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terça-feira, 13 de março de 2012

Faça uma ligação contra o código florestal

Em apenas algumas horas, a Câmara dos Deputados pode acelerar uma reforma polêmica do nosso código florestal que provavelmente irá expor vastas extensões de florestas preciosas do Brasil ao desmatamento. Entretanto, uma enorme onda do poder do povo agora poderá atrasar a votação e virar a maré contra o projeto de lei.

O lobby ruralista está pressionando ferozmente para aprovar a lei às pressas. O novo código lhes daria até mesmo anistia pelo seu passado de desmatamento ilegal, incluindo o cancelamento de cerca de 200 milhões de reais em multas, e, ao mesmo tempo, carta branca para realizar a depreciação dos nossos recursos.

Temos apenas algumas horas antes de líderes de partidos importantes se reunirem com a Dilma para decidir se seguirão adiante com a votação essa semana. Vamos garantir que eles escutem um clamor ensurdecedor do povo. Se inundarmos suas linhas telefônicas com dezenas de milhares de ligações, poderemos persuadí-los a colocarem a natureza na frente do lucro a curto prazo e suspenderem a votação.

FAÇA UMA LIGAÇÃO

Ligue para esses números e deixe um comentário ao lado depois que fizer sua ligação:

Henrique Eduardo Lyra Alves
Líder do PMDB na Câmara dos Deputados
Telefone: (0xx61) 3215-5539

Jilmar Augustinho Tatto
Líder do PT na Câmara dos Deputados
Telefone: (0xx61) 3215-5548 ou (0xx61) 3215-9134

Sarney Filho
Líder do Partido Verde na Câmara dos Deputados
Telefone: (0xx61) 3215-5202

Aqui estão algumas sugestões do que falar quando você fizer sua ligação:
  • Estou bastante preocupado com o impacto devastador que o novo Código Florestal pode ter sobre as preciosas florestas do Brasil e peço ao Sr. que tome medidas para impedir ou adiar a votação do Código agendada para essa semana;
  • Qualquer reforma ao Código deve fortalecer a proteção do nosso meio ambiente e beneficiar a agricultura de pequena escala, em vez de grandes empresas do agro-negócio.
  • Também é crucial tomar medidas efetivas de aplicação da lei contra madeireiros ilegais e aumentar a proteção para ativistas de meio ambiente e trabalhadores que sofrem risco de violência e ameaças de morte.
  • Conto com o Sr. para colocar nosso meio ambiente e o futuro do Brasil acima de quaisquer interesses destrutivos de curto prazo, e rejeitar quaisquer tentativas futuras de enfraquecimento da proteção das nossas florestas.
Lembre-se de ser polido -- seremos mais convincentes se formos racionais e gentis. Se você não conseguir falar com ninguém, provavelmente significa que estamos congestionando as linhas telefônicas -- um bom sinal! Continue ligando!

A maioria dos gabinetes de governo funciona das 9:00 às 18:00 -- se não conseguir falar com ninguém, tente novamente no dia seguinte. Após sua ligação, publique um comentário à direita para compartilhar suas experiências com outros membros espalhados pelo país no live chat.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Onde estão os estudos que embasaram o novo código flroestal

Na recente palestra, Alceo Magnanini faz algumas perguntas chaves, uma delas é: onde estão os falados estudos (técnicos), que embasam esse código agrícola que substitui o código florestal? A Katia Abreu (que ficou pior depois da plástica) e a quadrilha ruralista falam muito em bases técnicas, mas nunca mostraram nada.

Até imagino que tenha havido algum tipo de estudo, afinal, a grana e os interesses políticos falam mais alto, mas se teve alguém de renome que vendeu os serviços aos ruralistas, teve vergonha de assumir e assinar.


Para saber mais sobre essa grande figura, leia a entevista dada ao site O Eco em fevereiro de 2005.

terça-feira, 29 de março de 2011

Ajude a defender o atual código florestal brasileiro

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Veja essa interessante animação sobre as propostas de alteração do código florestal brasileiro.

Assine a petição contra as mudanças do códico florestal propostas pelo dePUTAdo aldo rabelo, comunista pró latifundio (só nessa E$bórnia chamada brasil mesmo).

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Potenciais Impactos das Alterações do Código Florestal Brasileiro na Meta Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa

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Todos viram que a proposta de alteração do código florestal foi um jogo de interesses entre o governo e os ruralistas.

