Working Group” em março próximo ou na próxima Reunião Anual da CIB, quaisquer propostas e/ou iniciativas que não contemplem a CESSAÇÃO DAS ATIVIDADES DE CAÇA À BALEIA NO HEMISFÉRIO SUL. Da mesma forma, solicitamos que o Brasil se posicione contrário à continuação de um processo secreto de negociação, que viola de forma flagrante os princípios de transparência e “accountability” esperados tanto de um organismo multilateral como dos funcionários de governo que ao mesmo assistem.

O Brasil não pode correr o risco de transformar-se, por ação ou omissão, em cúmplice da legitimação da continuidade da matança de baleias em águas internacionais. Confiamos em que a delegação brasileira levará em consideração os comentários supra e atuará de forma a honrar nosso histórico, duramente construído, de liderança conservacionista nesta Comissão que clama por modernidade e não por retrocesso.

Atenciosamente,

AGÊNCIA COSTEIRA

Antonio Eduardo Poleti

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

Ney de Araújo Gastal

ASSOCIAÇÃO CAATINGA

João Bosco Priamo Carbogim

CENTRO DE CONSERVAÇÃO CETÁCEA – BRASIL

REDE COSTEIRO-MARINHA E HÍDRICA DO BRASIL

José Truda Palazzo, Jr.

CENTRO DE ESTUDOS DO MAR ONDA AZUL

Paulo Guilherme Alves Cavalcanti

CENTRO GOLFINHO ROTADOR

Flávio Silva

CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL

Guilherme Fraga Dutra

ECOSUL

Halem Guerra Nery

FUNDAÇÃO BRASIL CIDADÃO

Leinad Carbogim

GLOBAL GARBAGE – PROJETO LIXO MARINHO

Fabiano Prado Barreto

GREENPEACE

Leandra Gonçalves

GRUPO AMBIENTALISTA DA BAHIA

Renato Pêgas Paes da Cunha

INSTITUTO AMIGOS DA RESERVA DA BIOSFERA DA MATA ATLÂNTICA

Heloísa Dias

INSTITUTO AQUALUNG

Marcelo Szpilman

INSTITUTO BAÍA DE GUANABARA

Dora Hees de Negreiros

INSTITUTO BALEIA JUBARTE

Márcia Engel

INSTITUTO JUSTIÇA AMBIENTAL

INSTITUTO MAMÍFEROS AQUÁTICOS

Maria do Socorro Reis

INSTITUTO MARAMAR

Fabrício Gandini

INSTITUTO PEABIRU

João Meirelles

INSTITUTO SEA SHEPHERD BRASIL – GUARDIÕES DO MAR

Daniel Vairo

MATER NATURA – INSTITUTO DE ESTUDOS AMBIENTAIS

REDE DE ONGS DA MATA ATLÂNTICA

Paulo Pizzi

MOVIMENTO AMBIENTAL OS VERDES DE TAPES

Júlio Wandam

ORGANIZAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL PRÓ-MAR

José Roberto Caldas Pinto

PROJETO MIRA-SERRA

Kathia Vasconcellos Monteiro

REDE BRASILEIRA DE INFORMAÇÃO AMBIENTAL – REBIA

Vilmar S. D. Berna

SOCIEDADE MUNDIAL DE PROTEÇÃO ANIMAL – WSPA

Antonio Augusto Silva

SOCIEDADE DE PESQUISA EM VIDA SELVAGEM E EDUCAÇÃO AMBIENTAL – SPVS

Clóvis Schrappe Borges

SÓCIOS DA NATUREZA

Tadeu Santos


quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Longevidade

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Algum maluco desenvolveu um teste de longevidade, baseado em alguns hábitos, eu fiz e me restam 4 anos de vida, hehehe

EXPECTATIVA DE VIDA

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

lula, o filho do brasil, o filho ......

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Parece que o engodo não deu tão certo.

Desempenho dos filmes brasileiros
LULA, O FILHO DO BRASIL
- Público em duas semanas:
472,9 mil
SE EU FOSSE VOCÊ 2
- Público em duas semanas:
1,9 milhão
- Público total:
6 milhões
A MULHER INVISÍVEL
- Público em duas semanas:
802,3 mil
- Público total:
2,3 milhões
OS NORMAIS 2
- Público em duas semanas:
971,7 mil
- Público total:
2,1 milhões

Quem sabe quando ele virar ator de "malhação" da rede Globo, ou quando assistir ao filme der direito ao bolsa família, o "IBOPE" cinematográfico do mordomo melhore.

