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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Na Argentina, moradores se unem contra mineradoras, no brazil, destroem parques nac ionais por elas

Na Argentina, moradores fazem “resistência pacífica” contra exploração de ouro nos Andes

Manifestantes bloqueiam estrada há 22 dias; governo deu concessão a multinacional canadense
Acampados há 22 dias, os moradores de Famatina e Chilecito, cidades localizadas na província de La Rioja, no noroeste da Argentina, se revezam em barracas e dividem o chuveiro e o banheiro que foram montados com uma conexão improvisada de água. Em plena estrada de terra, bloqueiam o acesso ao morro Nevado de Famatina, localizado aos pés da Cordilheira dos Andes.
A medida, dizem os acampados, é uma “resistência pacífica” à assinatura de um convênio entre o governo de La Rioja e a multinacional canadense, e aos inícios das atividades de exploração de ouro e outros metais no morro Famatina.
A passagem somente é liberada para turistas e moradores da região. Funcionários do governo ou da empresa de mineradora Osisko Mining Corporation são barrados. “Esse é um movimento de toda a população. Toda a comunidade nos apóia, o prefeito, o padre, os clubes de futebol, as escolas e moradores”, disse ao Opera Mundi a professora de educação tecnológica Carolina Suffich, que participa do bloqueio.
“A mineração a céu aberto utiliza toneladas de cianureto, dinamites e um milhão de litros de água por dia. Perfuram e quebram glaciares que estão embaixo das pedras e contaminam o lençol freático, nossa fonte de água, porque moramos a apenas 20 quilômetros daqui”, afirmou Carolina.
Com uma altura de 6.250 metros acima do nível do mar, o morro é, há anos, cobiçado por empresas estrangeiras por suas jazidas minerais, o que deu aos moradores das cidades vizinhas à cordilheira experiência na luta pela preservação do patrimônio natural da região. As manifestações contra a atividade mineira chegam a reunir quatro mil pessoas, mais da metade da população de Famatina, de cerca de sete mil habitantes.
Governo mudou de posição
O manifestantes rejeitaram as declarações feitas nesta terça-feira (24/01) pelo governador de La Rioja, Luis Beder Herrera, de que a extração mineira em Famatina não provocará danos ao meio-ambiente. “A contaminação será zero, completamente nula, não tem possibilidade de que se permita nem muita, nem pouca”, garantiu, em uma coletiva de imprensa. Com opiniões pouco constantes no que diz respeito à mineração a céu aberto, Herrera, eleito pelo partido kirchnerista FPV (Frente para a Vitória), se manifestava contra o tipo de extração durante o conflito com a canadense Barrick Gold, quando ocupava o posto de vice-governador da província.
Já governador, o kirchnerista acabou revogando a lei anti-mineração que ele mesmo tinha impulsionado na legislatura provincial e criou uma empresa estatal que é, atualmente, o órgão encarregado de negociar os acordos com as multinacionais do setor. “Não vou ‘mariconear’ com isso [protestos contra a atividade mineira], vou tomar as decisões que nos permitam explorar a mineração e desenvolver a província”, afirmou, em dezembro, no ato de posse de segundo mandato como governador.


Comentário Politicamente (IN)correto

Lá como aqui, dá para notar que a grana e promessas já compraram o governador e os legisladores da província.

Aqui nem precisa, o governo se encarrega diretamente da negociação.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Não esquecidos

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Colaboração da minha amiga L.

Ausências é um projeto fotográfico de Gustavo Germano, fotógrafo argentino radicado na Espanha.

Através de fotos recuperadas de albuns de famíla, ele expõe 17 casos de pessoas que foram presos, assassinados e desapareceram durante o período da repressão militar na Argentina, entre os anos de 1976 e 1983.

As fotos mostram como os "no olvidos", até hoje deixam cicatrizes em suas famílias.

Son imágenes de desaparecidos y sobrevivientes en un mismo lugar, con 30 años de diferencia.
"Partí de una necesidad expresiva personal de ponerle presencia a la ausencia, pero al mismo tiempo de buscar aportar a la memoria", señaló Germano, fotógrafo radicado en España, cuyo hermano Eduardo fue secuestrado a los 18 años, en 1976. "

GUSTAVO GERMANO


Juntas. La típica foto de los años 70 con las chicas en el barrio. Sola. La sobreviviente junto a lo que ahora es una pura ausencia.



Cuatro hermanos. Gustavo,Guillermo, Diego y Eduardo Germano.


Grupo de amigos en 1971. Hoy faltan dos.


Laura con sus padres en 1976.

Ni olvido ni perdon...

Para ver mais, o trabalho complento no site de Gustavo Germano


Comentários Politicamente (In)Corretos


Mais de 30 mil presos, assassinados e desaparecidos durante a ditadura militar argentina.

Não houve esquecimento para as vítimas, nem nem perdão para os criminosos.

No Brasil, os desaparecidos foram esquecidos, os assassinos perdoados e a história foi trocada pelas indenizações milionárias.

Torturadores e assassinos riem impunemente, graças aos covardes que se venderam.