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Como já começou a campanha eleitoral, vou começar a minha.
Representação política implica basicamente em confiança, você acredita que a pessoa que vai ser colocada em uma das funções, seja no executivo ou no legislativo, tenha princípios éticos, pelo menos alguns (isso se você também os tem). O judiciário entra nessa por tabela, pois juízes de cortes mais altas são indicados pelo executivo e validados (deveriam ser aprovados), pelo legislativo, se quem indica não tem ética e quem aprova é pior ainda, quem é que você acha que vai para o judiciário?
Parágrafo primeiro: Ética não é uma variável, relativa ou qualquer outra coisa que esses vendedores de livros de comportamento corporativo pregam. Ética é juízo de valores, é sim ou não, valores pessoais não podem ser relativos ou relativizados.
Parágrafo segundo: Uma vez eu dei aula num curso para oficiais (eles gostam de ser chamados assim), de várias polícias que gostam de brincar de soldado (as PMs), eram de vários lugares do brasil. Lá pelas tantas o assunto ética entrou na roda, gente, eu fiquei abismado com o conceito de ética relativa que a maioria tinha, os outros nem conseguiam definir bem o que era ética de tão relativa que a coisa ficou. De tão relativa que virou a ética (ou anti-ética), teve uma hora que eu achei que falava para advogados e não para policiais, mas isso é outra história.
Voltando gente, ano que vem tem eleição, juizes que você nunca viu na vida aparecem para falar da “importância” do voto (lembrando, juízes indicados por membros do executivo e validados por membros do legislativo que se você trocar por lixo sai ganhando).
Extra oficialmente começa a catilena eleitoral dos “mais chegados”, uma penca de gente pregando o voto útil. Padres, pastores e outras pragas, familiares e “amigos” surgem com um candidato do tipo: “esse é bom”. Quem nunca ouviu isso que dê o primeiro tiro (pois pedra não resolve mais).
Mas tem coisas piores, como a recomendação do votar no "menos pior". Mas a “pior, mas bem mais pior de ruim de todas”, a expressão máxima que mostra toda a cretinice e calhordice do brasileiro, “votar no cara que rouba mas faz”. Essa então dói de verdade, demonstra a falta de vergonha na cara de um monte de gente, entre eleitores e eleitos.
Bom meus 10 fieis leitores (chegou a 10 viu), estamos no fundo do buraco, uma mudança real só com um corte profundo. Uma guerra civil seria a ruptura necessária, somente elas forjam dignidade em povos. Você tem alguma dúvida sobre isso, é só ver o histórico das grandes nações (e são bem poucas), todas tiveram em comum uma guerra civil em seu passado, algumas tiveram várias. O resto fez como o brasil, um golpe aqui outro ali, um acordinho, um acórdão e tudo se resolve, tudo continuou igual para os mais iguais. Mas.... uma guerra civil é coisa para quem tem “cohone” e como poucos são os brasileiros os tem tem, está na hora de pensar em alguma alternativa.
Parágrafo: Na história brasileira, só houve uma guerra civil, era um povo que tinha “cohones”, hoje está mais para..... deixa para lá que se eu terminar a frase vão me processar........
A alternativa será o voto...... é a mais fraquinha eu sei, mas para o populacho e$borniano já é um começo.
Para ser um bom começo, tem que parar de aceitar os chavões citados ai em cima (voto útil, voto no amigo e no indicado pelo amigo, etc.).
Resumindo, tem que parar de votar em candidatos que não prestam, pessoas sem capacidade de entender o que é e para que serve a função para a qual estão concorrendo. Chega de candidatos que tem em seu curriculum, ex-sindicalista, ex-militar, professor de caçambinha do norte, ex-lider estudantil, empresário sabe-se lá do que, pastor evangélico e ouros trastes. Precisamos candidatos que sejam e façam alguma coisa, não os que dizem que foram.
Parágrafo terceiro: Muito cuidado também com os que são alguma coisa, desses devem ser excluídos os que são membros do legislativo e do executivo, coronéis do norte e nordeste, bandidos assumidos, os que são réus em processos, suspeitos em investigações da polícia ou MP e similares. Quando falo em “são”, é no sentido de fazer alguma coisa útil, benéfica e produtiva.
Se não tem quem presta, se não acredita que um deles seja minimamente confiável, se não encontra um que não se enquadre na categoria dos sem ética ou sem processo:
NÃO VOTE!
Além disso, 99,99999999999999999999 % dos políticos que estão exercendo mandatos hoje já mostrou sua verdadeira cara (ou bunda), e para o que veio.
99,99999999999999999999 % vieram para fazer o que sarney disse sobre o que entendia ser a função de presidente do senado, um cargo para que pudesse usar e presidir! Atente para o detalhe “USAR” e depois presidir!!!!!!!!
Saia da sinuca de bico e coloque os políticos no paredão (infelizmente não no sentido literal). Assumindo algumas dessas posições:
CHEGA DE ELEGER IGNORANTES, INÚTEIS E BANDIDOS QUE RESPONDEM PROCESSOS!
Vários sites mostram quem é quem e em qual falcatrua e processo está metido o “seu”candidato.
NÃO REELEJA NINGUÉM, NEM O PARTIDO, QUEM ESTÁ AI JÁ MOSTROU QUE NÃO PRESTA!
Com atos secretos, acordos, falta de vergonha e coragem para assumir posições éticas e votar pensando apenas em nome acordos eleitorais e outras mazelas, você vai confiar nesses trastes?
SE NÃO ACHA QUEM PRESTE, CHEGA DE VOTO ÚTIL, NÃO JOGUE SEU VOTO NA PRIVADA, VOTE EM BRANCO OU ANULE SEU VOTO!
Muitos dos bandidos que estão ai foram eleitos por isso. O voto útil, que se torna inútil e perigoso, acaba voltando contra você.
SE VOTAR, OLHE QUEM SÃO OS SUPLENTES, ELES PODEM ASSOMBRAR VOCÊ AMANHÃ!
O traste que preside a comissão de ética do senado (correção, que deveria ser de ética), é o 2º suplente do Sérgio Cabral (o cara é na realidade o suplente do suplente, sem voto, sem vergonha, sem porra nenhuma, só uma tremenda cara de pau e uma “vontade” de “fazer acordo$” que beneficiem todo$).
CUIDADO PARA NÃO DAR UM CHEQUE EM BRANCO PARA AS QUADRILHA TRAVESTIDAS DE PARTIDOS POLÍTICOS, CUIDADO NOS VOTOS PARA A LEGENDA!
Ao votar na legenda, aceitamos que determinado partido é o melhor, aceitando os candidatos mais votados dentro daquele partido, sem saber o que vem por ai. A realidade que temos é bem mais cinza, partidos e quadrilhas já são palavras usadas para definir as mesmas agremiações. Se você votar, vote e ajude a eleger alguém que você considera acima de qualquer suspeita (se achar um!).
Essas são as únicas preocupações dos políticos que dependem de voto. O resto enquadra-se no grupo que tem suas eleições garantidas, seja pelos currais ou simplesmente pela compra, como é o caso de senadores que se elegem com menos de 200 ou 300 mil votos, ai, só a guerra civil resolve.
Mas.... no futuro quem sabe.
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