Na esteira de AVATAR

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O delírio de onipotência do Narciso consumista ou, a classe média

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De Fernando da Mota Lima, professor de sociologia da Universidade Federal de Pernambuco. Blog: fmlima.blogspot.com. 12 Jan 2010

O delírio de onipotência do Narciso consumista

Eu tudo quero e tudo posso. Ser feliz, desejo supremo de todo ser humano, é apenas questão de vontade e coragem. Não ter medo de ser feliz, esta é a expressão mágica no país de todos. Aproveitar tudo, viver tudo a que tenho direito. Mais que isso: tudo que desejo. Meu desejo é a medida da realidade. O negócio é chegar lá, lá onde me espera o objeto do meu desejo. E o que aprendi e o que sei é que vale tudo: tudo por dindim, tudo para que o outro me veja e confirme minha existência, tudo pelos 15 minutos de celebridade, que no meu caso serão eternos. Ser sempre o que o outro quer, já que o outro é a medida da minha existência, já que é o outro quem valida o que sou. Ser é ser o outro e à margem do outro que me vê e me valoriza eu sou apenas a sombra do apagão, um zero. Nada.

Se Caetano Veloso canta que Narciso acha feio o que não é espelho, eu vou além, muito além, e afirmo que Narciso é o próprio espelho, que Narciso é uma criação do outro. O outro é o Big Brother, a mídia, o olhar invejoso do vizinho que quer meu carro importado porque odeia o que tenho e o que tenho é o que sou. O outro é o chefe a quem presto vassalagem para ser o que ambiciono: o executivo sem alma, o astro da mídia, a prostituta que se chama acompanhante ou modelo, o deus do futebol com quem me identifico quando visto sua camisa e majestosamente desfilo pelas ruas como se fosse ele. Se ele me toca, ou rabisca um autógrafo no guardanapo de papel onde o nome dele e o meu se imortalizam, sinto-me como se a mão de Deus sobre mim descesse. É quando sei que sou onipotente. Eu tudo posso. Eu tudo quero.

Sou the hollow man, o homem vazio, o homem oco do poema de Eliot. Não me procurem onde não estou e nunca estive: dentro de mim, pois sou pura forma aparente. Sou o reflexo de uma avenida em cujas margens vislumbro outdoors e clipes publicitários, vitrines que semelham templos onde adoramos o Deus mercadoria, massas errantes rolando por ruas anônimas à procura do que todos procuram: um quinhão de fama, um farelo de notícia que prove ao mundo e antes de tudo a mim próprio a existência dentro de mim anulada. Sou o homem vazio, o homem oco que é pura aparência. Dentro de mim há apenas poeira, um deserto sem água, trapos recobrindo minha nudez vazia e uma angústia sem norte, uma ansiedade sem objeto, um desejo de fuga sem destino, o vazio carente de algo que o preencha.

Mas tudo posso, essa é a voz sedutora do clipe publicitário que me persegue e cativa em tudo que ouço e me cerca. Ela escorre geladinha na garrafa de cerveja. Ou é na bunda deslumbrante da loura gostosa que bebe nos meus braços? Ela me faz crer que sou o dono do banco, não o correntista esfomeado entre o desejo de consumo e a taxa de juros. Ela transfigura minha solidão num harém onde as mulheres mais lindas e inacessíveis estão à distância de um travesseiro na minha cama, dóceis e servis como as mucamas dos engenhos de açúcar coloniais. Eles sobrevivem, os engenhos e seus senhores onipotentes, os engenhos e a escravaria moída pela máquina que sem alma tudo tritura; eles sobrevivem no tipo de capitalismo brutal que criamos, na mídia com seu circo de horrores cotidianos.

Sou onipotente pilotando meu carro que é uma máquina de guerra. Dentro dele viaja submissa a mulher que eu quiser, escrava do meu desejo. Dentro dele, miro com desprezo a massa anônima pendurada no estribo do ônibus, espremida nas janelas de veículos ferventes à luz do verão. Dentro dele, vejo de relance a massa de trabalhadores espremida em trens como se fosse sardinha enlatada. Dentro dele traço a fronteira entre dois Brasis atados mas divididos, cada vez mais se defrontando com surda ferocidade. Um país de todos, mas desiguais. Dentro dele, acelerando como um guerreiro em combate, atropelo o pedestre, ultrapasso sinais vermelhos, excedo todas as velocidades porque a potência do meu carro é instrumento da minha onipotência. Dentro dele estou acima da lei porque a lei e todos os códigos inventados pela sociedade são apenas o que acelero e compro.