Nenhum grande cientista foi chamado para discuti-lo, os ilustres dePUTAdos consideraram apenas os indicados pela bancada picareta, digo ruralista e pela ala "desenvolvimentista" do governo.

Enfim, o relator desse código e testa de ferro dos ruralistas foi o dePUTAdo (que se diz comunista mas defende os interesses dos latifunciários, país interessante esse...), aldo rabelo.

O dePUTAdo criou uma aberração técnica, mas sob medida para os picaretas, digo, ruralistas e para os desenvolvimentistas governamentais. Tanto que poucas vezes se viu o DEM e os PeTralhas, votarem tão parecido.

Todos viram o Frankestein proposto pelo dePUTAdo e aprovado pela câmara que reune todos os dePUTAdos.

Agora o Observatório do Clima publica (disponível no link abaixo), o resultado dos estudos sobre parte dos danos que essa mudança proposta no código florestal podem causar.

Convém observar que esse estudo foi feito por cientistas de verdade e não por indicados políticos.

Acesse o Relatório Técnico  - Potenciais Impactos das Alterações do Código Florestal Brasileiro na Meta Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa - VERSÃO PRELIMINAR PARA DISCUSSÃO - (29/11/2010)

PS. aldo rabelo é o que se pode chamar de um dePUTAdo com P bem grande.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Áreas de proteção ambiental não resistem ao agronegócio.

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Áreas de proteção ambiental não resistem ao agronegócio. Em sete anos, cerrado perdeu o equivalente a 36,8 mil estádios do tamanho do Pacaembu

Vinicius Sassine

Correio Brasiliense 24/05/2010 08:19

Nem os últimos redutos de biodiversidade do cerrado, que já perdeu metade de sua vegetação, resistem aos avanços da produção agropecuária. Um monitoramento por imagens de satélite do desmatamento do bioma, concluído neste ano pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), revela o avanço da devastação por terras indígenas, assentamentos rurais e unidades de conservação sob a responsabilidade da União e dos estados. Em sete anos, essas áreas perderam 7,94 mil km2 de matas nativas, o equivalente a 36,8 mil estádios do tamanho do Pacaembu, em São Paulo. Esse desmatamento representa quase 10% de toda a perda de cerrado entre 2002 e 2008.

Os índices de desmatamento em terras indígenas, assentamentos e unidades de conservação detectados pelo Ibama surpreenderam o Ministério do Meio Ambiente (MMA), que passou a monitorar as perdas de vegetação no cerrado. Antes dos primeiros resultados apresentados pelo instituto, somente a Amazônia era acompanhada pelo MMA, por meio de relatórios periódicos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Em território amazônico, o ministério já havia detectado que os assentamentos rurais — sob responsabilidade do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) — figuravam entre os maiores desmatadores do bioma, situação idêntica à do cerrado. O mais grave, porém, foi a constatação de que unidades de conservação administradas pelos governos federal e estaduais apresentam índices elevados de desmatamento.

“Esses dados são preocupantes”, reconhece o diretor de Conservação da Biodiversidade do MMA, Bráulio Dias. “O monitoramento (do desmatamento do cerrado, feito pelo Ibama) vai permitir uma maior fiscalização. Agora o governo federal tem instrumentos para monitorar e cobrar.” As imagens de satélite mostram uma devastação generalizada em grande parte dos assentamentos rurais, terras indígenas e unidades de conservação.

Somente 6% do bioma cerrado está protegido em parques estaduais e federais e, por isso, os altos índices de desmatamento chamam a atenção do diretor do MMA. As maiores perdas ocorreram em áreas de preservação ambiental (APAs), que são delimitadas por estados ou pela União e que, em princípio, não poderiam ser alteradas. O levantamento (1)do Ibama mostra que esses territórios não estão sendo respeitados.

As maiores perdas ocorreram em unidades de conservação estaduais: foram quase 3,9 mil km2. Depois, os assentamentos rurais foram os maiores desmatadores, com 2,8 mil km2. Unidades de conservação federais e terras indígenas aparecem em seguida.

Desrespeito
A legislação ambiental proíbe qualquer tipo de retirada de vegetação em parques e reservas, mas as imagens de satélite do Ibama evidenciam o desrespeito à lei. Na Floresta Nacional de Brasília, por exemplo, o desmatamento consumiu mais de 9km2, o equivalente a 10% da área da reserva. As APAs do Planalto Central, da Bacia do Rio São Bartolomeu e da Bacia do Rio Descoberto, criadas para preservar o cerrado no Distrito Federal, também estão bastante degradadas. Somente a APA do Planalto Central, que chega ao território goiano, perdeu 61km2.

