A credibilidade que o pastorauxiliar Geraldo Pereira Nunes, 69 anos, tinha entre fiéis da Assembleia de
Deus, fez com que alguns pais não acreditassem no que seus filhos contavam. Ele é suspeito de,
por meses,ter abusado sexualmente de crianças, de 9 e 10 anos, dentro do templo, enquanto os pais
estavam no culto. Precisou as filmagens do abuso, para que os pais acreditassem nos filhos.
Quando soube que era investigado pela polícia, Geraldo fugiu, mas foi preso na sexta-feira, em
Manaus (AM).
A delegada Maricy Mortágua Santineli, do Núcleo de Proteção à Crianças e Adolescentes Vítimas de
Crimes (Nucria), explicou que a iniciativa da denúncia partiu de uma criança, de 10 anos. Ela tinha
dúvidas se o que o religioso fazia era errado e descobriu que era
crime, ao pesquisar na internet e se informar com outras pessoas. Conversou com outras vítimas e,
como sabiam que seria difícil de seus pais acreditarem no que elas estavam dizendo, decidiram filmar
o abuso,em outubro do ano passado.
Geraldo fugiu pra Manaus.
O plano não deu certo e elas contaram aos pais, mas alguns não acreditaram. Outros conversaram
com o pastor-coordenador da igreja, que colocou câmeras na secretaria da igreja. Duas crianças
foram filmadas sendo abusadas pelo pedófilo e as imagens foram entregues ao Nucria em novembro.
Segundo a polícia, não houve conjunção carnal em nenhuma delas. A delegada Maricy afirmou que as
imagens mostram abusos estarrecedores, que não foram divulgados. A 12.ª Vara de Crimes Contra
Criança e Adolescente decretou a prisão preventiva do suspeito em 13 de janeiro.
Geraldo é de Cuiabá (MT), mas vivia há 16 anos em Curitiba. Quando soube que era investigado, por
uma carta que recebeu do pai de uma das vítimas, fugiu para São Paulo e, de lá, para Manaus, onde já
estaria pregando em outra igreja. Ele foi preso às 11h de sexta-feira na casa de sua irmã. Agora o
Nucria tenta a remoção do pastor para Curitiba, para ser interrogado. Ele foi indiciado por estupro de
vulnerável, crime que dá entre 8 e 15 anos de prisão.
Distração era armadilha perversa
Do Paraná Online
As crianças relataram à polícia que enquanto seus pais participavam do culto, Geraldo convidava os
pequenos para passar o tempo no computador da secretaria. Ele fazia as crianças sentarem em seu
colo e, enquanto se distraíam com os jogos, ou com os doces e dinheiro que ele dava, o homem
passava as mãos pelo corpo e pelos órgãos genitais das crianças.
A polícia tem registro de sete vítimas, um menino e seis meninas, mas não se sabe por quanto tempo
as vítimas eram abusadas. Uma das meninas, por exemplo, há meses chegava em casa com dinheiro
e relatava aos pais que era o pastor que lhe dava os trocados. As crianças estão passando por
acompanhamento psicológico, para evitar traumas e sequelas.
Uma das seis meninas tem hoje 25 anos. Quando ela soube da investigação contra Geraldo, tomou
coragem de ir ao Nucria e contar o que passou, quando tinha entre 10 e 12 anos. O pastor teria
cometido com ela os mesmos abusos que as crianças descreveram.
Num depoimento muito emocionado, segundo a delegada Maricy, a jovem disse nunca ter tido
coragem de relatar os abusos, pois sabia que ninguém ia acreditar nela. Aos 22 anos, ela contou à
família, mas todos reprovaram a história, porque consideravam Geraldo um “homem de Deus”.
Durante esses anos, a jovem passa por tratamento psicológico.
Comentários Politicamente (IN)Corretos
O mundo só vai ser feliz quando o último religioso for enforcado nas tripas do último político.
No brazil, para garantir, poderiamos queimar o que sobrar na gordura do último membro do judiciário.
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