Os valores e direitos humanos? Digam-me quanto custam, pois tenho o poder de comprá-los. Amor, delicadeza, ética, respeito, civilidade, compaixão, tudo isso soa como palavra tão vazia quanto o vazio que dentro de mim transporto. Como disse, não me procurem onde não sou e estou. Sou pura aparência produzida pelos poderes aos quais servilmente rendo minha liberdade, um sentido de humanidade e beleza que nunca provei nem me apetece. O que não suporto é a solidão, a hora fatal em que preciso mirar-me não no espelho do outro, não no espelho que é o outro, mas no espelho da parede do banheiro que habito, no espelho da minha casa sem humanidade. Nesses momentos irrompe e me sufoca a solidão dos desertos áridos, a angústia sem corpo e forma, a insatisfação sem repouso.

Como explicar essa insatisfação permanente, esse movimento sem pausa, se tudo compro e tudo tenho no shopping que é o templo onde venero meus deuses e realizo minha figuração do céu na terra, céu que é aliás o único, pois que sou eterno? Os publicitários, voz da minha consciência, inventaram a terceira idade e assim aboliram a velhice. Eu, que tudo posso, fui além deles: desinventei a morte e me fiz eterno. Eu sou o outro e sou eterno. Mas por que não paro de me doer? Por que sou a droga sem a qual não suporto o mundo nem me suporto? Por que esse vazio que vai de dentro para fora de mim quando o espelho não é o da mídia, mas o da parede do meu banheiro?

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Ação coordenada contra o ENADE

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O Exame Nacional dos Estudantes (ENADE) é um dos melhores programas do Ministério da Educação, ele, junto com outras atividades, é uma das ferramentas utilizadas para avaliar a qualidade dos cursos superiores no país.

Contra o ENADE estão todas as entidades representativas das "instituições" privadas de ensino superior (universidades, faculdades e cursos isolados, etc.) e seus clientes, digo, alunos.

A razão é simples, graças a política educacional de FHC e paulo renato de souza, incentivando a criação dessas insituições, as caça níqueis, que tem em comum uma formação profissional abaixo da crítica, proliferaram. Uma época onde o reconhecimento oficial dessas coisas, tinha dois critérios, um era o político, outro era a expressão "ensino privado." Os critérios técnicos foram colocados em baixo do tapete (ou da privada).

A partir das brigas iniciadas por alguns conselhos profissionais, contra a proliferação dessas "escolas", foram gerados os programa e ferramentas de avaliçaão das IES (Instituições de Ensino Superior).

Felizmente o estado acordava e começava a se preocupar com a qualidade da formação dos profissionais. Mesmo de forma tímida, começou-se a separar o joio do trigo (e olha que tem muito joio).

Obviamente essas "instituições" sentiram e ainda sentem a ameaça, utilizando qualquer subterfúgio para recusar critérios ou ferramentas técnicas de avaliação da qualidade do "serviço" oferecido.

Agora, devido as falhas vergonhosas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP, o exame tem sido questionado e colocado em xeque.

As insituições privadas estão num ataque muito bem orquestrado, querendo a anulação total do prova de 2009, mas mirando mesmo o fim do exame como ferramenta de avaliação.


O ENADE de 2009 foi organizado por uma instituição sem nenhuma tradição na área, que ganhou a licitação, conforme reza a lei, por apresentar o menor preço. A lei permite pouca margem para recusar a proponente nessa situação.

Deu no que deu, roubo de provas, policiais e fiscais da receita federal violando, sem nenhum justificativa plausível, caixas de provas, e pior, chamando a imprensa a para "tentar" mostrar a violação das mesmas. Depois os erros graves na formulação das questões ou das respostas. Enfim, uma sucessão de fatos estranhos que tem dado margem a essa choraderia e reclamação das "instituições" privadas de ensino superior.

Convém lembrar como pensam os controladores e "mantenedores" dessas instituições caça níqueis, vejam o exemplo do dono da UNIBAM, a universidade do caso da menina com a saia curta e os trogloditas.

A UNIBAN é uma das maiores universidades privadas, com 60 mil alunos, forma mais de 3 mil por ano, quase 10 vezes mais que algumas das boas instituições públicas.

