sexta-feira, 23 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Como funciona o mercado de capitais
Em um pequeno vilarejo, apareceu um homem anunciando que compraria burros por R$10,00 cada. Como haviam muitos na região, os moradores iniciaram a caçada. Foi aquela euforia.
O homem comprou milhares de burros a R$10,00. Como os aldeões diminuíram o esforço na caça, o homem anunciou que pagaria R$20,00 para cada burro.
O homem comprou milhares de burros a R$10,00. Como os aldeões diminuíram o esforço na caça, o homem anunciou que pagaria R$20,00 para cada burro.
Os aldeões foram novamente à caça, mas logo os burros rarearam e os aldeões desistiram da busca. A oferta foi a R$25,00. A quantidade ficou tão pequena que já não havia mais interesse em caçá-los. O homem então anunciou que compraria cada burro por R$50,00!
Como iria à cidade grande, deixaria seu assistente cuidando da compra dos burros.
Na ausência do homem, seu assistente propôs aos aldeões:
- 'Sabem os burros que o homem comprou? Eu posso revendê-los a vocês a R$30,00 cada. Quando o homem voltar da cidade, vocês vendem a ele pelos R$50,00 que ele oferece, e ganham uma boa bolada'.
Os aldeões pegaram suas economias e pediram dinheiro para familiares e amigos e compraram todos os burros do assistente.
Os dias se passaram, e eles nunca mais viram nem o homem, nem o seu assistente. O que viam eram somente burros por todos os lados, de duas e de quatro patas.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Opinião pública é impedida de saber o teor de notas fiscais apresentadas por deputados estaduais
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Decisão do TJ reabre debate sobre acesso a dados públicos
Do Jornal Zero Hora
Opinião pública é impedida de saber o teor de notas fiscais apresentadas por deputados estaduais
Uma decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça reacendeu o debate sobre o acesso a informações públicas. Por 17 votos a sete, a opinião pública continua sem acesso às notas fiscais apresentadas por deputados estaduais ao receber diárias. Antes de entrar na Justiça, a autora da ação, a RBS TV, aguardou por 10 meses uma resposta da Assembleia. Não obteve retorno.
Associações que representam a imprensa e entidades de defesa da transparência nos órgãos públicos lamentaram a decisão da Corte. O debate começou no próprio Órgão Especial. A maioria do colegiado entendeu que a RBS TV extrapolou o prazo legal para ingressar com a ação. Já os desembargadores Arminio da Rosa e Arno Werlang foram contundentes ao divergir dos 17 colegas que determinaram o resultado.
O julgamento do mandado de segurança solicitado pela RBS TV ocorreu na segunda-feira, 18 meses após a empresa protocolar na Assembleia Legislativa um pedido para acessar as notas fiscais dos deputados. Os documentos ajudariam a subsidiar uma reportagem que pretendia esclarecer como os parlamentares justificam seu direito às diárias pagas pela Assembleia. Para receber meia diária (no valor de R$ 233) ou uma diária inteira (R$ 466), o deputado precisa apresentar uma nota fiscal comprovando que esteve em um município do Interior.
– A Constituição garante o acesso, mas nenhuma lei disciplina esta prerrogativa de maneira rígida. Então, os agentes públicos e o Poder Judiciário acabam optando pela opacidade, e não pela transparência – diz o presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Fernando Rodrigues, ressaltando que a dificuldade no acesso às informações públicas “é mais comum do que se imagina”.
Transparência é prioridade na atual gestão da Assembleia
A decisão do Órgão Especial do TJ saiu na última segunda-feira, baseada na Lei 12.016/2009, que afirma o seguinte: o direito ao mandado de segurança fica extinto 120 dias após o “ato impugnado”. Mas sete desembargadores expressaram outra opinião: não se aplica prazo quando um órgão público se omite.
O advogado Rafael Maffini, que representa a RBS, complementa:
– Fizemos um pedido à Assembleia, que nunca respondeu. Portanto, não há “ato impugnado”. O que existe é justamente a falta de um ato de autoridade.
Atual presidente da Assembleia, Adão Villaverde (PT) vem comandando uma gestão em que a transparência, segundo ele, é tratada como prioridade. Em julho, o site do Legislativo passou a publicar informações como CNPJ e data e número das notas fiscais dos deputados. Porém, os valores continuam ocultos.
– São decisões que dependem da Mesa Diretora da Casa, dos líderes partidários. O parlamento é um órgão colegiado – afirma Villaverde.
O repórter Giovani Grizotti, responsável pela apuração da reportagem para a RBS TV, lembra que, em 2009, deputados estaduais foram flagrados recebendo diárias para dormir na própria casa:
– Nossa ideia é fazer um levantamento maior, verificando como os deputados comprovam as diárias.
O diretor executivo da Transparência Brasil, Claudio Weber Abramo, lembra que é direito de qualquer cidadão ter acesso à informação pública e é dever da instituição pública prestar informação.