Grandes parques nacionais perderam matas nativas de cerrado entre 2002 e 2008. É o caso da Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso; da Chapada dos Veadeiros, em Goiás; e da Serra da Canastra, em Minas Gerais. O desmatamento registrado nas reservas foi bem inferior ao detectado em APAs e em reservas extrativistas, mas chama a atenção por causa da afronta à lei e às demarcações feitas pela União.

Nos parques estaduais, a situação é semelhante. Uma das mais importantes reservas de cerrado no país, o Parque do Jalapão, em Tocantins, perdeu quase 3km2 de vegetação em sete anos. A devastação foi mais impiedosa dentro do Parque Estadual do Mirador, no Maranhão, e do Parque Estadual da Serra Dourada, em Goiás. O desmatamento nas duas reservas atingiu uma área de 38km2.

Em quase todos os assentamentos rurais monitorados pelo Ibama foi detectado desmatamento do cerrado. Os menores índices foram registrados nas terras indígenas, mas a situação é grave em Mato Grosso e no Maranhão. Os seis maiores desmatamentos em áreas indígenas aconteceram nos dois estados.


1 - Detalhamento
As tabelas com o detalhamento do desmatamento em cada unidade indígena, assentamento e reserva de mata nativa aparecem discretamente nos anexos do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado), atualizado e divulgado pelo MMA em março. Os dados não foram totalizados, o que não dá a dimensão da devastação em áreas, teoricamente, intocadas. A reportagem do Correio fez o somatório das áreas desmatadas e chegou a quase 8 mil quilômetros quadrados perdidos.

Cerrado é o bioma mais ameaçado

O bioma cerrado está em evidência devido à tragédia ambiental constatada por especialistas. Até 2002, a devastação aferida tinha consumido um total de 890 mil km2. Uma nova análise realizada sobre imagens de satélite produzidas pelo Ibama detectou, entre 2002 e 2008, mais 85 mil km2 de desmatamento — o correspondente a quase 15 áreas equivalentes ao tamanho do Distrito Federal (DF).

O cerrado é o bioma mais ameaçado do país. Um terço da madeira fornecida para a produção de carvão no Brasil, por exemplo, vem desse tipo de vegetação. Além disso, quase dois terços da área desmatada se transformaram em pastagens. “O cerrado ainda resiste na parte norte do país. No centro e no sul, não sobrou muita opção”, afirma o diretor de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Bráulio Dias.

O diretor do MMA, entretanto, diz que o desmatamento dentro de parques sob a responsabilidade do governo federal é pequeno se comparado ao detectado em reservas extrativistas e áreas de preservação ambiental (APAs). “Nas APAs é permitido qualquer uso da terra, desde que haja um zoneamento da área. Em poucos casos esse zoneamento é feito”, diz. “Hoje, uma APA e nada é a mesma coisa.”

A União tem responsabilidade também sobre as unidades de conservação estaduais, onde foram registrados os maiores índices de desmatamento do Cerrado. “Falta ao governo federal exercer mais o seu papel de coordenador e fiscalizador dessas unidades”, reconhece.

Além da retirada de matas nativas dentro das unidades de conservação, é comum o desmatamento no entorno de 10km dos parques e nas chamadas áreas prioritárias, definidas pelo governo para facilitar o desenvolvimento de políticas de preservação. “A ocupação da Amazônia empurra o desmatamento para o cerrado”, ressalta o pesquisador Laerte Guimarães Ferreira, coordenador do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig) da Universidade Federal de Goiás (UFG). (VS)

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Diga não as alterações do código florestal

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O Deputado Homero Pereira (PR-MT) está realizando uma enquete em seu site sobre a alteração do Código Florestal. Por favor, votem para que não se mude o código florestal!

O site é: www.homeropereira.com.br.

Sendo ele um representante dos grandes latifundiários*, seria um bom recado para aqueles que querem dilacerar o nosso Código e "passar a patrola" nas florestas nacionais.

*Homero Pereira (PR-MT)

Deputado Federal, também é presidente da Famato (Federação da Agricultura de Mato Grosso), da Subcomissão de Agroenergia e Meio Ambiente na Câmara, e da Comissão do Endividamento Agrícola da CNA (Confederação Nacional da Agricultura.

ALTERAÇÕES DO CÓDIGO FLORESTAL

DIGA NÃO!