A UNIBAN tem, consecutivamente, obtido os piores índices de avaliação de qualidade, em 2008 foi a penúltima colocada entre as universidades.

Pois bem, dono desssa "universidade", sugeriu que a classificação das insitutições de ensino superior não seja feita por critérios de qualidade, mas pela "quantidade", ou seja pelo número de alunos que joga no mercado. Quanto mais "formados" melhor é a insituição. Quer a insitucionalização do pagou, se formou.

Comentário Politicamente (In)Correto

Cabe agora ao INEP recuperar a credibilidade do exame e a polícia federal investigar os sucessivos ataques, aparetemente bem orquestrados, que o ENADE vem sofrendo, visando claramente o fim dessa ferramenta que tanto tem assustado os donos dos cursos caça níqueis.

Mas faça a sua parte, na hora de contratar um profissional de nível superior, olhe atentamente onde esse "profissional" se graduou.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Putaria eleitoral explícita de Geddel Vieira Lima, ministro da Integração social

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Quase metade dos recursos do Ministério da Integração Nacional para prevenção de desastres foi destinada ao estado do ministro que administra a pasta.

A Bahia, reduto eleitoral de geddel vieira lima (e onde pretende lançar-se candidato ao governo do estado), recebeu 48% do dinheiro liberado em 2009 do programa preventivo administrado pelo Ministério da Integração Nacional.

Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, todos com histórico de calamidades, receberam juntos R$ 12,7 milhões, a Bahia R$ 65 milhões.

A desculpa do Ministério, nas palavras de ivone valente, secretária de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional:

"A Bahia tem 417 municípios, registrou algum desastre natural no ano passado, o próprio tamanho do estado compete para que isso ocorra."

Não precisa comentar ou fazer post script, o dinheiro teve um único destino, a maior parte foi para formar um palanque para geddel vieira lima, o resto, para o bolso dos amigos, seja nos contratos superfaturados, ausência de licitações ou para obras fantasmas para prevenir desastres fictícios no interior da Bahia.

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do Correio Brasiliese

Coincidência ou não, quase metade dos recursos federais que saíram do programa Prevenção e Preparação para Desastres, administrados pelo Ministério da Integração Nacional, foi para o estado do chefe da pasta.

A Bahia, base eleitoral de Geddel Vieira Lima, abocanhou nada menos do que 48% do dinheiro liberado em 2009 por meio da rubrica. Em termos absolutos, isso representa R$ 65 milhões do total de R$ 135 milhões executados. No outro fundo relacionado a tragédias naturais, intitulado Resposta aos Desastres e Reconstrução, o estado de Geddel também não pode reclamar. Ficaram em terras baianas R$ 125 milhões, perdendo apenas para Santa Catarina, que no fim de 2008 passou por uma das piores enchentes e deslizamentos de terra de sua história, com mais de 120 mortos.

Esse programa, que chegou a executar R$ 1,2 bilhão, repassou a Santa Catarina o maior montante: R$ 268 milhões. O Rio de Janeiro, porém, não foi tão agraciado com o dinheiro do governo federal. Apesar do histórico de calamidades provocadas por chuvas, o estado recebeu R$ 1,5 milhão do programa Prevenção a Preparação para Desastres, que representa 1,2% do total de recursos liberados.

Da outra fonte, Resposta aos Desastres e Reconstrução, foram enviados ao Rio R$ 90,6 milhões, pouco mais de 7% da execução integral. Ivone Valente, secretária de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional, rechaça uma eventual vantagem para a Bahia na partilha do dinheiro. “Não tenha dúvida de que outros estados são atendidos por outros programas do Ministério que também têm caráter preventivo”, diz.

Ivone destaca como exemplo o Programa de Drenagem Sustentável. Segundo ela, tal rubrica investiu R$ 180 milhões em três anos — R$ 45 milhões a mais do que pagou o programa Prevenção e Reparação para Desastres só em 2009 —, dos quais “praticamente nada” foi para a Bahia. “Investimos R$ 32 milhões no Centro-Oeste”, exemplifica.

Apesar de receber maior parte da verba do programa voltado para a prevenção, a Bahia, que tem 417 municípios, registrou algum desastre natural no ano passado, ressaltou Ivone. “O próprio tamanho do estado compete para que isso ocorra”, afirma a secretária.

O estado é o quarto do país em população, cerca de 14 milhões de pessoas, perdendo para Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Todos eles passam, no momento, por problemas com as chuvas e mortes devido a deslizamento de terra e enchentes.

