Mostrando postagens com marcador destruição. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador destruição. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Porto Alegre está ficando mais cinza e mais triste

Lembro de Porto Alegre ficando verde, na realidade, tenho a impressão que cresci com o verde da cidade, lembro da orla "pelada" do Guaíba, depois as árvores sendo plantadas e crescendo, virando o Parque Marinha do Brasil, lembro do "Parcão" sendo "arrumado" e a briga por causa do moinho holandês, dos embates ruas x árvores. Como seria a Protásio Alves se os engenheiros da prefeitura tivessem ganhado a briga e colocado abaixo as árvores (que ao invés de protegidas estão sendo gradativamente destruidas e servindo de sombra de estacionamento). 

Lembro da Redenção verde de verdade, com muito mais árvores e grama, (lembro dela também com bem menos lixo).

Agora, cada ano que visito Porto Alegre, vejo a cidade mais suja, o centro está imundo, me deprimi ver no que se transformou a Redenção, um monte de árvores moribundas em cima de lama e terra. As touceras de agaves, que formavam grandes redutos de aves, foram colocados abaixo com o argumento que serviam para abrigar "bandidos", para o barnabé é mais fácil derrubar e destruir que oferecer segurança.

Há alguns dias olhei alguns recortes de jornal, mostrando prédios que desapareceram entre a década de 60 e 70. A maioria com estilo neoclássico, alguns de função e engenharia impares, como a antiga oficina de bondes na João Pessoa e a estação ferroviária, de forma triangular, acho que na esquina da Voluntários da Pátria com o que é hoje o viaduto que leva a rodoviária.

O sobrevivente desse massacre foi o mercado, mesmo assim um dos prefeitos queria a todo custo derrubá-lo e colocar um "monumento moderno".  Claro que junto com os prédios, as praças perderam seus nacos,  acho que, em números absolutos, a redenção foi a que mais sofreu.

Parece que  tecnocracia que destruiu a história da cidade nos anos 60 voltou, só que não tendo mais história para destruir, o alvo agora é o "verde". A frase é correta, povo que não conhece sua história está fadado a repeti-la.

PS. acho que o grande trauma dessa gente é que Porto Alegre não tem uma das esculturas de Niemeyer, bonitas por fora e que por dentro não servem para nada. Quando se precisa usa-las, gasta-se mais nos consertos do que se gastou na construção, um rio de dinheiro, bem ao gosto da burrocracia perdulária e destruidora tupiniquim. 

PS 2. Imaginem essa gente administrando Paris, ou Bucareste? Na Grécia já teriam acabado com aquele monte de pedras velhas que chamam de Partenon, depois de muita enrolação e marketing, dariam a área para aquela construtora (cujos donos são testas de ferro da RBS), para que o local pudesse receber uma moderna e luxuosa torre e, na Italia, o Coliseu já teria ido abaixo e virado uma moderna "arena" para a copa.


Do Blog Os Verdes

Triste, por Ney Gastal 

 
 Porto Triste 
O atual prefeito de Porto Alegre, que se diz ligado no assunto "ecologia", parece ter ficado cego. Obcecado pelas eleições do fim do ano, já não liga para a cidade. Enquanto isto, os tecnocratas de plantão afiam e utilizam suas ferramentas.
Guilherme Socias Vilela (que na verdade era interventor) até hoje é lembrado na área ambiental, por Plantar árvores; Ajardinar praças; Criar parques, Arborizar ruas e avenidas, e por aí afora. Além de ter criado a SMAM, com a colaboração de Roberto Eduardo Xavier. Em seu tempo, Porto Alegre foi por vários anos a "cidade mais arborizada do Brasil". 
Hoje está longe disso, e no passo em que vai, corre célere a ocupar o último lugar. Depois dos exageros na "recuperação" da Praça da Alfândega, agora chegou a vez da Praça Otávio Rocha. Os tecnocratas de plantão dizem que "recuperar" uma praça é deixá-la igual a quando era quando foi inaugurada. 
Sugere-se que as próximas praças, quando inauguradas, tenham apenas plantas de plástico. Essas ficam sempre iguais. Não crescem, não mudam, mas também não vivem.
A sombra da Praça Otávio Rocha era um refúgio de pedestres muito utilizado nestes dias de calor. Mas o prefeito não sabe, pois não caminha mais como cidadão comum (como fazia) pelas ruas da cidade. Agora age como "otoridade", e só anda por aí em carro oficial, com ar refrigerado. Não curte mais a maravilha que é a sombra de uma árvore urbana. 
Ele, como Vilela, também não foi propriamente "eleito". Apenas virou prefeito porque Fogaça cometeu o mesmo erro de Tarso (antes dele) e traiu seus eleitores. Fogaça foi eleito com meu voto; me sinto responsável por seu suplente ter assumido.
Não considerei este risco quando depositei meu voto. Ou, pior, ainda acreditava que Fortunatti fosse sério. Ah, se arrependimento matasse... Porto Alegre não merecia isto.
Ney Gastal 
PS: Olhos atentos para a Praça Don Feliciano. Fica perto da Otávio Rocha e tem árvores belíssimas, daquelas que os tecnocratas adoram botar abaixo. Falando nisso, nestas horas onde anda o Ministério Público? 
Imagens: Blog do CEA