– Quem esconde informação, motivo tem. Se a Assembleia está escondendo essa informação, motivo tem.
Associações que representam a imprensa e entidades de defesa da transparência nos órgãos públicos lamentaram a decisão da Corte. O debate começou no próprio Órgão Especial. A maioria do colegiado entendeu que a RBS TV extrapolou o prazo legal para ingressar com a ação. Já os desembargadores Arminio da Rosa e Arno Werlang foram contundentes ao divergir dos 17 colegas que determinaram o resultado.
O julgamento do mandado de segurança solicitado pela RBS TV ocorreu na segunda-feira, 18 meses após a empresa protocolar na Assembleia Legislativa um pedido para acessar as notas fiscais dos deputados. Os documentos ajudariam a subsidiar uma reportagem que pretendia esclarecer como os parlamentares justificam seu direito às diárias pagas pela Assembleia. Para receber meia diária (no valor de R$ 233) ou uma diária inteira (R$ 466), o deputado precisa apresentar uma nota fiscal comprovando que esteve em um município do Interior.
– A Constituição garante o acesso, mas nenhuma lei disciplina esta prerrogativa de maneira rígida. Então, os agentes públicos e o Poder Judiciário acabam optando pela opacidade, e não pela transparência – diz o presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Fernando Rodrigues, ressaltando que a dificuldade no acesso às informações públicas “é mais comum do que se imagina”.
Transparência é prioridade na atual gestão da Assembleia
A decisão do Órgão Especial do TJ saiu na última segunda-feira, baseada na Lei 12.016/2009, que afirma o seguinte: o direito ao mandado de segurança fica extinto 120 dias após o “ato impugnado”. Mas sete desembargadores expressaram outra opinião: não se aplica prazo quando um órgão público se omite.
O advogado Rafael Maffini, que representa a RBS, complementa:
– Fizemos um pedido à Assembleia, que nunca respondeu. Portanto, não há “ato impugnado”. O que existe é justamente a falta de um ato de autoridade.
Atual presidente da Assembleia, Adão Villaverde (PT) vem comandando uma gestão em que a transparência, segundo ele, é tratada como prioridade. Em julho, o site do Legislativo passou a publicar informações como CNPJ e data e número das notas fiscais dos deputados. Porém, os valores continuam ocultos.
– São decisões que dependem da Mesa Diretora da Casa, dos líderes partidários. O parlamento é um órgão colegiado – afirma Villaverde.
O repórter Giovani Grizotti, responsável pela apuração da reportagem para a RBS TV, lembra que, em 2009, deputados estaduais foram flagrados recebendo diárias para dormir na própria casa:
– Nossa ideia é fazer um levantamento maior, verificando como os deputados comprovam as diárias.
O diretor executivo da Transparência Brasil, Claudio Weber Abramo, lembra que é direito de qualquer cidadão ter acesso à informação pública e é dever da instituição pública prestar informação.
– Quem esconde informação, motivo tem. Se a Assembleia está escondendo essa informação, motivo tem.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Falta inventar um spray Mata-Picareta
Falta inventar um spray Mata-Picareta
CHEGOU O MATA-CAPETA!! O spray que tira o diabo do couro!
O Pastor Silas Malafaia lançou no mercado uma invenção que vai revolucionar o mundo: o mata-capeta. Trata-se de um spray que remove o diabo do couro das pessoas. O produto chega ao mercado na próxima semana por um preço em torno de 100 reais. Cada frasco dá para remover o diabo de umas 20 pessoas.
Para o ajudante de pedreiro José Jair Jacob, esta invenção chegou em boa hora. “Toda semana quando vou à Igreja o pastor tira o diabo do meu couro. Bate em mim, me joga no chão, me dá tapas, e agora com esse spray basta me dedetizar que o problema será resolvido”, disse.
A dona de casa Carmem Cotovelo Castro também gostou da invenção e disse que comprará centenas de frascos porque segundo ela, o marido costuma chegar bêbado em casa de madrugada com o diabo no couro.
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sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Moçambique cria mais de cinco mil reservas florestais
Enquanto o Brasil destroi unidades de conservação por medida provisória e os ruralistas, com apoio de políticos trambiqueiros, se unem para fazer o maior estrago e destruir as chances do país de proteger biodiversidade, Moçambique cria mais de 5.000 áreas protegidas e tem intenso programa para o uso sustentável de recursos naturais e recuperação de ecossistemas.
O XV Conselho Coordenador do pelouro, que decorre em Maputo sob o lema «Floresta é Vida, Floresta é Nossa Riqueza, Conservarmo-la!» vai, durante três dias, entre outros objectivos, verificar o grau de cumprimento das decisões saídas do XIV conselho coordenador e fazer o balanço da implementação do Plano Económico Social (PES) 2011, relativo ao primeiro semestre.