Em 2008, foi Santa Catarina que protagonizou a maior tragédia nacional. Após quase três meses chuvosos, nos dias 22 e 23 de novembro choveu o equivalente à média mensal. Cidades próximas ao litoral do estado, como Blumenau, Itajaí, Gaspar, Navegantes e Florianópolis, entre outras, foram castigadas por deslizamenros e inundações. Novembro de 2008 entrou para a história como o mês de maior quantidade de chuvas desde que o Instituto Nacional de Meteorologia começou a fazer medições em Florianópolis, em 1961. O desastre causou a morte de 126 pessoas e deixou cerca de 80 mil desalojadas e desabrigadas. Oito municípios ficaram isolados, dez tiveram de decretar estado de calamidade pública e vários foram encobertos pela água.

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Como se compra popularidade

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Houve uma
época em que o governador do Paraná, jayme lerner e seu estado eram capas constantes de revistas, nacionais e internacionais. Um estado perfeito, um governo perfeito, um oásis de organização no meio do caótico brasil. Passado seu período de poder, lerner foi para o ostracismo político e midiático, não tendo cacife nem para virar candidato ao senado.

Mas como se formou a tamanha popularidade de lerner? Simples, não foi um governo excepcional, excepcional mesmo foi o trabalho dos marqueteiros do governo do estado do Paraná e as fabulosas somas que compraram
reportagens e materias positivas de jornalistas, revistas, jornais e TV. Valia tudo que pudesse mostrar uma faceta favorável do governo do estado do Paraná.

Em quatro anos, lerner gastou mais dinheiro em propaganda, pessoal e de seu governo, que o governo federal. Fim de mandato, sem o dinheiro público para propagandeá-lo, lerner voltou a sua condição "normal".


O que sobrou foram investigações, contratos irregulares, superfaturamentos, problemas e ausências de licitação, exatamente como o resto dos governantes e$bornianos, com um agravante, grande somas de dinheiro repassadas à jornalistas e meios de comunicação.

Agora vemos algo similar, porém numa escala muito maior, nosso mordomo maior, o lulalau surfando num mar de popularidade, interna e externa.

Um parte da popularidade interna é facilmente explicável, deve-se a mais de 1/3 da população dependente de esmola governamental.


Externamente, essa popularidade pode ser creditada à Secretaria de Comunicação,da Presidência (SECOM), que contratou sem licitação, aquelas coisas de amigo para amigo, o Grupo CDN, uma das maiores empresas de comunicação do país, para cuidar da imagem do mordomo lulalau no exterior.

O CDN associou-se externamente ao Fleishman-Hillard, um dos mega grupos de relações públicas internacionais, com mais de 80 escritórios no mundo.


Para trabalhar na imagem do mordomo, o grupo contratou 7 jornalistas full time, com salários mensais na casa dos R$ 20 mil, todos fluentes em inglês, espanhol e francês e que tem como única função colocar a marca “lula” na mídia global.

Nenhum outro governante do "mundo mundial global" possui um estrutura de imprensa trabalhando full time para polir a sua imagem e criar boas notícias.

Tudo isso nos custou só R$ 1.250.000,00 por mês, ou R$ 15.000.000,00 por ano, uma ninharia.

Mas o que nós pagamos não é só isso, quando um jornalista que vir ao Brasil fazer uma reportagem, o mordomo lulalau convida e o governo paga viagem (isto é, paga com nosso trabalho e impostos).

A SECON e o mordomo abrem todas as portas do Brasil para o fascinado jornalista, que vem para um país tropical e exótico (será que paga as prostitutas também?).

De quebra, muitas vezes, o jornalista amigo e deslumbrado tem o direito a uma “exclusivazinha”, tudo para elevar o prestígio do mordomo presidente, assim como fazia o ex-governador do Paraná.

Em 2009 o CDN cobrou apenas R$ 6,4 milhões do Governo Federal, o resto dos R$ 15 milhões foi pago no exterior, provavelmente sob a forma de verba secreta do gabinete.

O resultado é que agora o mordomo é o "cara". Em 2009, concedeu 114 entrevistas, das quais 43 exclusivas para as maiores redes de comunicação internacionais.

Comentário Politicamente (In)Correto

Pelo que vemos, o R$ 1.250.000,00 por mês está sendo bem gastos e cumprindo bem a função, afinal, ele virou o "cara", em linguagem PeTralha é o "homi" do ano, inclusive para os franceses e seu caças Rafale, que nos custarão mais U$ 16.000,00 por cada hora que um aviãozinho daqueles estiver no ar.