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A CORJA agora quer eliminar a representação de entidades ambientalistas e sindicatos no CONAMA

.
Não contentes com mandar de cabo a rabo no des-governo do PT, que se prostituiu para o que há de pior e mais retrógrado no empresariado brasileiro, essa CORJA agora quer eliminar de vez a representação de entidades ambientalistas e sindicatos no CONAMA... não falta mais nada!

HORA DE REAGIR!

JT

EMPRESÁRIOS CONTESTAM PODER DAS ONG's NO MEIO AMBIENTE

O presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli, questionou a limitada participação empresarial no plenário do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Afirmou que, embora o setor de transporte tenha íntima ligação com o meio ambiente, a participação da Confederação Nacional do Transporte (CNT) no Conama é inexpressiva. Disse que, igualmente, a representação empresarial, no todo, é irrelevante, em um conselho que terá grande importância no futuro próximo. Afirmou, em carta: "Há disparidade entre a representação da chamada "sociedade civil" (organizações não-governamentais) e dos sindicatos de trabalhadores em relação aos empresários".

29/09/2010


Mostrou que há apenas oito conselheiros indicados por confederações empresariais - um deles da CNT - o que corresponde a 7,7% de um plenário com 108 representantes. Já os 22 indicados por ONGs e sindicatos de trabalhadores representam, em conjunto, 21,2% do conselho. Manteli chamou atenção para o fato de que a abrangência dos assuntos tratados pelo Conama acaba incidindo em todos os ramos da atividade empresarial. Em recentes declarações, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), acusou o Ministério do Meio Ambiente de estar "completamente dominado pelas ONGs". Afirmou: "É uma distorção, pois o ministério deveria representar o Estado, não ONGs estrangeiras". Rebelo não é deputado do baixo clero: foi presidente da Câmara, ministro da Coordenação Política e líder do Governo Lula na Câmara.
Comentou Wilen Manteli que a CNT representa quatro modais de transporte, com importância para geração de políticas públicas de redução do consumo de combustíveis fósseis e emissão de gás carbônico. Destaca que toda atividade envolve a prestação de um serviço de transporte, sem o que o produto ou serviço não conseguiriam expressividade econômica. E acentuou Manteli: "A atual composição do Conama, bem como seu processo decisório, por maioria de votos unitários, fazem com que o poder executivo conte com 71,7% dos votantes (37,5% do Governo Federal, 25,9% dos governos estaduais e 7,7% dos governos municipais) sendo que os 28,9% restantes são compostos predominantemente por ONGs (21,2% representantes da "sociedade civil"), uma vez que apenas 7,7% dos votos no Conama pertencem à representação empresarial".
Diante disso, a ABTP pleiteia, com apoio da Federação Nacional das Empresas de Navegação (Fenavega) e CNT, revisão do modelo do Conama, de modo que a representação empresarial seja ao menos igualada à representação de sindicatos de trabalhadores e ONGs. Recentemente, foi sancionada a Lei 12.305, que criou a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Trata-se de um tema que deverá mobilizar o meio empresarial e a própria sociedade, nos próximos meses. E Manteli não aceita que ONGs tenham mais poder do que confederações empresariais. O Brasil produz 57 milhões de toneladas de lixo por ano e, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), só 2,4% dos resíduos sólidos urbanos são reciclados, contra quase 50% de alguns países desenvolvidos. O tema interessa a outras confederações, como CNI (indústria), CNC (comércio e serviços) e CNA (agricultura).

domingo, 28 de junho de 2009

A EMBRAPA na mixórdia da "cumpanherada" e dos picaretas

.