No quadro das realizações feitas no primeiro semestre do corrente ano, no plano de gestão das zonas costeiras, iniciou-se a avaliação ambiental estratégica da costa moçambicana, a restauração do mangal degradado em Xai-Xai, província meridional de Gaza, a testagem de técnicas de combate à erosão no distrito de Inhassoro e o estudo da morfodinâmnica das praias de Xai-Xai e Chuiba.
No quadro da gestão das zonas urbanas, o MICOA elaborou 19 planos de uso da terra nos distritos das províncias de Cabo Delgado, Niassa, Nampula (norte), Zambézia e Manica (centro), Inhambane, Gaza e Maputo (sul) e construiu barreiras de contenção da erosão e enchimento de ravinas.
A pesquisa marinha foi outro assunto que mereceu atenção durante o primeiro semestre de 2011, tendo sido realizado o estudo dos invertebrados e ervas marinhas capturadas na zona entre-marés da baía de Pemba. A estação de aquacultura do centro de pesquisa está a fazer o cultivo de bacalhau e cobia e corvina gigante.
O conselho coordenador acontece meses antes da realização da XVII Conferência das Partes da Conservação Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 17) e da sétima Reunião das Partes do Protocolo da Quioto, a ter lugar em finais de Novembro, na cidade sul-africana de Durban.
Moçambique, como o país anfitrião, espera que o encontro constitua mais uma oportunidade de mobilizar os diferentes actores, com vista a alcançar um acordo vinculativo em substituição do Protocolo de Quioto, que expira no mês de Dezembro de 2012.
No encontro, o MICOA ofereceu ao Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM), representado pelo respectivo edil, um total de 90 contentores para a deposição de lixo, que serão colocados na Vila Olímpica, onde estão alojados os atletas e delegados dos X Jogos Africanos.
O Conselho Coordenador do MICOA conta com a participação de directores nacionais e provinciais, representantes de comissões da Assembleia da República (AR), o Parlamento moçambicano, outros Ministérios e convidados.
Da PNN Portuguese News Network
Maputo – A ministra moçambicana para a Coordenação da Acção Ambiental, Alcinda Abreu, destacou hoje, em Maputo, a criação de 5.046 novas florestas comunitárias, no quadro da gestão sustentável dos recursos naturais.
No mesmo contexto o Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA) iniciou também o estudo sobre as técnicas de conservação e tratamento da água no distrito de Tambara, província central de Manica, bem como a demonstrações do uso da moringa como purificador da água para consumo doméstico.O XV Conselho Coordenador do pelouro, que decorre em Maputo sob o lema «Floresta é Vida, Floresta é Nossa Riqueza, Conservarmo-la!» vai, durante três dias, entre outros objectivos, verificar o grau de cumprimento das decisões saídas do XIV conselho coordenador e fazer o balanço da implementação do Plano Económico Social (PES) 2011, relativo ao primeiro semestre.
No quadro das realizações feitas no primeiro semestre do corrente ano, no plano de gestão das zonas costeiras, iniciou-se a avaliação ambiental estratégica da costa moçambicana, a restauração do mangal degradado em Xai-Xai, província meridional de Gaza, a testagem de técnicas de combate à erosão no distrito de Inhassoro e o estudo da morfodinâmnica das praias de Xai-Xai e Chuiba.
No quadro da gestão das zonas urbanas, o MICOA elaborou 19 planos de uso da terra nos distritos das províncias de Cabo Delgado, Niassa, Nampula (norte), Zambézia e Manica (centro), Inhambane, Gaza e Maputo (sul) e construiu barreiras de contenção da erosão e enchimento de ravinas.
A pesquisa marinha foi outro assunto que mereceu atenção durante o primeiro semestre de 2011, tendo sido realizado o estudo dos invertebrados e ervas marinhas capturadas na zona entre-marés da baía de Pemba. A estação de aquacultura do centro de pesquisa está a fazer o cultivo de bacalhau e cobia e corvina gigante.
O conselho coordenador acontece meses antes da realização da XVII Conferência das Partes da Conservação Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 17) e da sétima Reunião das Partes do Protocolo da Quioto, a ter lugar em finais de Novembro, na cidade sul-africana de Durban.
Moçambique, como o país anfitrião, espera que o encontro constitua mais uma oportunidade de mobilizar os diferentes actores, com vista a alcançar um acordo vinculativo em substituição do Protocolo de Quioto, que expira no mês de Dezembro de 2012.
No encontro, o MICOA ofereceu ao Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM), representado pelo respectivo edil, um total de 90 contentores para a deposição de lixo, que serão colocados na Vila Olímpica, onde estão alojados os atletas e delegados dos X Jogos Africanos.
O Conselho Coordenador do MICOA conta com a participação de directores nacionais e provinciais, representantes de comissões da Assembleia da República (AR), o Parlamento moçambicano, outros Ministérios e convidados.
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