Do capitalismo como ‘sistema parasitário’

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Ainda não começamos a pensar com seriedade na sustentabilidade da nossa sociedade movida a crédito e consumo”, afirma o sociólogo Zygmunt Bauman em artigo publicado no jornal argentino Clarín em 27-12-2009.


Para o autor de Modernidade Líquida e Confiança e de Medo na Cidade, entre outros livros, governos e instituições aprenderam muito pouco da crise econômica recente, a resposta à quebra foi endividar-se ainda mais. A tradução é do Cepat.

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Tal como o recente “tsunami financeiro” demonstrou a milhões de pessoas que acreditavam nos mercados capitalistas e na banca capitalista como métodos evidentes para a resolução exitosa de problemas, o capitalismo se especializa na criação de problemas, não em sua resolução.


Assim como os sistemas dos números naturais do famoso teorema de Kurt Gödel, o capitalismo não pode ser ao mesmo tempo coerente e completo. Se é coerente com seus próprios princípios, surgem problemas que não pode abordar; e se trata de resolvê-los, não pode fazê-lo sem cair na falta de coerência com suas próprias premissas. Muito antes que Gödel escrevesse seu teorema, Rosa Luxemburgo publicou seu estudo sobre a “acumulação capitalista” em que sugeria que o capitalismo não pode sobreviver sem economias “não capitalistas”; pode proceder de acordo com os seus princípios sempre que tiver “territórios virgens” abertos à expansão e à exploração. Mesmo quando os conquista com finalidades de exploração, o capitalismo os priva de sua virgindade pré-capitalista e dessa forma esgota as reservas que o nutrem. Em boa medida, é como uma serpente que devora o seu próprio rabo: num primeiro momento os alimentos são abundantes, mas logo se torna cada vez mais difícil comê-los, e pouco depois não resta mais nada para comer nem quem os coma...

O capitalismo é, na essência, um sistema parasitário. Como todos os parasitas, pode prosperar durante algum tempo uma vez que encontra o organismo ainda não explorado do qual pode se alimentar, mas não pode fazê-lo sem prejudicar o hospedeiro nem sem destruir cedo ou tarde as condições de sua prosperidade ou até de sua própria sobrevivência.

Rosa Luxemburgo, que escreveu em uma era de imperialismo ascendente e conquista territorial, não foi capaz de prever que as terras pré-modernas de continentes exóticos não eram os únicos possíveis “hospedeiros” dos quais o capitalismo poderia se alimentar para prolongar a sua vida e iniciar sucessivos ciclos de prosperidade. O capitalismo revelou desde então seu incrível talento para buscar e encontrar novas espécies de hospedeiro cada vez que a espécie explorada anteriormente diminuía em número. Uma vez que anexou todas as terras virgens “pré-capitalistas”, o capitalismo inventou a “virgindade secundária”. Milhões de homens e mulheres que se dedicavam a economizar em vez de viver do crédito foram transformados com astúcia em um desses territórios virgens ainda não explorados.

A introdução dos cartões de crédito foi o indício do que se avizinhava. Os cartões de crédito apareceram no mercado com uma consigna eloquente e sedutora: “Elimine a espera para concretizar o desejo”. Deseja algo, mas não economizou o suficiente para comprá-lo? Bom, nos velhos tempos, que felizmente já ficaram para trás, era preciso postergar as satisfações (esse adiamento, segundo Max Weber, um dos pais da sociologia moderna, era o princípio que tornou possível o advento do capitalismo moderno): apertar o cinto, negar outros prazeres, gastar de maneira prudente e frugal e economizar o dinheiro que se podia separar com a esperança de que com o devido cuidado e paciência se reuniria o suficiente para concretizar os sonhos.

Graças a Deus e à benevolência dos bancos, já não é mais assim. Com um cartão de crédito, essa ordem pode ser invertida: desfrute agora, pague depois! O cartão de crédito nos dá a liberdade de manipular as próprias satisfações, de obter as coisas quando as queremos, não quando as ganhamos e podemos pagar.