O estudo “Alcance Territorial da Legislação Ambiental e Indigenista", elaborado por Evaristo Eduardo Miranda, chefe da Embrapa Monitoramento por Satélite, e que tem sido distribuído pela bancada picareta como argumento para a necessidade de expansão das área agriculturáveis, está sendo questionado.

O questionamento começa dentro da própria Embrapa, o trabalho foi executado com mais dois autores, Daniel de Castro Victoria e Fabio Enrique Torresan, que exigiram a retirada dos seus nomes por não aceitarem as alterações (não serão manipulações?), feitas à revelia por Evaristo Miranda.

O trabalho, que é pessoal, tem recebido o tratamento de documento institucional, sem que tivesse passado pelo crivo de outros especialistas, o que não é normal. O trabalho também não passou pelo crivo ou publicação de nenhuma revista especializada, o que também é estranho, já que é praxe a tentativa de publicação de todos os artigos científicos.

Pelo estudo alardeado pelos picaretas do congresso, as áreas agriculturáveis disponíveis seriam só (só?) 29% do território nacional. Não falam que com tecnologia e algum investimento, esses 29 % poderiam mais que triplicar a produção de grãos. Mas para que investir se podem roubar e desmatar terras públicas????

Parece que o relatório da "Embrapa" foi construído a pedido e tem um viés mais político que científico, precisa urgentemente de uma avaliação séria.

Comentários Politicamente (In)Corretos

  • Quais os 9 dedos do governo e da bancada ruralista estariam por trás? Pelo visto o mordomo segue a escola do bush junior, manipula e frauda até a ciência para atingir os seus planos;
  • Será que a Embrapa, que sempre teve respaldo e respeito científico, vai se prestar a isso?
  • Parece que a cumpanherada e os ruralistas seguem as escola dos criacionistas, inventam uma pseudo ciência para provar o improvável e refutar o concreto;
  • Qual será o novo argumento que será montado para justificar a retaliação do código florestal?
.

E não gosta de ser chamada de bancada picareta

.
A destruição da amazônia pode ser explicada de forma bem simplista, mas bem simplista da seguinte forma: os madeireiros chegam e roubam seletivamente as melhores excencias florestais (castanhas, mognos, etc.). Com a floresta retalhada por estradas, clareiras e caminhos clandestinos, fica um mais seca, bem mais fácil para derrubar e queimar, ai vem o pecuarista ou o grileiro de um modo geral e termina com o resto.

Na região, a maioria dos solos são muito pobres e em poucos anos não "servem" para mais nada, ai os pecuariastas, grileiros e outros bandidos partem para ocupar novas áreas, avançando com o circulo de fogo, que fica com o diâmetro cada vez menor.

Como a terra, via de regra, é roubada, pois é pública, não se investe em produtividade, a produtividade é roubada, só que dessa vez do solo, como sempre o agronegócio não investe nada do bolso, rouba de todos nós, rouba nosso patrimônio natural.

É uma outra forma de aplicar a regra econômica máxina da E$bórnia que o brasil virou, faz-se o investimento público, nesse caso a terra e o solo, e privatiza-se o lucro.

Essa semana no senado, o ruralista flexa ribeiro (PSDB - PA), chorou sobre o preço do gado no Pará, que começa a cair em função das ações do MP contra quem cria e compra gado oriundo de terras públicas e de áreas ilegalmente desmatadas. O senador alega que a maioria dos criadores de gado atua na margem da lei, sendo "impossível" se adequar a legislação (??????!!!!!!!).

A solução que esse membro da bancada picareta do senado propõe não é a adequação legal dos ruralistas criminosos, ele quer que o código florestal seja reformado, para que a lei seja adequada à ilegalidade. Inversão de valores nesse caso é pouco, é mais um exemplo do supra sumo da canalhice que tomou conta da E$bórnia e está arraigada nos 3 poderes.

Quem viver, verá, a bancada picareta está afinadíssima com o discurso do mordomo lulalau, até o final do ano o código florestal vai ser esquartejado.

PS. NÃO COMPRE CARNE CUJA ORIGEM SEJA A REGIÃO NORTE DO BRASIL, A ÚNICA FORMA DE SE EVITAR O RETROCESSO LEGAL É PELO BOLSO DA BANCADA PICAR, DIGO, RURALISTA.

PS linha. Os pecuaristas da região sul e sudestes precisam de uma assessoria melhor de marketing, afinal, melhor marketing que exportar carne de fora da região amazônica....... ops, esqueci que no sul eles cairam no conto da Aracruz e alugaram as terras para plantar eucalipto, que agora tá sem comprador, hehehehe.

.