Com a finalidade de evitar reduzir o efeito dos cartões de crédito e do crédito fácil a só um lucro extraordinário para aqueles que emprestam, a dívida teria que (e o fez com grande rapidez!) transformar-se em um atrativo permanente de geração de lucros. Não consegue pagar a dívida? Não se preocupe: ao contrário dos antigos emprestadores, ansiosos para recuperar o que haviam emprestado no prazo fixado de antemão, nós, os modernos emprestadores amistosos, não pedimos o reembolso de nosso dinheiro, mas lhe oferecemos ainda mais crédito para devolver a dívida anterior e ficar com algum dinheiro adicional (quer dizer, dívida) para pagar novos prazeres. Somos os bancos de quem gosta de dizer “sim”. Os bancos amistosos. Os bancos sorridentes, como afirmava um dos comerciais mais criativos.

A armadilha do crédito

O que nenhum dos comerciais declarava abertamente era que na realidade os bancos não queriam que seus devedores quitassem os empréstimos. Se os devedores devolvessem pontualmente os empréstimos, já não estariam endividados. É sua dívida (o juro mensal que se paga sobre a mesma) que os emprestadores modernos amistosos (e de uma notável sagacidade) decidiram e conseguiram reformular como a fonte principal de seu lucro ininterrupto. Os clientes que devolvem com rapidez o dinheiro que pegaram emprestado são o pesadelo dos emprestadores. As pessoas que se negam a gastar o dinheiro que não ganharam e se abstêm de pedi-lo emprestado não são úteis aos emprestadores, assim como também as pessoas que (motivadas pela prudência ou por um sentido antiquado de honra) se apressam a pagar suas dívidas a tempo. Para benefício seu e de seus acionistas, os bancos e provedores de cartões de crédito dependem agora de um “serviço” ininterrupto de dívidas e não do rápido reembolso das mesmas. Pelo que a eles concerne, um “devedor ideal” é que aquele que nunca paga completamente o crédito. Pagam-se multas se se quer quitar a totalidade de um crédito hipotecário antes do prazo estabelecido... Até a recente “crise do crédito”, os bancos e emissores de cartões de crédito se mostravam mais que dispostos a oferecer novos empréstimos a devedores insolventes para cobrir os juros não pagos de créditos anteriores. Uma das principais companhias de cartões de crédito da Grã-Bretanha se negou, há pouco tempo, a renovar os cartões dos clientes que pagavam a totalidade de sua dívida cada mês e, portanto, não incorriam em juro punitivo algum.

Para resumir, a “crise do crédito” não foi resultado do fracasso dos bancos. Pelo contrário, foi um resultado completamente previsível, se bem que inesperado, o fruto de seu notável sucesso: sucesso no relativo a transformar a enorme maioria dos homens e mulheres, velhos e jovens, em um exército de devedores. Obtiveram o que queriam conseguir: um exército de devedores eternos, a autoperpetuação da situação de “endividamento”, ao passo que se buscam mais dívidas como única instância realista de economia a partir das dívidas em que já se incorreu.

Ingressar nessa situação ficou mais fácil do que nunca na história da humanidade, ao passo que sair da mesma nunca foi tão difícil. Já se tentou, seduziu e endividou todos aqueles que podiam se converter em devedores, assim como a milhões de outros aos quais não se podia nem devia incitar a pedir empréstimos.

Como em todas as mutações anteriores do capitalismo, também desta vez o Estado assistiu ao estabelecimento de novos terrenos férteis para a exploração capitalista: foi por iniciativa do presidente Clinton que se introduziram nos Estados Unidos as hipotecas subprime patrocinadas pelo governo para oferecer crédito para a compra de casas a pessoas que não tinham meios para reembolsar esses empréstimos, e para transformar assim em devedores setores da população que até o momento haviam sido inacessíveis à exploração mediante o crédito...

Contudo, assim como o desaparecimento das pessoas descalças significa problemas para a indústria do calçado, o desaparecimento das pessoas não endividadas anuncia um desastre para o setor do crédito. A famosa profecia de Rosa Luxemburgo se cumpriu uma vez mais: outra vez o capitalismo esteve perigosamente próximo do suicídio ao conseguir esgotar a reserva de novos territórios virgens para a exploração...

Até agora, a reação à “crise do crédito”, por mais impressionante e até revolucionária que possa parecer, uma vez processada nas manchetes dos meios de comunicação e nas declarações dos políticos, foi “mais do mesmo”, com a vã esperança de que as possibilidades revigoradas de lucro e consumo dessa etapa ainda não se tenham esgotado por completo: uma tentativa de recapitalizar os emprestadores de dinheiro e de fazer que seus devedores voltem a ser dignos de crédito, de modo tal que o negócio de emprestar e tomar emprestado, de se endividar e permanecer nesse estado, possa retornar ao “habitual”.

O Estado de Bem-estar social para os ricos (que, ao contrário de seu homônimo para os pobres, nunca viu questionada a sua racionalidade, e muito menos interrompidas as suas operações) voltou aos salões de exposição após abandonar as dependências de serviço para onde seus escritórios haviam sido transferidos de forma temporária para evitar comparações invejosas.

O que os bancos não podiam obter – por meio de suas habituais táticas de tentação e sedução –, o fez o Estado mediante a aplicação de sua capacidade coercitiva, ao obrigar a população a incorrer de forma coletiva em dívidas de proporções sem precedentes: hipotecando o nível de vida de gerações que ainda não haviam nascido...

Os músculos do Estado, que fazia muito tempo que não eram usados com essas finalidades, voltaram a se flexionar em público, desta vez em prol da continuação do jogo cujos participantes fazem com que esta flexão seja considerada indigna, mas inevitável; um jogo que, curiosamente, não pode suportar que o Estado exercite seus músculos, mas não pode sobreviver sem ele.

Agora, centenas de anos depois que Rosa Luxemburgo tornou pública a sua intuição, sabemos que a força do capitalismo reside em seu incrível talento de buscar e encontrar novas espécies de hospedeiros toda vez que as espécies exploradas anteriormente diminuem de número ou se extinguem e no oportunismo e na velocidade, semelhante aos de um vírus, com as quais se adapta às idiossincrasias das suas novas pastagens. No número de novembro de 2008 do The New York Review of Books (no artigo “A crise e o que fazer a respeito”), o brilhante analista e mestre da arte do marketing George Soros apresentou o itinerário das empresas capitalistas como uma sucessão de “bolhas” que se expandiam para além de sua própria capacidade e extouravam com rapidez uma vez que atingiam o limite de sua resistência.

A “crise do crédito” não marca o fim do capitalismo; apenas o esgotamento de uma de suas sucessivas pastagens... A busca de uma nova relva começará logo, alimentada, assim como no passado, pelo Estado capitalista mediante a mobilização compulsiva de recursos públicos (usando os impostos em vez do poder de sedução, deficitário e temporariamente não operativo, do mercado). Buscar-se-ão novas “terras virgens” e se tentará, de um modo ou de outro, abri-las à exploração até que suas possibilidades de aumentar os lucros de acionistas e as bonificações dos dirigentes fique por sua vez esgotada.

Como sempre (como também aprendemos no século XX a partir de uma longa série de descobrimentos matemáticos desde Henri Poincaré até Edward Lorenz) um mínimo passo em falso pode levar a um precipício e terminar em uma catástrofe. Até minúsculos passos em frente podem desencadear inundações e terminar em dilúvio...

Os anúncios de outro “descobrimento” de uma ilha desconhecida atraem multidões de aventureiros que ultrapassam em muito as dimensões do território virgem, multidões que num abrir e fechar de olhos teriam que voltar correndo às suas embarcações para fugir do iminente desastre, esperando contra toda esperança que as embarcações sigam aí, intactas, protegidas...

A grande questão é em que momento a lista de terras disponíveis para uma “virginização secundária” se esgotará, e as explorações, por mais frenéticas e engenhosas que sejam, deixarão de gerar respiros temporários. Os mercados, que estão dominados pela “mentalidade caçadora” líquida moderna que substituiu a atitude de guarda-florestal pré-moderna e a clássica postura moderna de jardineiro, seguramente não vão se incomodar em colocar essa pergunta, dado que vivem de uma alegre escapada de caça a outra como outra oportunidade para adiar o momento da verdade, não importa se por um momento breve nem a que preço.

Ainda não começamos a pensar com seriedade na sustentabilidade da nossa sociedade movida a crédito e consumo. “A volta à normalidade” prognostica uma volta a vias sempre mais perigosas. A intenção de fazê-lo é alarmante: indica que nem os dirigentes das instituições financeiras, nem os nossos governos, chegaram ao fundo do problema com seus diagnósticos, e muito menos com seus atos.

Parafraseando Héctor Sants, diretor da Autoridade de Serviços Financeiros, que há pouco confessou a existência de “modelos empresariais mal equipados para sobreviver ao estresse (...), algo que lamentamos”, Simon Jenkins, um analista do The Guardian de extraordinária perspicácia, observou que “foi como se um piloto protestasse porque seu avião funciona bem com exceção dos motores”.